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P.O.V. Sina Deinert:

Acabamos de chegar em casa. O uber que pedimos nos deixou em frente. Nós subimos para nosso apartamento e assim que abri a porta, nós duas suspiramos em sincronia. Nos olhamos e rimos.

— Que saudades de casa — Heyoon falou, enquanto adentrava.

— Confesso que também estava.

Sentir de novo o cheiro da nossa casa, o conforto, poder deitar na cama e no sofá, estar em casa, não tinha preço.

Nós subimos para o nosso quarto e deixamos as malas ali, sem mexer, e nos jogamos na cama. Estávamos exaustas, a viagem foi longa e cansativa – porém, ainda sim, maravilhosa.

— Que tal tomarmos um banho juntas? — ela propôs e eu sorri.

— Vamos.

E então fomos para o banheiro. Heyoon foi ligar o chuveiro, mas a banheira me chamou a atenção. Olhei minha esposa e sorri, ela riu.

— Ali. — Apontei.

— Parece uma criança. — Dei de ombros ouvindo sua risada gostosa.

Deixei a banheira encher. Enquanto isso, eu procurava alguns sais para jogar ali. Quando tudo ficou pronto, Heyoon e eu entramos e passamos bons minutos ali, apenas relaxando, conversando e rindo bastante.

Falamos sobre nosso casamento, como foi tudo lindo, depois sobre a viagem, como foi incrível. Começamos a conversar sobre a mãe de Heyoon e sua gravidez – que já estava no final.

— Quantos meses ela está mesmo? — perguntei.

— Não sei ao certo, mas eu sei que está pra nascer. Eu tô ansiosa. — Sorri brevemente. — Sempre gostei de crianças, agora eu vou ter um irmãozinho!

— Sempre gostou de crianças?

— Sim, sempre pedia um irmão pra minha mãe, mas ela sempre negava.

— Agora você vai ter.

O bebê de Irene é um menininho, com o nome de Nicolas. Heyoon não gostou muito do nome no começo, mas Mark e Irene fizeram questão dele, então minha esposa apenas aceitou.

Lembro-me bem de Irene dizendo "quando for o seu filho, você escolhe" e Heyoon rir, dizendo que iria demorar até lá.

Bom, nunca conversamos mesmo sobre o assunto filhos. E eu não acho que esteja na hora ainda, então não vou puxar ele por agora.

Na verdade, eu não sei se tinha jeito com criança. Nunca cuidei de uma e nunca tive uma muito próxima. Era provável que nem segurar eu sabia. Mas nunca comentei nada sobre.

Depois de mais alguns minutos, nós saímos e fomos nos trocar. Resolvemos pedir uma pizza para o jantar, já que nenhuma estava disposta a cozinhar e muito menos sair de casa.

Nós comemos, arrumamos a cozinha e fomos para a sala, onde ficamos vendo séries. 

Heyoon estava sentada entre minhas pernas, encostada em meu peito e eu a abraçando. Ela fazia um carinho em meu braço enquanto mantinha a atenção completamente presa na TV.

Fomos deitar era tarde, quase 2 da manhã, e acabamos por dormir rápido.

Acordei no outro dia com o celular de Heyoon tocando. Abri os olhos lentamente, sem nem pensar em atender, mas encontrei a mulher ainda com os olhos fechados.

— Amor, atende aí — murmurou e eu ri.

Me estiquei pegando o aparelho e vi que era sua mãe. Avisei, mas ela insistiu para que eu atendesse, então eu fiz.

Solução - Siyoon |Segunda Temporada|Onde histórias criam vida. Descubra agora