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P.O.V. Heyoon Jeong:

Sina e eu estamos na cama, quase dormindo. As duas caindo de sono, mas nenhuma realmente cede. Ela estava fazendo carinhos em minha barriga, enquanto conversava com nosso filho, e eu assistia ao filme que se passava na televisão.

— Amor — chamou, baixo —, qual será o nome do nosso neném??

— Tem algum nome em mente?? — Iniciei um carinho em seus cabelos.

— Gosto de Davi.

— Hum — pensei —, é um nome bonito mesmo. Pensei em Rael, mas meu primo chama Rael.

— Eu acho Rael lindo. Ravi também.

— Não gosto. — Neguei com a cabeça. — Davi é mais bonito.

Ela desencostou de mim, sentou-se certo e pegou o celular. Abriu o Google e pesquisou nomes masculinos. Ri brevemente, mas achei fofo a empolgação.

— Miguel — neguei —, Arthur, Gael...

— Gael é lindo! — Ela assentiu.

— Heitor — neguei de novo —, Noah, já tem o Noah — nós rimos —, Gabriel...

— Gabriel é muito brasileiro — ela gargalhou —, e é nome de moleque atentado.

— Verdade. — Olhou para o celular. — Benício.

— Também é muito bonito. Tô entrando numa dúvida cruel. — Ela riu baixo.

— Bernardo.

— Lindo!! — exclamei. — Amor, para. — Ela gargalhou. — Eu estou ficando confusa.

— Pelos nomes que estão aparecendo aqui, só esses me chamaram a atenção. — Largou o celular. — E aí?

— Temos: Davi, Gael, Benício e Bernardo.

— E como vamos decidir? — perguntou e eu ri.

— Não sei. Não precisamos decidir agora — deitei certo —, vamos dormir. Eu estou morrendo de sono para pensar nisso agora. — Desliguei a TV.

Na verdade, devemos escolher logo, eu já estou quase no 9° mês.

— Tá bom, meu amor.

Depois do ritual dela, onde fala "boa noite" para o bebê, fala que o ama e beija minha barriga, ela me beijou, me deu boa noite e então deitamos juntas. Eu dormi em minutos.

...

Acordei de madrugada. Levantei e fui até o banheiro. Eu estava sentindo algumas dores suspeitas – contração – e sentia algo estranho. Talvez fosse pressentimento ou...

Arregalei os olhos ao ver um líquido escorrer pelas minhas pernas.

Ah, então era isso.

P.O.V. Sina Deinert:

— Amor — a voz alta de Heyoon me acordou —, amor. — Abri meus olhos. — Minha bolsa estourou. — Arregalei os olhos, agora.

— O quê? — Pulei da cama em segundos e vi ela rir.

Suas mãos seguraram meus braços e ela me olhou.

— Preste atenção — pediu e eu assenti. — Quero que você pegue a bolsa da maternidade que preparei, os documentos e pegue aquela manta vermelha dele. — Assenti, tentando ir, mas ela me segurou. — Troca de roupa primeiro, vida. Depois faça o que pedi. E fica tranquila, sem pressa.

— Sem pressa? Sua bolsa estourou! — Ela riu do meu desespero.

— Você é desesperada demais. — Me soltou e foi para o closet.

Solução - Siyoon |Segunda Temporada|Onde histórias criam vida. Descubra agora