Solução - Siyoon |Segunda Temporada|

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P.O.V. Heyoon Jeong:

Sina e eu estamos a caminho da clínica para fazer o ultrassom e também a sexagem fetal. Hoje saberemos, finalmente, o sexo do nosso bebê. Estamos muito ansiosas e está nítido nosso nervosismo – mesmo que não tenhamos uma preferência.

Combinamos que, assim que saíssemos daqui, iríamos direto para uma loja e começamos as compras da criança.

Chegando na clínica já fomos mandadas entrar. Cumprimentamos a doutora, que sorria simpática. Deitei-me à maca quando a mulher mandou e Sina ficou ao meu lado, segurando minha mão, como sempre.

...

O tempo maior foi, eu ouvindo ordens médicas para não ir para o trabalho mais, não fazer esforço, não parar de seguir o cardápio que ela fez, não passar estresse; e mais vários "nãos".

Sina estava ouvindo tudinho e sabia que ela prestava atenção, pois iria cobrar tudo. Não me deixaria fazer nada e seria mais protetora do que já é. E eu teria que ter muita paciência com isso, porque era provável que ela não me deixasse nem lavar uma louça.

Agora estamos no carro. Eu com o resultado em mãos e minha esposa me olhando ansiosa.

— Abre logo, amor — pediu e eu ri.

Devagar, eu abri. Sina me olhava com expectativa. Devagar, eu passei o olho, procurando o resultado. Sina ainda me olhava do mesmo jeito.

Sorri largo e olhei para ela.

— É um menino — falei, sorrindo.

Sua primeira reação foi me abraçar como dava. Eu ri, sabendo que ela faria o mesmo se fosse menina. Sabia que Sina não tinha preferência e eu estava feliz por isso.

Por algum motivo, eu adorava isso.

A beijei. Eu estava tão feliz. A ficha que teríamos um filho caía devagar, todos os dias um pouquinho.

Depois de Sina e eu discutirmos sobre isso e ela me contar que não tinha 100% a vontade de ter uma criança, a minha esperança sumiu. Eu me senti triste por muito tempo. Tive medo de não conseguir ter um filho, e não porque ela não quisesse, apenas por não ser algo que queríamos na mesma intensidade.

Mas, hoje em dia, está claro como essa mulher deseja ser mãe. Como ela realmente se emociona e sente vontade. Está óbvio que Sina Deinert – Jeong – será a melhor mãe desse mundo.

— Eu te amo!! — falei sincera. — Como nunca amei ninguém. Você é o grande amor da minha vida, a pessoa que eu vou passar todos os anos da minha vida, e eu sou eternamente grata por você.

— Eu amo você, meu amor. — Me beijou. — E eu prometo que estamos realizando um sonho, meu e seu. — Fiz um carinho em seu queixo. — Nosso sonho. Compartilhamos ele. Eu te prometo.

Sorri. Finalmente eu soube que, sim, era nosso sonho ser mãe, e não apenas meu.

A beijei pela última vez e então fomos para nosso próximo destino: shopping. Onde teria todas as lojas que precisamos.

...

Ficamos o dia inteiro lá. Foram horas e horas. Comprando coisas, vendo algumas e surtando com todas. Compramos tudo o que precisamos.

Pensamos várias vezes em fazer um chá de bebê, mas desistimos. Não queremos que nossos amigos e familiares tornassem isso público demais, postando em redes sociais e tal. Queremos que isso seja mais privado, que nosso filho seja apenas nosso filho, e não um bebê na internet ou que tratam ele como uma celebridade.

Em casa, eu me deitei um pouco para descansar, enquanto Sina tomava seu banho. Logo depois eu também fui.

— Amor, vamos jantar fora? — Ela apareceu no quarto quando eu estava penteando meus cabelos.