capítulo 2

53 9 21
                                    

Na hora do almoço todos foram apresentados a Lourenço, o jovem de 24 anos era alto, tinha cabelos pretos e olhos castanhos, sua pele era bronzeada e seu sorriso era encantador.

- Prazer em conhecer vocês! - O jovem falou assim que se sentou a mesa e ambos apenas o cumprimentaram com um aceno.

- Ore pela refeição, meu amor. - disse Josefina ao esposo.

- Senhor, nosso Deus e Pai - ele inicia - agradecemos ao SENHOR pela tua bondade e misericórdia, Pai abençoa o nosso alimento e esta viagem, fique conosco. Em Nome de Jesus, Amém! - Assim eles iniciam a refeição, enquanto conversam sobre trivialidades.

Após a refeição, os casais presentes seguem para descansar um pouco em suas cabines assim como Luana. Já Anabela vai até o convés para descansar um pouco e também praticar com seu violino vislumbrando aquela imensidão azul.

Lourenço estava na cabine quando ouviu o som suave do violino a tocar. Era um som belíssimo e sem dúvidas não seria nada mal passar aqueles dias ouvido aquele belíssimo som. Só não sabia quem estava a tocar, mas no momento, isso não era importante.

Depois de praticar um pouco Anabela foi para o quarto, descansar. As horas seguiram e a viagem corria muito bem. Os demais homens arrumavam algumas coisas no barco e as mulheres cuidavam de seus afazeres. A noite ambos se reunião para orar e para a leitura da Palavra.

Anabela descobriu que Lourenço tinha uma bela voz, assim como também descobriu que ele e o primo Eduardo já eram bons amigos.

- Anabela, - o pastor Bruno a chama - poderia louvar encerrando o culto desta noite?

- Eu? - Anabela perguntou com seus olhos cor de mel levemente arregalados. Ela tinha uma voz linda, mas era bastante tímida.

- Sim, Bela. - Eduardo disse - Eu toco violino e o Lourenço pode nos acompanhar com o violão. - ele sorriu a encorajando e concordou sentindo as bochechas queimarem.

- Vamos louvar um dos meus hinos favoritos da harpa. - ela disse olhando para Luana que sorria - Número 141. - dito isso os irmãos presentes abriram suas harpas para acompanhar a jovem.

Anabela olhando para Edu, fechou os olhos e começou a entoar o louvor.

- Aonde guiar-me meu Senhor, eu seguirei, por Seu amor; É Sua mão que me conduz, Por mim ferida sobre a cruz.

- Guia-me sempre, meu Senhor, Guia meus passos, Salvador; Tu me compraste sobre a cruz; Rege-me em tudo, meu Jesus. - todos cantaram com ela.

Ao findar do louvor, o missionário Cássio ora e os tripulantes para os seus aposentados. Para que Lourenço pudesse descansar um pouco, seu pai assume a posição de capitão, enquanto este vai dormir um pouco.

Faltavam 3 dias para que eles chegassem a ilha Bela e apesar de não ser um percurso longo, era bastante cansativo em alguns momentos, isso quando não tinha mudança no mar, ou quando tempestades surgiam.

Mas os nossos amigos eram bastante experimentes. Visto que Cássio era filho de um dos capitães mais honrados do Porto e ensinou tudo ao filho Lourenço.
Josefina não era leiga no assunto, pois amava ouvir seu marido divagar sobre suas viagens ao lado do pai e também quando ele descobria algo novo, ela amava ver aqueles olhinhos pretos brilhando de contentamento e via isso também no filho. Sem dúvidas eles eram uma família feliz, graças as bençãos que o SENHOR havia derramado sobre eles.

Mais um capítulo pra vocês! ❤️

Me contem o que estão achando até agora e quais as expectativas de vocês para está viagem?

Que Deus os abençoe! E não esqueçam de deixarem suas estrelinhas e comentários ❤️

A Ilha de Malta Onde histórias criam vida. Descubra agora