Capítulo 14 - Os Fundadores PT.2

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O trio já tinha perdido a noção do tempo, já estavam andando no meio do nada por vários minutos, talvez? não sentiam frio e nem fome, ansiavam por respostas, especialmente a garota que se preocupava com seus irmãos, o plano era que somente ela viria aqui e só sairia depois de achar o que procurava, mas como teve o plano frustrado pelos gêmeos serem agarrados pelo livro, sua única opção era continuar para terminar aquilo o mais rápido possível.

Sua expressão não mudava por nada, séria e seus olhos agitados buscando algum sinal no meio daquela neblina, a tensão só aumentava, cada minuto ali corria diferente, começou a sentir seu peito apertar e sua respiração ficar ofegante, suas pernas estavam em modo automático, a mente inquieta gritava para algo aparecer novamente, sem se dar conta, os gêmeos a puxam para a realidade novamente.

- Você tá bem? – Fred encarava a menina – Esta gelada.

- O que tem pequena? Vamos parar um pouco – George sentava no chão puxando-a.

- Não era para vocês terem vindo, isso é minha culpa, eu devia ter os tirado da sala, eu só ia sair daqui quando soubesse de algo, pode levar dias, semana, meses, não sei, desde o sonho do trem eu sinto que a qualquer momento posso perder vocês, agora tem um lunático atacando alunos e provavelmente quando sairmos daqui deverá ter outra vítima, sabiam que a Hermione é nascida de não bruxos? Isso faz dela um alvo, se ela for pega? Eu não sei o que fazer, eu preciso achar nem que seja uma pista de onde fica essa câmara, é a única forma de eu parar isso e não – Merlin falava tão rápido que o ar começou a faltar de seus pulmões.

- Ei, ei... calma, a gente já se meteu em muita confusão, não é Fred? – Olhando para o irmão e o mesmo concordando – Não importa se vai demorar aqui, a gente vai ficar com você – abraçando a menina.

Aos poucos a garota voltava ao normal, pedi para que ela soubesse lidar bem com a situação era a mesma coisa que jogar álcool em um fogo acesso. Finalmente a neblina se dispersava e uma nova memória aparecia, um casebre no meio de uma floresta, um grupo de bruxos com vestes antigas de cavaleiros corriam em direção da mesma, Merlin vinha logo atrás, sua aparência já era mais madura, seu cabelo era curto, sua face tinha marcas do tempo, suas vestes já indicavam que ele fazia aquilo um bom tempo, mas a imponência que ele trazia era a mesma.

- Quero que três de vocês garantam que ninguém irá fugir, conjurem a proteção, o resto venha comigo! Salazar vem! – Gritando para o amigo.

- Tenha calma Merlin, não sou mais tão novo assim. – Logo surgia um senhor que aparentava ter seus 50 anos, careca, de vestes que remetiam a realeza, trabalhada em tons de verde e preto, sua pele permanecia da mesma forma fantasmagórica, seus olhos sem brilho.

Todos se posicionavam a redor do casebre, uma redoma de magia foi feita em torno dela, Merlin e Salazar se aproximaram, esperaram um pouco e logo uma voz era ouvida de dentro da mesma, alguém saía.

- Boa tarde Merlin – Fazendo uma revêrencia – Ah, olá Salazar, quanto tempo.

- Poupe-me de sua falsidade Mudrock, já sabemos que é você que está por trás do berçário de **********.

- O que ele falou? – Sussurrando ao mesmo tempo o trio.

- Vamos Salazar, você sabe muito bem o potencial dessas criaturas, podíamos criar um mundo de bruxos legítimos – O velho sorria abertamente – Apenas sangues puros!

- Já chega – Merlin fez crescer correntes em volta do corpo do velho o imobilizando.

O restante dos bruxos entrara na casa e revistaram tudo nela, destruíam o que parecia ser ovos, Merlin tinha um sorriso radiante, não podendo dizer o mesmo de Salazar que olhava tudo com certo desprezo. O céu rapidamente escureceu e todos desapareciam como fumaça, Salazar parecia procurar algo na casa destruída, até achar um ovo que estava intacto, Merlin olhava aquilo de longe sem que seu amigo percebesse sua presença.

Eclipse - Neville Longbottom e Alyssa MerlinOnde histórias criam vida. Descubra agora