Capítulo 37 - Bartô Crouch

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Morg piava alto para Merlin, usando seu cachecol, escalou o telhado da escola atrás de Sirius. Assim como foi dito por Dumbledore, o homem se encontrava na torre mais alta ao norte, desnorteado pelo ataque de mais cedo, encostava-se na parede, seu semblante se iluminou ao ver a garota a sua frente – Se afaste – Ergueu sua varinha e estourou o cadeado.

Ajudando-o a se levantar, viu que o mesmo estava ferido, passou seus dedos sob os ferimentos e os fechava – Eles já devem estar chegando – Recebendo um olhar confuso.

Ambos ficaram em completo silêncio até Merlin tomar coragem – Durante esse tempo todo, você se arriscou só para matar o Peter? Como sabia que ele estava vivo?

Sirius se encostou na garota, podia ver como estava nervosa – Durante esses anos todos eu vivi remoendo algo que nunca fiz, até o ministro visitar Azkaban e me dar o jornal, foi então que vi no ombro do seu amigo ruivo.

- Perebas, o Ron o levou para a viagem no Egito.

- Exato, eu não queria acreditar, mas vê que faltava exatamente um dedo, o mesmo tipo de rato... Não tive dúvidas, só precisei bolar um plano para sair, tem ideia de como fiz isso? – Instigou.

Mordendo seus lábios, Merlin parou para pensar um pouco, analisou Sirius da cabeças aos pés, olhou para os dementadores ao longe – Parou de comer, se transformou no Pre... em animago e passou pelas grades, como os dementadores não sabem definir a alma de um animal, conseguiu sair de lá... Então veio nadando até a costa?

Sorrindo para a garota, segurou seu rosto com delicadeza – Como eu desejava que alguém fosse minimamente inteligente como você quando tudo isso aconteceu, chegou à conclusão em apenas ver os fatos..., mas na época já estávamos em guerra – Suspirou tristemente – Por mais que eu esteja feliz em ver meu afilhado e saber que está bem, não tenho como provar minha inocência, Peter fugiu.

- Não fugiu não – Ganhando um olhar suspeito de Sirius – Eu consigo provar sua inocência... – O som de uma ave se tornava alto demais para ignorar, Harry e Hermione chegavam montados no hipogrifo – Bicuço! - Ambos desceram do animal que logo se afagou em Sn.

- Precisa ir, daqui a pouco os dementadores irão vim acabar com que sobrou de você – Disse Harry – Use o Bicuço para fugir.

- Obrigado pela parte que me toca – Brincou – Harry, venha aqui.

Levou o moreno até um canto, Hermione foi até Sn se encolhia – Como está?

- Bem... Foi muita coisa acontecendo em pouco tempo, só com um pouco de fome e enjoo.

Hermione sorriu e a abraçou – Que beijão hein, não imaginava que o Neville ia ter essa coragem.

- Mione! – Envergonhada, sorriu mordendo os lábios – Então foi você na estufa?

- Sim, Harry queria ver o que estava fazendo, achou que teria algo envolvendo o Bicuço ou o Sirius, como fui na frente pude ver, tive que empurrar os vasos para evitar... sabe?

Assentindo, ouviu Sirius se despedindo de Harry – Agora devo ir, prometo voltar quando tudo estiver resolvido Harry – Lançou um olhar esperançoso ao garoto que comprimia seus lábios – Obrigado – Subiu em Bicuço, antes que a ave desse seu impulso, sentiu uma mão segurar sua calça.

Os olhos marejados e a ponta do nariz vermelha, tinha a voz embargada – Para onde você vai?

- Qualquer lugar que eu possa me esconder por enquanto... Sn... Eu ainda sou um fugitivo, entendo como possa estar se sentindo, mas por agora é arriscado demais.

- Eu posso provar que não foi você!

Nessa hora, o barulho vindo das escadas e os dementadores se aproximando alertaram a todos, sem perder tempo a garota pulou nas frente de Sirius – Eu vou voltar, avise a Neville! – Deu um tapa em Bicuço que alçou voo.

Eclipse - Neville Longbottom e Alyssa MerlinOnde histórias criam vida. Descubra agora