entre a Itália e o México.

familia Rossi

Pov.Christian

— o que aconteceu?— Beatriz apareceu questionando junto com Alejandro eu não queria falar sobre isso.

— rebeldia adolescente esse garoto ainda vai me enlouquecer.

— você é muito rígido com ele. — disse Alejandro se metendo onde não foi chamado como sempre.

— Alejandro o modo como educo meu sobrinho não lhe desrespeito.

Ele por fim se calou e Beatriz se silenciou como se concordasse com ele.

— ele precisa aprender a se proteger mas acima de tudo me deve respeito eu sou tio dele.

Alejandro revirou os olhos e me olhou de um modo diferente como se desaprovasse o modo como falei.

— o fato de você ser da família dele não lhe dá o direito de exigir respeito, você melhor do que ninguém deveria saber que o verdadeiro respeito deve ser conquistado com atitudes, você ser ou não da família não dá o direito de falar como bem entender. — desviei o olhar e isso fez com que Alejandro continuasse a me dar bronca como se eu fosse uma criança. — se estiver disposto a falar o que pensa para ele deve estar disposto a ouvir o lado dele, você não troca nem duas palavras com o garoto sobre algo que ele goste você só pergunta sobre notas e treinamento ele não é um robô!

— eu sei disso.

— não, não sabe, porque se soubesse trataria ele melhor,ele já perdeu os pais você é a única família dele tenha um pouco de empatia ele é só uma criança.

— eu também era só uma criança! — me alevantei irritado minha cabeça doía com os flashs daquela noite.— mas eu sobrevivi eu cresci e aprendi sobre minhas responsabilidades tá na hora dele também aprender!

— ele não é uma extensão sua, Christian! Ele não está passando pelo que você passou ele precisa brincar, ser criança enquanto pode, deixe que ele aprenda com os próprios erros, você o sobrecarrega demais!

— você não pode falar nada Alejandro,você não sabe cuidar de uma criança!

— realmente eu não sei mas pelo que eu vejo você também não sabe, está fazendo seu sobrinho crescer cheio de traumas você não vê?!

Aquilo foi demais para mim eu fui para outro quarto e me tranquei lá.

Me sentei na cama e escondi o rosto nas mãos enquanto revivia todas aquelas lembranças da noite em que perdi meu irmão mais velho, Giovanni.

Giovanni e eu desde muito novos éramos inseparáveis tínhamos uma diferença enorme de nossas idades.
Quando eu tinha a idade de matteo meu irmão já tinha começado uma família com sua esposa, assim que sai do exército Giovanni quis comemorar e convenceu nossos pais a deixar ele me levar em uma viagem só nós quatro.

Eles nunca foram tão afetivos então não foi difícil convencê-los. Giovanni estava tão feliz naquele dia ele queria saber sobre tudo cada mínimo detalhe para sentir como se estivesse lá comigo e assim podermos conuno futuro como se os dois estivessem juntos no exército.

Conheci matteo pessoalmente naquela viagem, antes eu só via fotos. Ele era uma criança muito fofa sorria o tempo todo.

Meu irmão e minha cunhada revezavam para dirigir o carro toda vez que para vamos para abastecer eles trocavam e enquanto Giovanni dirigia matteo e eu brincávamos atrás do banco dele.

Todos estávamos Sempre fazendo palhaçada para ouvir matteo rir,as risadinhas de bebê dele fazia todos nós rirmos.

Assim que chegamos no local onde ficaríamos hospedados um amigo de Giovanni que morava numa casa na praia nos convidou para uma festa de aniversário.