domingo em família

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CHRISTIAN

Assim que senti a luz da janela no meu rosto comecei a despertar e apertei mais o corpo a minha frente, foi quando comecei a notar que aquela não era Bea,sua cintura possuía uma bela curva pois seus quadris eram largos e sua cintura fina ela também era uma mulher esbelta.

Abri meus olhos aos poucos ao sentir uma movimentação e alguém segurar a minha cintura, quando aquela mão grande tocou meu corpo eu sabia de quem se tratava e meu estômago se tornou gelo.

Eu mantive minha calma por fora e abri meus olhos dando de cara com Alejandro ali dormindo.

Me afastei bruscamente pelo espanto do quão perto nossos rostos estavam e ele acordou assustado procurando alguma ameaça a sua volta ainda grogre de sono.

— onde Bea está??

Ele me olhou preocupado e eu também me preocupei imaginando as milhares de possibilidades, alguém podia ter levado ela sem que nós tivéssemos acordado,estávamos cansados esse seria o momento perfeito para eles atacarem.

Me alevantei de pressa junto com Alejandro que me jogou uma arma e uma munição que ele carregava em sua mala eu peguei a arma no ar e a carreguei assim que coloquei minhas mãos nela. Armas carregadas era hora de procurar Bea.

Saimos do quarto com nossas armas prontos para um massacre quando ouvimos vozes e ao seguirmos elas encontramos Bea e um grupo enorme de mulheres na cozinha que se assustaram com as armas.

Abaixamos nossas armas assim que percebemos que estava tudo bem e nos aproximamos.

Beatriz, obviamente não parecia nada contente e nos repreendeu em inglês já que era a única língua que entendamos perfeitamente.

— Vocês enlouqueceram?! Tem crianças aqui,crianças pequenas, vocês não podem andar pela casa armados!

Ficamos em silêncio, depois de termos visto Beatriz igual um furacão quando descobriu a traição de seu noivo nós achamos melhor não retruca-la.

Logo a mãe de Bea apareceu com uma bacia cheia de batatas inglesas e falou com Beatriz, algumas coisas eu entendia outras não.

Beatriz se acalmou e se virou para nós parecendo menos irritada,dei um passo a frente e peguei sua mão me desculpando pelo ocorrido.

— me desculpe Beatriz.— Ela suspirou e sorriu. — tá tudo bem, tenho certeza que sua intenção era boa,de vocês dois.

— estávamos achando que você tinha sido levada. — disse Alejandro se desculpando tambem.

Ela sorriu e então nos abraçou.

— vocês dois são uns fofos, obrigada por se preocuparem com minha segurança. — ela se afasta e nos olha séria. — mas de agora em diante sem andarem armados por aí ok?

— ok,prometemos.

Ela sorriu aliviada e então todas as mulheres começaram a conversar juntas e era difícil de entender quando todas falavam rápido e olhando para nós.

Beatriz.

Minhas irmãs e cunhada começaram um interrogatório com os meninos, eles não pareciam estar entendendo, Alejandro parecia entender melhor do que Christian.

entre a Itália e o México.Onde histórias criam vida. Descubra agora