primeiro sequestro

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Minha farsa de estar desmaiada não funcionou muito tempo eles me viram acordada e me bateram, e então me deram de novo um sonífero.

Quando acordei novamente eu estava amordaçada e amarrada em um quarto escuro com uma única lâmpada que era bem fraca e piscava o tempo inteiro ameaçando se apagar.

Eu estava com muito medo mas por sorte meu celular continuava onde o deixei.
Eu podia senti-lo escondido dentro das minhas calças jeans que por sinal, agora estavam bem sujas.

Eu estava com medo e tentei procurar qualquer coisa que pudesse ser útil, não achei nada. Isso foi frustante e desesperador.

Eu ouvia vozes do outro lado da porta. Quando tentei me soltar a porta se abriu revelando um homem moreno de terno ele tinha olhos azuis e me olhou de cima a baixo e depois para o homem ao lado que era o homem que tinha me sequestrado.

— é isso? Quer me dar uma mulher como pagamento?

— ah,veja bem senhor ela será como um objeto penhorado o senhor ficará com ela e quando eu tiver o dinheiro faremos a troca,veja ela é bem atraente o senhor se divertira muito com ela.

— me dê um bom motivo para não estourar seus miolos aqui e agora.

Eles falavam em inglês e por conta do nervosismo não entendi muito bem mas o sotaque do homem de terno me dava a impressão que ele não era daqui. Quando ele me olhou eu arregalei os olhos e desviei o olhar.

Quando o homem que me sequestrou iria falar, o homem de terno fez um simples jeito de silêncio e ele se Calou. O moreno se aproximou de mim e então tirou uma faca debaixo do blazer preto e cortou minha mordaça a jogando longe e me olhando nos olhos enquanto perguntava calmamente.

— qual seu nome?

Olhei para o homem atrás dele e ele me encarava com raiva como se quisesse me matar assim que o homem saísse.

O moreno então segurou meu queixo e me fez olhar para ele.

— estou falando com você,olhe para mim. — ele olhou minhas roupas e então me olhos nos olhos de novo. — você entende minha língua?

Estava incerta se deveria dizer que sim ou dizer que não.

Pensei que a melhor opção seria não irrita-lo e confirmei com a cabeça ele soltou um leve sorriso e repetiu a pergunta devagar para mim inclinando a cabeça para o lado.

— então, qual o seu nome?

Desta vez respondi com o pouco de inglês que me veio a memória no momento.

— meu nome é Beatriz Souza.

— Beatriz... — ele repetiu meu nome como se gostasse do som e então continuou.— Um belo nome, quantos anos tem, Beatriz?

— 27.

— de onde é?

— Brasil.

— oh, Brasil... — ele se virou para trás e olhou o meu sequestrador o homem ficou mais branco que papel e então o homem moreno se alevanta e a faca caiu se sua cintura antes que ele visse coloquei ela  embaixo meu pé,os dois saíram e o meu sequestrador fechou a porta e as vozes abafadas deles pareciam conversar eu puxei aquela faca para perto de mim e consegui pegar ela, minhas mãos estavam amarradas para trás em uma pilastra de madeira peguei a faca e virei a parte que achei ser a afiada pelo cabo e virei para a corda começando a roçar a corta no fio da faca e assim a parti consegui a corda e me libertar mas ainda tinha um problema, os homens ainda conversavam na sala ao lado eu não tinha tempo e tudo que eu tinha era a faca do homem de terno.

entre a Itália e o México.Onde histórias criam vida. Descubra agora