Capítulo 47- Corvus oculum corvi non eruit

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Tradução: um corvo não arranca o olho de outro corvo.

Tradução: um corvo não arranca o olho de outro corvo

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Arte feita por: Beatriz Araújo ( SansApocaliptica )

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— Théo!!— o grito rasgou a garganta de Daniel.

O carro capotou na pista e caiu da ponte diante de seus olhos como se não fosse nada. Como uma folha solitária rodando em uma tempestade. 

Daniel saiu do carro e correu até a ponte. Seu corpo caiu de joelhos e ele permaneceu um longo tempo olhando para o asfalto.

Théo não estava injetando o soro há um bom tempo. 

Ele quis pagar por aquele risco.

Mas Daniel não o deixaria… ele não podia deixar…

Daniel tirou o terno e pulou da ponte do Satre direto na água.

Daniel tirou o terno e pulou da ponte do Satre direto na água

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Azul...

Aquele não era o lugar dela.

A menina olhou para cima e para os lados. Tudo parecia azulado, como um oceano de sonhos. Flashs de momentos tomaram conta da sua mente. O carro, a estrada, a luz que tomou conta de tudo, e então, o mar.

Azul caiu de joelhos e cuspiu água. Ela estava... morrendo?

Você precisa voltar!— Sinan se agachou ao lado dela e a segurou com firmeza pelos ombros. A voz dele parecia um eco dentro de um sonho.

Ficar morta por muito tempo podia trazer grandes consequências à ela... inclusive, não conseguir voltar.

Sinan segurou o rosto de Azul nas mãos com carinho e preocupação.

Esse lugar não é pra você.

Azul segurou a mão de Sinan. Seus dedos finos e pequenos se agarraram na carne dele. Sinan sempre ficava impressionado com o quanto podia sentir ela.

Vem comigo— Azul pediu.

Az...

— Por favor...

Espectro da Meia-Noite/ Legado Das Sombras- Livro IOnde histórias criam vida. Descubra agora