Severus sente suas mãos geladas, seu coração batia tão forte que poderia jurar que logo iria sair pela sua boca. Era como se o mundo tivesse congelado.
- Porque eu te amo!
Finalmente dissera o que guardara a tantos e tantos anos. Não acreditava naquilo tanto quanto Narcissa. Ele realmente estava dizendo que a ama? Em alto e bom som? Não apenas em sua mente?
Narcissa permanecia boquiaberta, não acreditava que Severus estava se declarando a ela, de verdade.
- Severus! - Susurra seu nome, mas o professor a encara, desta vez, seus olhos lacrimejavam
- Faça piadas, Narcissa! Pode dizer o que quiser, não me importa mais, sabe por quê? - Espanta com o ouvira, Seveus se aproximava a curtos passos, mas Narcissa não se recuava - Porque esta é a mais pura verdade, Narcissa! Eu te amo, eu te amo mais que tudo, eu sempre te amei, desde a época da escola quando aquele idiota do seu ex marido me impedia de me aproximar de você. E eu, burro que sou, não conseguia enfrenta-lo. Eu te amo desde a primeira vez que te vi. Eu te amo até hoje. Desde quando me levanto e penso que logo irei vê-la, até o momento que iria dormir, esperando você voltar para seu quarto. Quer saber por que te ajudei, Narcissa? Porque não suportaria a ideia de perder o único e eterno amor da minha vida. Não conseguiria viver sabendo que você não está aqui e eu poderia ter feito algo. Eu te ajudei porque sei o quanto ama seu filho e o quer ao seu lado, porque ele é sua maior felicidade, Narcissa. E você é a minha felicidade. Eu te amo e te quero, e prefiro você me odiando do que não sabendo da minha existência.
Narcissa não conseguia dizer uma se quer palavra. Seu coração pulava, seu queixo permanecia caído e lágrimas se formavam em seus olhos. Assim como Severus, que não conseguia conter mais suas emoções.
- Boa noite, Narcissa! - Severus se vira para ir embora
- Eu te odeio, Severus!
- O que? - Ele se vira para ela em confusão, aguardava uma resposta
- É exatamente isso que você ouviu - Narcissa se apoxima do professor às pressas, bufando - Eu odeio você, Severus, eu odeio você por nunca ter dito essas coisas antes...
Sem deixar Severus responder, Narcissa puxa seu pescoço e cola seus lábios nos dele.
O mundo de Severus parecia passar tão devagar, não acreditava no que estava acontecendo.
Severus entorna uma de suas mãos aos cabelos de Narcissa, enquanto a outra vaga pela sua cintura. O beijo era lento e terno, como se estivessem se conhecendo.
Ela afasta seus lábios e encarava o professor, que estava estático.
- O que? - Trás Severus para sua realidade
- Eu esperei...tantos anos por isso! - Seus olhos vagam pelo rosto de Narcissa, admirando no que via, iluminada pela luz da lua - Foram tantos anos sonhando em como seria...como seria te beijar - Depositava pequenos beijos pelo rosto da professora, que sorriso pra cada palavra - Como seria ter você aos meus braços...
- Agora você tem!
- Você é tão...
- Cala a boca e me beija, Severus!
- Para sempre, Narcissa!
Severus puxa Narcissa mais próximo de si, colando cada vez mais seus corpos. Em um beijo que se tornara um pouco mais desesperado e sedento por mais.
Não tinham certeza de quando, mas quando perceberam, estavam na porta do quarto de Severus. Abriram aos cuidado para ter certeza que ninguém estava por perto para vê-los. Severus lançara um feitiço silenciador pelo quarto antes de se virar para Narcissa.
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Antithesis - Snacissa
FanfictionNarcissa Black, professora de defesa contra arte das trevas. Severus Snape, mestre das poções. Desde a adolescência, alunos de Hogwarts, Narcissa e Severus já tinham suas intrigas, toda semana não era surpresa vê-los na detenção por alguma tramanha...