Perdoem a demora 💔 essa semana será cheia de capítulos prometo!!
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KIM JONGIN
Minha chefe confeiteira falava no telefone sobre um problema em certa entrega.
— Não tem problema, diga que sairá de graça para ele. — Um estrondo seguido de choro no andar de cima. Largo o aparelho em qualquer lugar correndo para alcançar o quarto do meu pequeno, podia ouvir seu choro de longe.
A porta já está aberta e o babá lá dentro.
— Deus, Jimin. — Me aproximo e vejo que Do conversa com ele, só vejo sangue na boca do meu filho.
— Está tudo bem Ji, não está sozinho. — Ele abraça o outro com seus olhinhos vidrados em mim, inicio um carinho em seus cabelos para que se acalme.
Não é a primeira vez que Jimin cai da cama, colocávamos um segundo colchão para evitar qualquer arranhão, quando percebemos que ele não tombava mais tiramos o apoio felpudo.
— Minha boca papai. — Sua mãozinha passou no sangue, o enfermeiro retira Jimin de seu colo e começa a analisar a fonte daquele sangue.
— Cortou um pouquinho, não precisa de sutura. — Os olhos de Do passam rápido por mim. — Tem kit de primeiros socorros?
— Vou pegar!
Corro até a cozinha retornando para o quarto com o kit em mãos. Do conversa com Jimin enquanto pega gaze e pressiona nos lábios do pequeno, que reclama de dor no início.
— Acho até que deixou de ser um bebê. — O enfermeiro fala recebendo uma carranca como resposta.
— Nem chorei muito.
— Não mesmo, muito forte Ji. — A última gaze sai com pouquíssimos resíduos de sangue. — Amanhã trago um remédio para sarar mais rápido.
Do se afasta de Jimin e ele vem até o meu colo, estou abaixado a sua altura.
— Dormiu demais foi?
O pequeno não responde, sinto o peso da sua cabeça no meu ombro e me sento.
Faço carinho nas costas dele até que seu coração pare de bater forte e ele relaxe, o meu colo sempre tranquiliza Jimin.
Quando ele nasceu era tão magrinho, tão pequeno que tinha medo de machucá-lo em um simples toque. Com o tempo fui aprendendo que ele não é de massinha ou açúcar, é normal que crianças chorem e apareçam com um corte aqui ou ali.
A gravidez de Krystal não foi planejada, Jimin foi concebido no auge da carreira dela de modelo o que gerou muito estresse para nós dois. Peguei a mulher no flagra por duas vezes tentando de desfazer da barriga que crescia, por pouco não tirou a vida do nosso pequeno nos primeiros meses. Sempre fiz de tudo, quando digo tudo é realmente tudo para fazê-la feliz, até hoje finjo não ter opinião sobre muitos assuntos para que uma terceira guerra mundial não se instaure em casa. Tínhamos meses de relacionamento quando Jimin aconteceu, havia terminado a faculdade de gastronomia e não tinha reserva alguma para uma emergência como essa, pedi ajuda aos meus pais na época que fizeram o que podiam para nos auxiliar. Moramos na casa deles por exatos seis meses e meio já que Krystal brigava com a minha mãe todos os dias, coisa que me machucava muito já que a mais velha só tentava ampara-lá durante o período turbulento que passamos. Vi a modelo insultar minha mãe o que me fez subir o sangue, a vontade era colocá-la para fora e nunca mais olhar em sua cara pelo que fez com quem eu amo. Mas por Jimin decidi jogar para debaixo do tapete esse jeito narcisista dela e arrumei outro emprego para conseguir pagar um lugar para ficarmos.
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Procura-se babá | kaisoo
FanfictionSabe aquela definição de família perfeita? Os Kim Jung se enquadram perfeitamente nesse estereótipo. Kim Jongin, um pai amoroso e dedicado que daria a vida pelo filho, chef pâtissier com cafeterias em seu nome e fila todos os dias na porta, para co...