Conexão Rio 667

Capítulo 11

Luli Narrando,

Eu acordei já era de madrugada sentindo meu corpo arder e doer em determinadas partes, virei pro lado e me esbarrei nele de fato o que fizemos foi intenso e marcante a prova e meu corpo cheio de chupões, eu tomei um banho gelado por mais que foi prazeroso e intenso eu não poderia me dar ao luxo de me apaixonar em uma missão eu sabia muito bem como era a dor de se sentir traído assim, eu senti na pele a dor os riscos o medo e com isso eu tenho meus traumas e minhas cicatrizes, não posso estender essa relação e muito menos deixar que ele se apaixone isso seria inadmissível.

Eu sai do banho e ele estava sentado na cama com um bico nos lábios e de olhos fechados nem de longe olhando assim falaria que é um grande procurado, eu balancei a cabeça negando e fui vestir uma calcinha e um blusão não pretendia sair então enrolei a toalha no cabelo e desci para fazer café, eu apenas tomava um café puro e amargo de manhã mas ainda sim fiz um suco e coloquei pão de queijo para assar, e não demorou para ele descer com os cabelos molhados e sem camisa é não era só o meu corpo que estava marcado, eu estava sentada e ele veio sentando no meu colo com uma perna de cada lado abraçando meu pescoço e me dando um beijo na testa.

Castro: Bom dia, você dormiu bem?

Sim, e você?

Castro: Dormi tranquilo, a muito tempo não conseguia dormi uma noite inteira assim.

Porque não conseguia dormi.

Castro: Minha história é longa e não é legal de contar.

Tenho tempo.

Castro: Sinto que quer saber da minha vida.

Você começou, apenas fiquei curiosa, mas se não quiser não fala ué. - Fui tirar ele do meu colo, mas ele não quis sair e começou a falar da sua vida em partes eu já sabia de algo, mas não era nada perto do que ele estava me falando agora, mas eu não poderia me abalar tinha uma missão a cumprir e eu não poderia parar agora, romance entre nós nunca daria certo e fora que sou mais velha e de uma profissão totalmente oposta, jamais teríamos chance.