𝟯𝗥𝗗 𝗘𝗬𝗘 | Seo Changbin, um dos Cyborgs mais resistentes da Matrix finalmente vê uma oportunidade de fugir, acabando assim por encontrar Christopher, um simples punk que cheira a maconha e estranhamente sabe demais.
❝ Ah! Lembre-se de não passa...
ᝰ Obra de consumo +18 por seu conteúdo maduro, os capítulos possui cenas de vivências reais incluindo violências, portanto peço que tomem cuidado ao consumi-la por seus diversos gatilhos e se atentem a seus limites.
Caso se identifique com a vivência de algum personagem da obra, sendo você maior de dezesseis anos ou não, peço encarecidamente que busque por ajuda profissional.
⌇☆ gothvnuz
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ꓤOꓷⱯꓤꓤⱯN 𝗣𝗢𝗩'𝗦 ♻️
❝ Sem saber quem sou eu Que não acredito na sorte Que vivo brincando com o azar Nunca conheci nenhum Deus Mas tem dias que eu quero rezar Confesso que às vezes acho Que já é hora de ir Qual o sentido da vida, não tenho saída, preciso dormir
Tome mais remédios pra não se atirar de um prédio Use camisinha, beba coca cola Te ensinam que a vida não é mais que uma corrida E eu não quero entrar na competição Se não tem saída o importante é que eu siga as batidas do meu coração Não o que diz a televisão. ❞
Changbin andava em círculos, em seu ombro estava Neve, que ainda filhote costumava adormecer nos ombros do Cyborg, o que prevaleceu ao decorrer de seu crescimento. Na mente, vozes falavam; Seus olhos, pupilas dilatadas; Corpo, balançando para lá e para cá; A voz? Rouca. Cantarolando e cantarolando, pequenos cânticos.
De tronco nu, sentiu Chris, quente e aconchegante, lhe envolvendo em seus braços finos, tão finos quanto o baseado entre os dedos tatuados, o aroma se misturava pelo ar e na mente, finalmente a paz. Os cânticos já não estavam nos lábios do moreno, agora ecoando baixo pela sala. Seu corpo deixou de andar em circulos, para se deixar levar livremente. Costumava dizer..
ㅡ Oh.. darling, darling.
Os dedos de lata passeavam pelo rosto macio, o respirar suave atingia seu pescoço e o corpo se ajeijava entre o seu em movimentos suaves, o tirando para dançar.
ㅡ Bem, está? ㅡ Se embolava com o idioma, passeando os dedos agora pelas madeixas embaraçadas. Não obteve de fato uma resposta, ficando minutos e minutos com o silêncio barulhento da casa. Era difícil compreender o que Christopher havia visto de mais belo em seu moreno, poderia ser de seu corpo, mas não foi. Poderia então ser de seu rosto, mas definitivamente não foi.
Chris se sentiu encantado pela alma alheia, costumavam dizer que Changbin era como a cor verde, calmo e indescritível. Em tantos momentos, em tantas carícias, se viu perdido entre o cyborg. Neve já não estava pelo cômodo e seu baseado queimara sem ser tragado, os lábios ligeiros beijavam da pele bonita e com eles já tinha do corpo por cima de si, lhe acariciando. Namoravam com os olhos, entre sorrisos e selares, o casal se mantinha em um abraço quente, aconchegante. Rodavam, rodavam e rodavam, uma melodia conhecida se fazia no local, calma e lenta. A voz bonita do homem coberto por lataria adentrava os ouvidos de Chris, que tinha dos olhos fechados, mais uma vez perdido no mundo alheio.
