ꗃ. 𝗦𝗜𝗫 : World Princess Part II

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ᝰ Obra de consumo +18 por seu conteúdo maduro, os capítulos possui cenas de vivências reais incluindo violências, portanto peço que tomem cuidado ao consumi-la por seus diversos gatilhos e se atentem a seus limites.

Caso se identifique com a vivência de algum personagem da obra, sendo você maior de dezesseis anos ou não, peço encarecidamente que busque por ajuda profissional.

⌇☆ gothvnuz

ꓤOꓷⱯꓤꓤⱯN 𝗣𝗢𝗩'𝗦 ♻️

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❝ Mas eu posso ver algo mais
Do que as coisas que você tenta pegar
Agora, quem cometeu um erro?
Não chore
É meu, é meu.❞

Tambores soavam alto pelos ares, as ruas estavam fechadas pela população de Helly. As pessoas ali só queriam uma coisa: Igualdade. Hiallys está entre os países que mais mata pretos, trans e deficiêntes, no mundo atual. O atual presidente fecha seus olhos para o que de fato acontece, mas sua população, não.
O grupo de pessoas que faziam uma performance estava completo, se moviam com delicadeza e brutalidade, seus gritos estridentes e atuação remetia a realidade da população Hiallysa.

As letras de músicas eram conscientes e realistas, as vozes doces como mel eram doloridas feito tiro. A voz tremula de alguns indicava suas dores e perdas, estavam abertos à sentir aquele momento. Aquilo possui nome : Manifesto das Rosas.

Quem são rosas?
Por quê fazem essa movimentação?

Chris mantinha seu corpo semi-nu manchado por um vermelho sangue, seus cabelos estavam bagunçados e sua maquiagem borrada. O jovem performava com pesar, deixava todo o seu ódio e desespero se esvair por sua dança, seus braços e corpo moviam-se com lentidão e brutalidade, a dor em seu olhar.

Jisung e Minho eram nuas e seus corpos caídos sobre o chão duro, as pessoas de seu grupo chutavam-nas com força, outros lhes apertavam os pescoços, ali remetiam a situação mais comum pelas ruas de ambas cidades do país, pessoas trans diariamente mortas. Todos aqueles que assistiam e participavam do manifesto Rosas eram o lixo humano, escória da sociedade, suas almas clamavam por justiça e alguém teria que atende-las. A policia jurava por um Deus, que o amor estava escorrendo por suas armas, diariamente matando pretos em cada esquina, cada beco.

Changbin assistia o protesto com brilho nos olhos, nostálgico. Via Christopher dançar e não sabia o motivo. O Seo possuia apenas uma lembrança de seu passado, a polícia matando seu bebe, mesmo que não se lembrasse de como tivera aquela criança ou qual o nome, essa memória caminhava contigo à sessenta e seis anos e ele se mantinha neutro a ela.

ᰍ ̱  ׂ 𝟑𝐑𝐃 ♻️ EYE  ۪ ׁ ⊹ chanchangOnde histórias criam vida. Descubra agora