Capítulo 09

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Oi gente, antes de vocês começaram a ler, quero dar um aviso de que esse capítulo pode conter gatilho e palavras ofensivas. Se vocês acharem que eu fui descuidada em algum momento, por favor avisem. Não sou uma escritora profissional, e estou em processo de aprendizagem, então aceito críticas construtivas.

Espero que gostem, e me desculpem pelos erros ortográficos.

Boa leitura!

***

Aemond cantarolava enquanto vestia as roupas que a Serva tinha escolhido para ele. Eram todas verdes, nada diferente do costume. Ele odiava vestir qualquer coisa que fosse verde, não ficava bem nele. Mas sua mãe gostava.

Ele também não estava nem um pouco confortável de ir jantar com o avô. Sempre ocorriam brigas desnecessárias e sempre o deixava aflito ver como sua mãe tratava Aegon perto de Otto.

Saiu do quarto cantarolando uma música baixinho. Sor Erryk o seguia a cada passo que dava.

Ele estava tão feliz, a memória de voar em Syrax ainda fresca em sua mente. Tinha sido maravilhoso, ele esperava que Rhaenyra o chamasse mais vezes até ele conseguir seu próprio dragão. Não quis se deixar entristecer pelo pensamento de que talvez nunca teria um.

Sor Erryk abriu a porta da sala de jantar, e Aemond sentiu um arrepio descendo por sua espinha. Seu avô e sua mãe já estavam sentados, assim como sua irmã Helaena. Os únicos que faltavam era ele e Aegon.

- Obrigado, Sor Erryk.

- Nada, meu príncipe. - O Cavaleiro disse antes de fechar as portas.

Aemond se sentiu imediatamente sufocado com os olhares voltados para si. Ele se aproximou de sua mãe e deixou um beijo na bochecha dela. Ela sorriu com o gesto.

- Desculpe pela demora, mãe. - Aemond falou.

- Não há nada com que se preocupar, querido. - Alicent o tranquilizou.

- Eles precisam honrar com seus compromissos, Alicent. Está os deixando muito confortável. Irá amolece-los e quando chegar a hora estarão incompetentes.

- É a primeira vez que Aemond chega atrasado, meu pai. Tenho certeza que isso não irá acontecer mais. - O rosto de Alicent formou uma carranca notável.

- Não vai acontecer mais. - Aemond prometeu enquanto encarava o prato vazio.

- Aemond, onde está Aegon? - Otto perguntou. Quando o menino abriu a boca, a porta fora aberta e Aegon passou por ela. - Aí está você. A mãe de vocês deve estar fazendo um péssimo trabalho, se não conseguem nem mesmo chegar no horário marcado.

Alicent olhou para o próprio prato.

- Perdoe-me pelo atraso, avô. Eu estava me limpando já que depois do voo tive que ir direto para aula, e por isso ainda estava cheirando a dragão como Nyra gosta de dizer. - Aegon se sentou, não sentindo os olhares direcionados de seu avô e sua mãe.

- Nyra? Desde quando há essa proximidade com a Princesa Rhaenyra? - Otto mexeu a taça de vinho.

- Desde quando... ela é a minha irmã? - Aegon ergueu uma das sobrancelhas, e engoliu em seco com os olhares.

- Meia-irmã, Aegon. E se você acha que ela o considera como irmão? Está sendo patético. - Otto riu, uma risada amargurada. - Ela roubou seu direito como primogênito!

- Ela é a primogênita. - Aegon rebateu.

Otto bateu a taça com força na mesa, quebrando-a. Helaena pulou em sua cadeira, até mesmo Aemond ficará assustado. Alicent fechou os olhos.

The Black QueenOnde histórias criam vida. Descubra agora