The Black Queen

Capítulo 30

Último capítulo, mas se acalmem porque daqui a pouco posto o epílogo.

E depois disso tirarei dois dias de férias para mim kkkkk, e postarei a sinopse aqui mesmo da fanfic daemyra, então não se preocupem porque irei avisar quando a fanfic sair.

Me desculpem por qualquer erro.

Boa leitura!

***

Rhaenyra pousou com Syrax nos portões da Fortaleza Vermelha, ignorando os gritos das pessoas ao redor. Ela desceu das costas de Syrax, e alguns Lordes que estavam ali, se ajoelharam. Sor Erryk caminhou em sua direção e se ajoelhou.

- Majestade.

- Sor Erryk, levante-se. - O Guarda se levantou. - Temos traidores para queimar.

Ele concordou com um aceno de cabeça, e a seguiu. Mantos dourados abriram as grandes portas, e eles seguiram pelos corredores.

Pararam em frente as portas que davam para trono, para o auruto anunciar.

- Rainha Rhaenyra da Casa Targaryen, primeira de seu nome. Rainha dos Ândalos e dos Roinares e dos Primeiros Homens. Senhora dos Sete Reinos e Protetora do Reino.

Rhaenyra não se importou que seu vestido estivesse sujo de fuligem por causa do fogo de dragão. Quando os mantos dourados abriram a grande porta, ela entrou, com postura digna de uma rainha. Ela olhou para o Trono, e viu seus irmãos a esperando na escadaria. E do outro lado, estavam os traidores ajoelhados, inclusive Alicent.

Ela se permitiu sorrir, um sorriso confiante e que causou temor em muitos Lordes.

Aquele dia ficaria registrado, com o fim de um reinado, e o começo de outro, a Casa Targaryen se mantendo forte. Ela subiu os degraus, e seus irmãos se ajoelharam.

Com a coroa de seu pai já em sua cabeça, ela subiu ao trono. Ela sentou, e Aegon se levantou, ele tirou a coroa de Aegon Conquistador de sua cabeça, e a levantou no alto se ajoelhando.

- Eu, Príncipe Aegon Targaryen me ajoelho a Rainha Rhaenyra.

Rhaenyra sorriu, e ao longe ela avistou Daemon e Aelor entrando. Eles se aproximaram e se ajoelharam, os lordes começaram a se ajoelhar também.

- Podem levantar. - Rhaenyra ordenou. Ela olhou para Alicent com um olhar significativo. Ela olhou para as portas da frente quando o auruto anunciou:

- Princesa Rhaenys Targaryen e o Príncipe Jacaerys Velaryon, e o Príncipe Lucerys Velaryon, Lorde de Driftmark, e os príncipes Jaehaera e Jaehaerys e Lady Sara.

O coração de Rhaenyra gelou. Ela olhou para seus filhos que tinham um olhar desolado no rosto. Ela não precisava de muito para saber que Lorde Corlys havia morrido. Rhaenys apesar de ter perdido o marido, seguia firme, sua postura imponente e seus olhos inexpressivos.

Rhaenys acenou com a cabeça.

- Como meu primeiro decreto, eu nomeio a Princesa Rhaenys como minha mão, e o príncipe Daemon como Comandante da Patrulha. - Rhaenyra sorriu, e olhou para onde todos os traidores estavam ajoelhados. - E aos traidores, eu os sentencio a morte.

Rhaenyra com uma mão acaricou o tufo prateado de cabelo de Daella, sua bebê recém-nascida, procurando conforto. Ela olhou para onde o corpo de seu pai estava na pira e suspirou. Olhou para sua família, para seu marido que segurava as gêmeas no colo, enquanto Viserys e Aegon estavam em pé ao seu lado. Luke e Rhaena estavam de mãos dadas, e Aemond estava do lado de Luke, a uma distância segura.

Helaena deixava algumas lágrimas escaparem de seus olhos, e Jace tentava reconforta-lá enquanto segurava Naerys com o outro braço.

Joffrey e Daeron estavam perto de Daemon, que apesar da expressão inexpressiva, Rhaenyra sabia que ele estava sofrendo, afinal era seu irmão.

Aegon e Sara estavam um pouco mais afastados. Rhaenys estava ao lado de Baela.

Rhaenyra deu um passo a frente, e Syrax seguiu o seu movimento. Ela respirou profundamente, e deixou algumas lágrimas escaparem.

- Dracarys, Syrax.

O fogo atingiu o corpo na pira, queimando. Rhaenyra olhou para a bebê em seu colo que dormia profundamente, e se virou.

Ela olhou para Alicent ajoelhada aos pés do trono, pensou que quando chegasse a hora, ela sentiria pena, ou qualquer outro sentimento, mas a verdade era que não sentia absolutamente nada pela a mulher
que havia sido sua melhor amiga um dia.

- Como um ato da minha bondade, por você ser mãe dos meus irmãos, eu, ao invés de lhe matar por traição, estarei te exilando para Vila Velha, e retirando seus títulos ou qualquer um que você venha a ter novamente. - Rhaenyra olhou para Lyonel Hightower antes de desviar para Alicent. - Estará sob os cuidados de Lyonel e sua esposa. Poderá transitar para onde quiser desde que seja somente em Vila Velha, e não acho que eu preciso dar um aviso caso cometa traição novamente.

- Não, Majestade. - Alicent olhava para os joelhos no chão.

- Bom, se é só isso, levem-a. - Ela olhou para Sor Erryk. - Traga os outros.

Otto Hightower, Criston Cole, Jaime e Tyland Lannister, e Lorde Baratheon foram postos ao pé do trono.

- A vocês, traidores, eu os sentencio a morte.

- Minha Rainha, por favor. - Lorde Borros pediu.

- Por que eu ouviria seu pedido, Meu Lorde? Quando você não ouviu o meu. - Rhaenyra mandou um olhar para Daemon e desviou para Criston e Otto. - Adoraria matar vocês eu mesma, mas não quero me sujar com o sangue sujo de vocês. Daemon, por favor.

Não fora preciso outro pedido, Daemon arrancou a cabeça de Lorde Borros primeiro, logo depois a dos outros, deixando Criston e Otto para serem queimados pelo fogo de Caraxes. Larys Strong havia sido entregue à Alyssa Strong, ela mesma cuidaria de seu irmão e sua sentença.

Rhaenyra olhou para o crânio de Balerion, o peso da coroa e da profecia parecia afundar em seus ombros. Ela suspirou, mas se ajeitou quando ouviu passos firmes e calmos em sua direção. Ela se virou na direção de Jace.

- Me chamou mãe?

- Sim querido, precisava falar com você. - Ela olhou novamente para o crânio do dragão. - Por causa de nossos dragões, muitos acham que estamos mais perto dos deuses do que os outros. Eles tem a falsa ideia de que controlamos os dragões, quando sabemos que não é verdade.

- Um dragão não é um escravo. - Jace disse, e Rhaenyra concordou sorrindo. Ela olhou para ele e tirou da bainha a Blackfire, e entregou na mão de Jace.

Ele leu as palavras que estavam escritas em valiriano.

- Há mais uma coisa que preciso lhe contar. Aegon, o Conquistador passou uma profecia, de geração após geração apenas para os herdeiros. - Rhaenyra acaricou o cabelo de Jace. - Aegon previu o fim do mundo dos homens, e isso começou com um terrível inverno, recaindo sobre o Norte. Aegon se deparou com uma grande escuridão ao viajar por esses ventos, e tudo o que havia dentro dele destruirá o mundo dos vivos. Quando o grande inverno chegar, todos de Westeros devem se opor e se o mundo dos homens sobreviver, um Targaryen deverá sentar ao trono de ferro, um rei ou uma rainha. Forte o suficiente para unir o reino contra o frio e a escuridão. Aegon chamou esse sonho de a Canção de Gelo e Fogo, o príncipe prometido virá dela. Agora, você deve prometer carregá-lo e protegê-lo. Prometa para mim, Jacaerys.

- Eu prometo.

Lordes de todos os lugares de Westeros, observavam enquanto Rhaenyra se levantava de seu trono. Jacaerys olhava nos olhos de sua mãe.

- Eu, Rhaenyra Targaryen, primeira de seu nome. Rainha dos Ândalos e dos Roinares e dos Primeiros Homens. Senhora dos Sete Reinos e Protetora do Reino. Por meio deste, nomeio Jacaerys Targaryen, Príncipe de Dragonstone e Herdeiro do Trono de Ferro.

Todos abaixaram a cabeça, e Jacaerys se virou para a frente.