Cap. 20 - Me pede que eu faço

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Bak

Eu não sei o que aconteceu com ela, mas algo bom que não foi. E tenho certeza que tem algo a ver com as pessoas que ela morava.

Mas não vou me importar com isso agora. Eu tenho menos de 24h pra fazer essa bonita me beijar.

Depois de ter jogado ela na piscina, ela quis me matar. Ficamos um tempinho empurrando o outro dentro d'água.

Depois que entrei com ela, mais algumas pessoas decidiram entrar também. Ficamos nadando e conversando até anoitecer.

Nobru fez mais algumas batidas e depois os meninos saíram e voltaram com alguns whiskey. Estamos bebendo desde então. Eu sou tranquilo pra bebida, bem difícil bater. Maitê por outro lado. Já está bem alegrinha se é que eu posso falar assim.

Agora estamos aqui. Já passou das 00h e ainda não tomei banho. Estou aqui fora conversando com Maitê, Nobru e Fac. Até que começa a chuviscar.

- acho melhor irmos embora - Fac fala olhando pra Nobru
- Acho melhor também, antes que essa chuva aperte - fala
- Tchau Bak, Tchau Maitê - Fac se despede.
- Tchau bakzera e tchau Têzinha - fala pegando ela e girando ela no ar

- tchau minha vida - fala e eu fecho a cara. Mas porque caralhos eu não gostei disso?
- Cuida bem dela em Bakzin, se não eu te mato - ele fala
- Pode deixar - sorrio

Eles entram pra casa e vão embora. Maitê sai do meu lado e vai até o sofá da área procurando por algo. Meu Deus, ela realmente não tá bem.

- Procurando isso? - pergunto chegando atrás dela e mostrando o celular
- Ah, estava com você - ela ri e tenta pegar da minha mão, mas eu levanto ela.

- sério Lessa? - pergunta e cruza os braços - me dá.
- Se você quer, então vem pegar - falo e ela aproxima o corpo do meu ficando nas pontas do pés tentando pegar o celular. Por já estar alterada ela da uma desequilibrada e por impulso seguro sua cintura.

- mais um dos seus jogos? - pergunta olhando pra minha boca.
- O mesmo de sempre - sorrio e me aproximo do ouvido dela - e se continuar me olhando dessa forma, vou ser obrigado a pular a parte do beijo e ir direto pra parte em que você fica de quatro na minha cama gritando meu nome.

Depois de falar isso vejo ela engolir seco e ficar vermelha. O bom de ver Maitê bêbada é que ela perde todos os filtros, e fica muito mais solta. O que é bom pra mim.

Ela se solta de mim e vai andando rápido em direção ao meu quarto, vou atrás.

- esqueceu do que queria - mostro o celular
- Vai me entregar na boa? - pergunta meio embolado
- Não, se você quer, vai ter que pegar
- Mas e se eu quiser pegar você, e não o celular? - pergunta se aproximando e eu travo. Ok, por essa eu não esperava. Foco Gabriel

- Então vem me pegar - falo e abaixo o telefone
- Não quero mais - fala e pega o telefone da minha mão. Mas rapidamente eu puxo ela e seguro seu pescoço mantendo ela de costas pra mim.

- acha bonito brincar com os outros assim? - pergunto
- Quando o outro é você, acho sim.

- sabe o que mais eu acho bonito? - nega - seu corpo - falo e começo a deslizar suavemente minha outra mão pelo seu corpo enquanto aumento o aperto em seu pescoço- suas curvas perfeitamente desenhadas, sua boca, seu sorriso, a forma como seus olhos dizem tantas coisas ao mesmo tempo... - viro ela de frente pra mim e começo a me aproximar de  seu pescoço- seu cheiro

- Não me provoca Gabriel - diz me interrompendo
- Se não? - pergunto em seu pescoço e começo a distribuir beijos na região. Ela não fala nada, apenas joga a cabeça mais pra trás me dando mais espaço. Vejo ela jogar o celular na cama e colocar as duas mãos em meu pescoço. Sorrio.

Maitê faz carinho em meu cabelo com uma das mãos e sinto a outra descendo pelo meu braço até chegar no meu abdômen. Onde ela começa a me dar leves arranhadas. Aperto forte sua cintura com minha mão e ela da uma fraquejada. O ponto fraco dela misturado com a quantidade de álcool que ela ingeriu, não colaboram com ela.

Desço os beijos até seu ombro e novamente ela se desequilibra e da um passo pra trás, o que faz com que batêssemos na porta do banheiro. Ela percebe e abre a porta, e vai andando pra trás até parar na pia.

Sigo seus passos sem tirar a boca de seu corpo, espalhando beijos e leves mordidas por toda região do seu pescoço.

- Lessa - sussurra em forma de gemido quando mordo novamente seu pescoço.

Desço minhas mãos até sua perna a pegando no colo e colocando sentada na pia. Suas mãos voltam a passar pelo meu abdômen enquanto uma das minhas volta pra sua nuca, puxando seu cabelo pra me dar mais abertura. E a outra fica em sua coxa fazendo carinho.

Subo os beijos até chegar perto de sua boca, então paro. Ela abre os olhos e me olha profundamente.

- Lessa, por favor - sussurra mas ignoro voltando a beijar seu corpo. Eu preciso de mais dela. Me controlar aqui está realmente sendo mais difícil do que eu pensava. Mas não posso parar agora.

Puxo seu corpo pra mais perto do meu, fazendo nossas intimidades se chocarem. Sinto que ela está molhada, não sei se pela piscina ou pela situação atual. E essa dúvida me mata.

Aperto sua cintura e ela abre mais as pernas, travando elas atrás de mim, me impedindo de sair. Uma de suas mãos continua no meu abdômen enquanto a outra sobe até minha nuca, onde ela enfia os dedos no meu cabelo e da uma leve puxada me fazendo olhá-la.

- Lessa - sussurra novamente
- Oi minha gata - falo ofegante olhando pra ela

Maitê me olha profundamente de novo, é como se seus olhos lessem minha alma. Um arrepio sobe por toda a minha espinha e sinto uma corrente elétrica passar pelo meu corpo. Ela desce os olhos para minha boca e se aproxima, mas antes disso, pra novamente e me olha.

- Me beija

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Tezinha perdeu a aposta, e agora... o que vai acontecer?

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