Um contrato de aparência

Cap.18 - Permissão

Maitê

- É assim que pretende conseguir um beijo meu? - pergunto quando entro no meu quarto e vejo ele entrando atrás de mim e fechando a porta
- Eu só planejei um churrasco, não sei do que está falando - fala rindo encostado na parede.

- Foi uma ótima jogada Lessa - falo - mas nem assim vai fazer eu te beijar
- É o que veremos - fala e se aproxima de mim.

Até ontem eu daria alguns passos pra trás, mas não dessa vez. Quero ver até onde ele vai.

- Acho que esqueci de comentar - fala e coloca meu cabelo atrás da orelha - mas você estava extremamente gostosa com apenas aquela camisa e sua calcinha essa manhã - fala me olhando nos olhos
- É porque ainda não me viu sem roupa - provoco mas logo percebo a idiotice que eu falei.

- na verdade já vi sim - sorri e se afasta - aliás, ainda não descobri que tatuagem é aquela - fala
- E nem vai - ele não pode... pelo menos não pode entender o significado dela.

- Não duvide de minhas habilidades Tetê - zomba do meu apelido. Ele só começou a me chamar assim depois de ter escutado Bruno fazer o mesmo.

- Pois dessa eu duvido Gabriel. Que as calotas polares derretam por completo antes que você tenha minha boca na sua por além do contrato.
- Então que o mundo se prepare para um desastre ambiental Maitê, porque farei que esqueça esse contrato e me beije voluntariamente até o fim desse fim de semana.

Bak

Maitê entrou no meu jogo. E a filha da mãezinha sabe jogar. Mas ela não vai me ganhar no meu próprio jogo.

Ela está gostando de jogar na minha cara que só me beijou por causa da porra do contrato. Mas o corpo dela diz outra coisa. E só por isso vou fazer ela engolir essa marra toda me beijando voluntariamente.

Desço novamente e fico conversando com os meninos no grupo, falando sobre o churrasco e peço pra eles sairem pra comprar as coisas. Depois de alguns minutos as meninas descem e se juntam a mim esperando a Maitê.

- até que enfim em princesa - Rajah fala olhando pra escada.
- Estava escolhendo o biquíni, por isso demorei-
Se defende
- com um corpo desses, qualquer biquíni fica bom - Ale fala.
- Realmente- falo enquanto analiso ela com os olhos.

- eita, a baba tá escorrendo aí Bakzin - rajah brinca e jogo a almofada nela
- Culpa sua amiga aí - falo e aponto pra Maitê que sorri

(...)

- boa jogada bakzin - Maitê fala jogando a bolsa em minha cama - mas realmente acha que só isso já vai me fazer pedir um beijo seu?
- Eu sei que não - sorrio me aproximando dela - eu tenho várias coisas em mente ainda. Os jogos acabaram de começar Maitê, pode ficar tranquila.

- mas você não deveria ficar tão tranquilo assim - fala juntando nossos corpos - porque dessa vez eu também vou jogar.
- Estou contando com isso - falo

- vou acender a churrasqueira- manomax fala abrindo a porta e eu rapidamente puxo Maitê pela cintura e levo minha outra mão a sua nuca.
- Que porra? - pergunta mas eu ignoro

- eita, atrapalho. - manomax pergunta
- Claro que atrapalha - falo- não sabe bater porra? Maitê podia estar sem roupa - sinto seu corpo travar e em seguida ela corar.

- eita, foi mal aí então - ele sai do quarto rindo - vou pedir para que ninguém venha atrapalhar mais. - fala e sai fechando a porta

- mas que porra? - pergunta me empurrando e me dando um beliscão
- Ai caralho, isso dói - falo rindo da cara dela

- ela podia estar pelada - fala fazendo aspas com a mão - qual seu problema?
- Que isso minha gata, era só a verdade - dou de ombros

- uma porra Gabriel, nem nos seus sonhos - fala
- Você fala muito dos meus sonhos neh? Será que é porque você tem sonhado muito com isso? - pergunto e ela desvia o olhar. Opa, temos algo aqui.

- eu vou sair daqui que eu ganho mais - fala e tenta passar por mim mas eu seguro seu braço
- Não lembro de ter falado que você já podia ir
- Não lembro de ter que pedir permissão - rio e jogo ela na cama

- Agora você sabe que tem - falo e seguro seus braços em cima da cabeça - tem que pedir permissão pra sair daqui- falo e beijo o pescoço dela vendo ela se arrepiar - pra usar minhas coisas - beijo o meio de seus seios e vejo ela morder o lábio inferior- e - vou descendo a mão por sua barriga até chegar na barra de seu biquíni - pra gozar - sussurro em seu ouvido apertando sua cintura.
- Filho da puta - fala quando solto ela e levanto da cama

- que foi minha gata - provoco - nem precisei te tacar na piscina e você já ficou molhada?
- Vá se fuder Gabriel - levanta puta e vai saindo do quarto
- Prefiro fuder você - digo e ela mostra o dedo.

Será um fim de semana interessante.