03

2K 274 218
                                    

A deusa organizava os papéis dando sua assinatura, era trabalhoso administrar um Reino, ela tentava ser presente na vida de seus filhos, e passava o dia com eles.

Ela se levanta indo até a grande sacada, as luzes do seu reino brilhavam lá embaixo, era lindo de se vê.

A mulher prende o cabelo em um coque, estava cansada, exausta na verdade.

-- S/n...

Fushu entra o espaço ofegante, a Deusa vai até ele.

-- Outra vez?

E assim sai correndo ate o quarto de Yugi, assim que o adentra a cena lhe aflingi, seu filho estava assustado olhando para as mãozinhas, que queimavam em um fogo roxo.

-- Mamãe...

A vozinha arrastada pelo choro quebra seu coração, ele sacode as mãos desesperado, quando ele toca na cadeira ela se incendeia.

-- Filho olha pra mamãe.

A mulher pede desesperada, se aproximando devagar, o local estava tomado por chamas.

-- Não mamãe.

Yugi diz se afastando, ele estava com medo, o menino chora olhando para as mãos, para logo ficar ofegante, e não conseguir respirar.

-- Yugi...

S/n se aproxima desesperada e Yugi grita estérico fazendo as chamas almentarem.

-- NÃO MAMÃE!

Ele começa a vomitar chorando, tremendo o corpo enquanto tenta respirar, S/n segura o filho o puxando para seu colo, sem se importar com as chamas.

-- Tá doendo?

Ele balança a cabeça confirmando.

--Onde filho.

-- A...aqui.

Ele aponta pro coração,  a Deusa segura suas mãos e contém o gemido de dor, quando a sua mão é queimada, ela sorri para seu filho em meio a dor e o desespero, ele solta a mão da mãe, e o fogo tinha se apago.

-- Sumiu mamãe.

-- Sim filho, sumiu.

Yugi olha as mãos se sua mãe queimadas e começa a chorar.

-- Yugi é mal mamãe? Yugi machucou mamãe.

A deusa nega o abraçando, ela não gostava de ver eles chorando, ela não sabia lidar com tudo aquilo, e isso a machucava.

-- Você é meu presente filho, a coisa mais preciosa que o universo já me deu.

Ela se levanta com ele no colo, o quarto estava todo reduzido a cinzas, do lado de fora estava Banef e Luci.

-- Mande limpar tudo, e redecorem por favor.

Ela diz entrando em seu quarto, ela leva Yugi para o banheiro, ele estava calmo, mas calado, distante.

Depois de lhe banhar e vestir, ela vai para o quarto e o deita na cama, alguém bate a porta e ela vai atender dando de cara com Sukuna.

-- Atrapalho?

Ela nega o deixando passar.

-- Papai...

Yugi vai para beirada da cama, Sukuna o abraça se sentando com ele no colo.

-- Soube que meu filho está mais poderoso que eu.

Ele nega com um bico.

-- Não papai, eu fiz fogo e fiquei com medo, e machuquei a mamãe.

Um novo Recomeço (o passado não pode ser apagado)Onde histórias criam vida. Descubra agora