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Narração: S/N

Eu não sabia se ria, chorava ou ficava zangada.

No mesmo momento q estava no trabalho e senti a energia mudar, e as maldições ficarem descontroladas, eu sabia q o inconsequente do Sukuna havia vindo para o mundo humano.

Mas nada me preparou para ver ele de terno, algumas mães o olhavam com cobiça, e isso me incomodou, não vou negar, alguns pais com desaprovação, por causa das tatuagens em seu corpo.

Nos sentamos na primeira fileira, eu iria falar seriamente com a diretora, mas por enquanto, meu coração se derretia a cada apresentação q meus meninos estavam, Yugi recitava poesias olhando para Sukuna com tanta alegria, q por um momento eu entendi ele.

Ele era um pai, e mesmo todo errado, era o melhor pai q eu já tinha visto, eu não tive um bom pai, e nem vi experiências boas com experiências paternas, mas ele....

Ele se esforçava tanto, e quando vi seu sorriso, coisa q era tão raro, meu coração doeu, e algumas lágrimas escorreram, vê ele ali, aplaudindo o filho, e sorrindo como eu nunca vi, me fez ter certeza q mesmo com todos os defeitos, ele era um ótimo pai.

Yugi correu para ele o abraçando.

-- Eu tô tão feliz q vc tá aqui pai.

Ele colocou nosso menino em seu colo, e eu arrumei seus cabelos q estavam na frente dos olhos, mas me endireitei quando vi Evelyn entrar.

Ela sorria e começou a dançar passos de balé com as outras coleguinhas, Sukuna se derreteu, ele beijou a cabeça do Yugi, enquanto ainda o abraçava no seu colo, e sorria a cada pulinho da nossa menina.

Ele ria e apontava pra qualquer pirueta q Evelyn fazia, comentando com Yugi, ele era o pai mais babão q eu conhecia.

-- Queremos convidar os pais para dançar com suas filhas.

A diretora fala no microfone, e alguns não quiseram ir, e mandaram as mulheres em seus lugares, eu ia me levar, mas para minha surpresa, Sukuna me entregou Yugi e subiu no palco, as mães o olhavam fascinadas, ele pegou Evelyn pela mão e se abaixou para ouvir oq ela falava.

Logo depois ele rodopiou nossa garotinha, e a levantou pela cintura, enquanto ela fazia movimentos com os pezinhos, quando ele a colocou no chão, ele rodou e isso me arrancou uma risada sincera, Banef q estava do outro lado, gravava tudo e enquanto ria, logo depois Sukuna jogou Evelyn pro alto e a pegou, ela abraçou seu pescoço com um braço encerrando a coreografia.

Bati palmas junto com Yugi q falava como seu pai era legal, e sua irmã linda, ele saiu do meu colo e correu para eles, me senti meio enciumada, ainda mais quando Sukuna pegou os dois no colo e veio se sentar, ao meu lado.

Banef se sentou ao lado de Sukuna, e como sempre fez uma piadinha.

-- Já pode abandonar o trono e virar dançarino.

Sukuna beijou ambas as cabeças dos nossos filhos, antes de sorri com sarcasmo e dizer.

-- Pelo menos eu me esforço pelos meu filhos, e eles me acham um pai incrível, já vc....

Banef automaticamente fecha a cara, murmurando q Atlas também o achava incrível.

-- Atlas também me acha muito incrível.

-- Tão incrível que nem de pai te chama.

Dou uma cotovelada em Sukuna que apenas fica queito, percebo q isso mecheu com Banef, e quando a turma de Atlas vai se apresentar, falando o quanto admirava seus pais, Atlas deu um passo a frente.

-- Eu... Quero falar q eu agradeço muito a minha tia, que cuidou de mim, e ao homem q me adotou por não deixar eu morrer nas ruas. Muito obrigado.

Banef abaixa a cabeça, eu não poderia falar nada, pq ele realmente deixava muito a desejar na criação do menino, quando os pais vão buscar seus filhos lá na frente, pra minha surpresa, não foi Banef q se levantou, acho q ele nem força para isso tinha.

Um novo Recomeço (o passado não pode ser apagado)Onde histórias criam vida. Descubra agora