Capítulo 13

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Oi gente, capítulo curtinho, o próximo é bem maior, prometo.

Como sempre desculpem os erros, bjs e até semana que vem.

Votem e comentem 🥺

Boa leitura

As semanas que se passaram de forma calma para Jimin durante os últimos quatro anos.

Já com seus 16 anos, sua corpo havia ganhado forma e era desejado pela escola inteira, ninguém poderia negar que jimin era bonito, mas ele nunca pareceu ligar para isso, era intocável. Minhae estava distante do baixinho, mas se certificava de que ninguém chegasse perto, tinha um soco ótimo e não tinha medo de usar.

A escola já não era tão ruim para o ômega, tinha o seu amigo Taemin que também era ômega. Ele era ótimo em ludas e derrubava enormes alfas nas aulas práticas de judo. As vezes passava dias inteiros na companhia de Taemin aprendendo coisas que jamais imaginou que aprenderia. Tinha muito medo de machucar os outros, queria ter a coragem do amigo, mas sempre ficava empolgado quando conseguia acertar um golpe novo, mesmo pedindo mil desculpas depois de golpear o amigo.

Acontece que, Taemin estava convencido a ensiná-lo a se defender, porque segundo ele era essencial a auto-defesa, principalmente para um ômega.

Quem não gostou nada da aproximação dos dois foi a Minhae, que passou a brigar com frequência com o fedorento. A questão era que ela odiava ser deixada de lado, mas seu corpo estava mudando e seu primeiro cio poderia vir a qualquer momento depois dos 17, então preferia não machucar Jimin e se manter distante, principalmente depois de descobrir pelo pai os abusos que ele passou. Começou a sair com diversos ômegas, não brincava mais com Jimin e nem dormiam juntos.

Jimin havia percebido todo o distanciamento, mas não entendia o porque. Passava o noite sozinho na casa da árvore, ela não ia mais lá.

Até que um dia aprendeu na escola sobre ômegas e alfas, e o bendito cio. Entendeu porque Minhae vivia com cheiro de ômegas, decidiu que nunquinha teria alguém, não queria passar por aquele negócio, sentia muito vontade de vomitar só de lembrar.

Seus pesadelos não eram constantes, mas ainda eram presentes. O dia a dia com seus tios tornava cada vez mais agradável e as vezes até mesmo divertido, faziam receitas e jogavam apesar do bochechudo não ser fã de celulares. A convivência com o alfa não o assustava como antes, afinal, a ver o alfa tão vulnerável percebeu que ele parecia alguém machucado igual ele, mas por algum motivo não se sentia confortável, sentia que estava ignorando sua dor, então a relação do dois era distante, mesmo com o ômega sendo absurdamente mimado pelo mesmo.

Jimin olhava para aquele olhos escuros, tentando entender o que se passava consigo mesmo toda vez. Queria ter raiva, rancor, ódio, mas não conseguia sentir nada disso por Jeon Jungkook, era impossível quando se era tão bem tratado e com tamanha gentileza, ele o salvou de uma vida tão triste.

O ômega não era bobo, sempre se perguntou se podia confiar, se podia amá-los, e desde que chegou ali se perguntava se era certo não sentir raiva deles.

Tudo era tão diferente da realidade de hoje, antes havia regras e castigos. O primeira nunca desobedecer o alfa. Se desobedessece apanhava, mas também apanhava quando obedecia, ele se perguntava sempre onde errava.

A segunda regra era nunca subir no sofá, nas camas, nem comer na mesa, comia no chão. Sua cama era panos velhos improvisados, sempre passava frio. Normalmente sua comida era o resto da comida que sobreva do alfa, mas as vezes recebia frutas e sempre ficava feliz, por tão pouco.

O Pequeno Escravo •ABO• ➛ jjk + pjmOnde histórias criam vida. Descubra agora