O Pequeno Escravo •ABO• ➛ jjk + pjm

Capítulo 18

Capítulo betadooooo
Votem e comentem, beijinhos e espero que gostem.

💌💗💗💗 E obrigado pelo carinho, estrelinhas. amo vocês.

Boa leitura

Jimin estava em seus braços, desacordado.

Nunca imaginou que doeria tanto vê-lo assim. A falta de cor em seus lábios e o suor frio que minava de seus poros o preocupava. Não sabia como ele havia chegado naquele estado, já que estava tão radiante a alguns minutos atrás.
Perguntava-se por que sempre fazia tudo errado, pois sequer conseguia manter as pessoas que amava seguras.

Enquanto chorava silenciosamente, acariciava as bochechas do ruivinho com as pontas dos dedos, desenhava amor sobre ela, sentia seu coração doer.

Não se importava com a presença de Taemin ali, e apesar da angústia que sentia, lutou para levar Jimin para o seu carro, esbarrando nos convidados que murmuravam curiosos para saber quem era aquele ômega que o alfa mais desejado da Coreia segurava. No entanto, Jungkook não se importou, só queria levá-lo em segurança, apertando-o como se sua vida dependesse disso.

Jungkook sabia que Jimin só havia passado mal, mas não entendia porque se sentia culpado e angustiado. Estava doendo vê-lo assim. Porque sempre se sentiu um fraco de merda, e sabia que toda sua vida e alma eram constituídas por dor, já havia se acostumado a isso.

Sempre apodrecia tudo que tocava, como uma praga, e temia levar Jimin junto, porque ele merecia, ao menos uma vez, ser feliz. E faria isso. No entanto, precisava lidar com a distância para vê-lo feliz. Os seres humanos se habituam a mudanças, e ele estava mais do que habituado a apenas existir, até porque já não sonhava há muito tempo. Desistiu disso quando perdeu o primeiro amor, aceitou que sua realidade estava longe de ser a felicidade.

Porém, quando viu aquele serzinho tão pequeno, seu coração voltou a bater com a mesma força que batia anos atrás.

Definitivamente, o Jungkook de antes era diferente do de agora, ele tinha muitos sonhos e esperanças, mas esse alguém estava muito distante do que ele é hoje. E olhar para trás lhe dava vontade de fazer tudo diferente como, por exemplo, salvar sua mãe das agressões do pai, porém como ele não podia voltar no tempo, somente lidava com as consequências.

Queria ver os olhinhos do ruivo fecharem ao sorrir ou vê-lo totalmente concentrado nos livros, fora dos pesadelos causados por sua família.

Jungkook foi em direção à sua antiga casa. Estava decidido a voltar a morar lá, já que tudo parecia mais calmo e seu pai não o atormentava há anos, e o que ocorrera fora o estopim para fazê-lo voltar. Jimin precisava de espaço, o cio dele poderia vir a qualquer momento e ficar ao lado da Minhae não ia ser nada bom.

A casa estava escura e empoeirada, mas Jungkook não se importou ao subir as escadas com o menino febril nos braços. Tinha algumas roupas de cama e toalhas limpas que foram jogadas na banheira para molharem na água gelada com a tentativa de amenizar a febre, colocando o tecido suavemente na cabeça dele antes de ligar para o médico. Quando estavam devidamente úmidas, o médico chegou à mansão e logo colocou ainda mais toalhas por todo o corpo do pequeno.

- Eu preciso examiná-lo para ver como ele está. Primeiro, vamos medir a sua temperatura para ver se ela voltou ao normal - disse ele, ao colocar um termômetro digital debaixo do braço de Jimin..