O Cavaleiro Do Lobo - Filhos Da Lua - Livro 2 (Romance Gay)

Prólogo

Olá gente, como vão? Pretendo postar regularmente esse livro. Que será divido em parte 1 e parte 2. Ao fim da parte um terá uma pequena pausa para juntar mais capítulos e postar tudo. Espero que eu não apague e reescreva tudo de novo haha.

...

Em tempos passados, quando rei Audax ainda era vivo, muitas ameaças rondavam o seu reino. Recém-casado e com a mulher esperando um filho seu, ele precisava se proteger de todos os seus desafetos. E o perigo mais iminente veio de quem menos esperava, de um companheiro, um amigo.

No momento, muitos homens humanos estavam sendo presos ou condenados à morte. Mas o líder daquela maldita rebelião estava de joelhos, com dois guardas lobisomens o segurando nos ombros.

— Maldito bastardo. Confiei em você, acreditei em você... — Audax cuspiu as palavras. — E é assim como me agradece? Diga-me de uma vez, onde está a bendita espada, onde a escondeu?

O homem sorriu, as gargalhadas que vieram depois foram somente no intuito de irritar o rei. Os guardas lobisomens sacaram suas espadas e colocaram ambas as lâminas no pescoço do homem, uma lâmina cruzava com a outra formando um perfeito X brilhante. O inimigo teve de manter sua cabeça erguida, mesmo estando exausto de tanto lutar e fugir.

— Sabe, me confessou estar preocupado com as bruxas. E agora está com problema com aqueles que não são lobisomens. — O homem gargalhou mais uma vez. — Suponho, meu rei. Que esteja se tornando um governador paranoico.

— Você chama de paranoia, eu chamo de instinto paternal de proteger o seu filho.

— Use todas as desculpas que quiser afim de justificar sua crueldade. Nada vai mudar o que você é: um rei louco.

Rei Audax ficou ereto, colocou as mãos para trás, e sorriu. O seu oponente queria vê-lo desesperado, em um momento de terror, com medo do que poderia acontecer. Jamais cairia numa jogada tão patética de alguém tão mesquinho. Ele tinha todo o poder ali, e a vida do homem estava em suas mãos.

— Posso ser louco. E mais do que isso, um torturador — Audax sorriu. — Pode escolher não falar, é claro. Mas isso acarretará alguns problemas para você. Por exemplo, posso mandar chicoteá-lo até sua pele ficar em carne viva, ou mandar cortar suas bolas e colocá-las numa sacolinha para que você as carregue no pescoço como um colar. Por fim, posso escalpelá-lo e colocar mel na sua carne viva e deixá-lo à mercê de todo tipo de inseto.

O homem arregalou os olhos, não de medo ou terror, mas sim de surpresa.

— Estou impressionado, onde aprendeu a mentir tão bem? — indagou o homem. — Conheço-o a bastante tempo para saber que está mentindo.

Audax balançou a cabeça, concordando.

— Terei tempo para mostrá-lo o quanto você está errado sobre mim. — Audax meneou a cabeça para os seus soldados lobisomens, e eles guardaram as espadas e cada um segurou no braço do prisioneiro. — Ficará na Torre dos Gritos até que resolva me dizer onde está o paradeiro da espada.

O homem olhou desesperado para os lados, uma fúria emanou de suas expressões e ele colocou tudo para fora.

— Acha que acabou aqui, seu maldito? Acha que minhas palavras desaparecerão? — O homem começou a soltar risadas como um lunático. — Mesmo que passe anos, os humanos lembrarão de mim, lembrarão de que não poderão confiar nos lobisomens, alguns me seguirão até a eternidade. Passe o tempo que passar, Audax, eu tomarei o poder, e aniquilarei todos vocês!

Audax sussurrou para si mesmo:

— Não, Dalibor. Você será esquecido pelo tempo.