O fruto proibido da Akatsuki

O último beijo

*S/n on*

Passei a tarde toda arrumando minhas malas, finalmente poderei voltar para casa. Estou tão feliz por isso.

Mas ainda me sentia um pouco triste por estar tão distante do meu loirinho... A gente mal se fala.

Espero que voltar pra casa me traga de volta a felicidade genuína que eu sempre tive.

Ao entardecer tomei um banho e me arrumei, estava muito ansiosa para poder finalmente voltar aos meus amigos, minha outra família.

Vesti uma saia branca e uma blusa de mangas compridas cor-de-rosa e para combinar, minha botinha favorita.

Peguei Mia no colo e desci as escadas encontrando todos na sala.

Hidan: Nossa, como você está linda, S/n. Vai sair?

S/n: Ah obrigada, Hidan. Vou sim, você ainda não contou pra eles, papai?

Pain: Ainda não, estava esperando pra que você mesma dissesse.

Aimy: e pra onde você vai afinal? Estou curiosa.

S/n: Então, pessoal... EU VOU PRA KONOHA - Começo a dar pulinhos de alegria

Sasori: Essa animação toda pra isso? Você já conhece aquela lugar como a palma da sua mão.

S/n: Exatamente por isso. Lá é minha casa. Eu amo aquele lugar e as pessoas que estão lá. Estou extremamente feliz de poder ver meus amigos novamente.

Deidara: Que bom, S/n, fico feliz por você.- ele sorri de canto e eu faço o mesmo porém um pouco cabisbaixa

Pain: Bom, então vamos jantar, não quer se atrasar não é, S/n?- ele sai para a cozinha mas quase ninguém o dá ouvidos

Kisame: Vai ficar lá quanto tempo?

S/n: Uma semana. Na verdade vai virar uma rotina, uma semana lá e outra aqui.

Konan: você vai praticamente se mudar então.

S/n: tipo isso... Aliás, eu quase me esqueço, vim aqui pedir ajuda pra pegar as malas. Pode me ajudar, Tobi?

Tobi: Cla-

Deidara: Eu ajudo ela.- ele diz se levantando do sofá

S/n: Ah, não precisa, Deidara. O Tobi pode me ajudar-

Deidara: Eu insisto.

S/n: ok então vamos lá.

Deixei Mia na sala e nós dois sumimos para o meu quarto.

S/n: Estão um pouco pesadas. Tem certeza que não quer ajuda?

Ele quis carregar todas as minhas 5 malas sozinho. Deidara é forte mas 5 malas de uma vez o fez ficar desequilibrado, o que aconteceria com qualquer um.

Deidara: Vou fazer assim, levo essas duas primeiro e depois busco o resto, ok? Mas não precisa levar nada, S/n.

S/n: você quem sabe.

Eu me sento na cama enquanto ele sai com uma mala em cada mão. Uns segundos depois ele volta para buscar as outras.

S/n: Deidara, deixa eu te ajudar.

Deidara: Não precisa, é sério. Levo isso aqui numa boa.

S/n: não ligo. Vou levar uma sim, você querendo ou não. Me dê isso.- pego uma das malas - isso, agora podemos ir.

Deidara: Tinha me esquecido de como você é teimosa.

Descemos para a sala e não havia mais ninguém por lá, só minhas malas no centro daquele cômodo silencioso.

S/n: pronto. Obrigada pela ajuda.- falo desanimada e depois simplesmente do nada ele me puxa pra um abraço

Deidara: vou sentir saudades, minha bombinha.

De início fiquei um pouco paralisada, mas logo me entreguei aquele abraço com toda a vontade do mundo.

S/n: Eu também vou, meu loirinho. Mas é só uma semana, logo a gente se acostuma com a rotina não é mesmo?- eu rio sem graça - está bonito.

Deidara: você também, como sempre.

Eu não sei o que se passa na cabeça desse garoto, em um momento me diz que não quer nada comigo e no outro estamos flertando como namorados grudentos.

Esse pequeno momento mexeu comigo intensificamente. Quando percebi estava olhando fixamente para aqueles olhos azuis mais lindos que eu já tinha visto.

Nós trocamos olhares como se fosse a primeira vez e ao mesmo tempo a última também, essa sensação dolorosa que eu amo/odeio sentir.

Não consegui me conter. O puxei para um beijo ali mesmo, sem me importar que não estávamos mais juntos ou se alguém pudesse ver aquela cena, eu só queria ficar ali pra sempre.

Depois de alguns segundos, Deidara separou aquele beijo, mesmo que seu semblante mostrasse que ele não quis fazer aquilo, e sim que ele precisou.

Deidara: Desculpa, S/n, eu não deveria-

S/n: Eu te amo, Deidara.

Senti meus olhos arderem com vontade de chorar logo depois de dizer isso. Eu odeio ser uma pessoa emotiva.

Deidara: Eu também te amo, S/n.

S/n: então porque-

Deidara: Por favor, S/n, pare de questionar isso. Eu já te dei uma explicação e nós já nos acertamos.

S/n: É mas eu não acredito na sua explicação!

Deidara: não precisa acreditar, só não questione, por favor. Com licença, preciso ir jantar.

Ele sai me deixando ali sozinha arrependida por ter chorado por esse motivo novamente.

Porque as coisas tem que ser tão complicadas?

Enxuguei minhas poucas lágrimas e fui para a cozinha para jantar e depois finalmente ir embora.

QUEBRA DE TEMPO

Depois do jantar, me despedi de todos e saí com Mia, rumo ao meu destino. Obito também estava me acompanhando para ajudar com as malas. Fico feliz que pelo menos ele meu pai enxerga só como uma amizade normal e me dá liberdade pra sair com ele sem se preocupar.

O jantar hoje foi bem mais cedo, para eu não chegar tão tarde na aldeia da folha, então não estávamos com tanta pressa.

Obito: essa semana vai ser bem chata sem você, eu confesso.

S/n: ah que fofo, também sentirei sua falta. Aliás, sentirei a falta de todos. Mas não posso negar que estarei completamente feliz lá.

Obito: Imagino, era o que você tanto queria.

S/n: finalmente, nem acredito ainda.

Continua...