Convite

113 11 1
                                    

*Deidara on*

Saí bufando daquele escritório e fui em direção a cozinha, me encostei na porta em silêncio enquanto observava S/n preparando o jantar e pensando como alguém tão doce como ela pode ser filha daquele homem.

Pagar os outros pra trazer infelicidade para a própria filha foi o fim da picada pra mim! E o só piorou quando senti ele chegando perto de mim e sussurrando em meu ouvido as seguintes palavras:

Pain: Você sabe que não tem escolha, não é!?- ele diz com um sorriso de canto e logo depois se afasta indo se sentar a mesa

O ódio me subiu a cabeça, saí direto para o meu quarto quase quebrando a escada de tanta força usada nos meus pés.

Entrei e bati a porta com toda força, ali descontei todo meu ódio.

Dei graças por Aimy não estar aqui, eu preciso de um tempo sozinho ou irei enlouquecer.

O pior de tudo é que ele estava certo, eu não tenho escolha. Não é uma possibilidade colocar S/n em risco, sabe lá do que esse maluco é capaz. E eu não quero deixar ela mais triste do que já está também.

Fiquei deitado olhando para o teto enquanto o tempo ia passando eu pensava quando é que isso vai acabar, até que ouvi passos.

Aimy: abre a porta- Licença, Deidara, o jantar tá pronto.

Deidara: Tô sem fome.

Aimy: mas já tem bastante tempo que a gente comeu, tá tudo bem?- ela se senta ao meu lado na cama

Deidara: me sento e olho para ela- Aimy, ta a fim de fazer alguma coisa amanhã?

Aimy: tipo o que?

Deidara: sei lá, um jantar ou um passeio, tanto faz.

Aimy: tá me convidando pra um encontro?

Deidara: não exatamente um encontro mas é tipo isso. Você quer?

Aimy: Claro, quero sim. - ela sorri - Mas, do nada assim? O que deu em você?

Deidara: se começar a fazer peguntas eu desisto.

Aimy: Está bem, sem perguntas. - ela se levanta- Tem certeza que não quer jantar?

Deidara: tenho. Na verdade, já estou indo dormir, quando voltar, não me acorde.- me deito novamente

Aimy: Ok, boa noite.- ela apaga a luz e sai

Eu espero que esteja fazendo a coisa certa.

QUEBRA DE TEMPO

Acordei no dia seguinte e quase pisei em Aimy que dormia no colchão no chão ainda. Por mais que já tivesse um bom tempo que dividiamos quarto, eu sempre me esquecia.

Me arrumei e desci para tomar café, estava faminto já que na noite anterior não senti vontade de jantar.

S/n já estava de pé, hoje é dia de limpar a casa, ou seja, mais trabalho pra ela. Eu odeio esse castigo.

Deidara: Bom dia - disse me sentando a mesa

S/n: bom dia. Não apareceu pro jantar ontem, o que houve?

Deidara: estava cansado, dormi mais cedo.- disse enquanto comia um pedaço de bolo - Pain está em casa?

S/n: no escritório, como de costume.

Deidara: obrigado.- terminei o bolo e saí da cozinha indo direto para o escritório de Pain

Irei dar um jeito nisso agora mesmo.

Pain: Deidara- ele diz ao me ver entrar sem bater (o que ele odiava)- posso saber o motivo da visita a essa hora da manhã?

Deidara: Já fiz minha parte. Chamei a Aimy pra sair, mas só vou continuar com isso se você tirar a S/n desse castigo ainda hoje! Não tem motivos pra eu estar fazendo parte desse acordo se ela ainda tá sofrendo.

Pain: Já é? Ótimo. Eu tirarei ela do castigo, sou um homem de palavra.

Deidara: E acho bom você deixar ela ir pra Konoha ainda hoje, ela tá bem tristinha, isso vai animar ela eu tenho certeza. E se você realmente se importa com ela vai fazer isso.

Pain: não me diga o que fazer. Ei- Viro as costas para ele e vou em direção a porta quando ele me chama- eu disse que tenho palavra.- ele estende a mão com o bolo de dinheiro para me entregar- pegue.

Deidara: não quero isso. Dê pra S/n, assim ela se diverte mais lá na cidade.- eu saio batendo a porta

Se tudo sair como eu planejo, S/n não vai nem ficar sabendo do encontro, o que é melhor assim.

QUEBRA DE TEMPO

*Autora on*

O plano do loiro havia dado certo, um pouco depois do almoço, S/n foi chamada no escritório de seu pai para a liberação do castigo.

S/n: É sério? Vai me tirar do castigo pra valer?

Pain: por parte. Não precisa fazer os serviços de casa mas ainda não quero que volte as missões.

S/n: Ah... Pelo menos já é alguma coisa né. Era só isso? Posso ir agora?

Pain: Ainda não. Ultimamente eu venho percebido que você anda bem triste. E sabendo que eu tenho boa parte da culpa, quero me redimir com você. Pensei em deixar você ir até a aldeia da folha, o que acha da idéia?

S/n: tá falando sério?? Eu posso mesmo ir lá??

Pain: mais que isso. Vamos fazer um trato, certo!? Eu deixo você passar a semana lá, e quando você voltar, se conseguir se comportar bem a semana inteira, na próxima poderá ir de novo. Mas pense bem, eu não quero me arrepender disso.

S/n: Eu topo! Aceito o acordo é óbvio!- ela se levanta e vai até ele o abraçando - obrigada obrigada obrigada, Paizinho, você é o melhor. Não vai se arrepender, eu prometo! Muito obrigada mesmo, estou muito feliz por poder voltar pros meus amigos. E fique tranquilo, não vou me meter com Sasuke, já que você não gosta. Vou obedecer tudo direitinho. Obrigada mesmo, Pai.

Pain: Na verdade, S/n, você precisa falar com o Sasuke. Ele sabe que é da akatsuki. Escute, se você conseguir cem por cento de certeza que ele não vai ser uma ameaça a nós e nem nos colocar em risco, não vejo problema em você voltar a namora-lo, se quiser.

S/n: caraca, que bicho te mordeu? Obrigada mas como te disse uns dias atrás, o Sasuke não me interessa mais. Somos só amigos.

Pain: você quem sabe. Agora pode ir, arrume suas coisas. Ah, e toma, isso é pra você. - ele entrega o dinheiro a ela

S/n: Muito obrigada, Pai. Eu te amo!

Continua...

O fruto proibido da AkatsukiOnde histórias criam vida. Descubra agora