O fruto proibido da Akatsuki

Porque está sendo legal comigo?

Kakuzu: caramba, nível B, então você deve ser boa mesmo.

Tobi: Que coincidência, você é da mesma aldeia que o Itachi, S/n.

S/n: É... Desculpa mas eu não tô com apetite, vou pro meu quarto, com licença. -falo enquanto me levanto e vou pro meu quarto

*Autora on*

Pain: Já deu tempo de todos vocês tomarem café da manhã. Vão pra suas missões.- ele diz enquanto se levanta e vai pro seu escritório.

Todos vão para suas missões, exceto um que não tinha nenhuma missão para fazer hoje

*Deidara on*

Depois que todos saíram, eu fui até uma aldeia próxima para comprar argila, uma diferente das que eu uso. Essa não explode, infelizmente, mas é ótima para fazer enfeites e decorações.

Quando cheguei em casa, fui direto para o meu quarto, mas quando estava quase abrindo a porta eu ouvi um barulho que parecia alguém chorando.

O som vinha do quarto de frente pro meu, o da S/n. Tentei ignorar mas ela não parecia nada bem. Coloquei minhas compras no meu quarto e fui em direção ao da S/n e bati na porta.

*S/n on*

Quando cheguei no meu quarto não consegui aguentar. Eu chorei, chorei muito. Tirei as minhas botas e joguei longe, que sem querer, acabou acertando o quadro com a foto da minha mãe. Eu peguei ele e me sentei no chão e encostei na porta e nem sequer tentei segurar as lágrimas. A real era que eu sentia muito a falta dela.

S/n: Porque você tinha que me deixar mamãe...- falo enquanto passo o polegar no rosto dela na foto limpando a lágrima que lá caiu.

*Toc toc toc*

Eu tento enxugar minhas lágrimas e engolir o choro, mas era inútil.

S/n: Quem é?

Deidara: É o Deidara, eu ouvi barulho de choro e-

S/n: Eu estou bem, vai embora!

Deidara: eu sei que você não tá bem S/n! Abre logo a porra da porta ou eu vou chamar o Pain.

S/n: abro a porta- oque você quer?

*Deidara on*

Ela abriu a porta e seu rosto esboçava a expressão mais cansada que eu já vi

Deidara: Seu rosto, tá bem avermelhado e um pouco inchado, oque houve para chorar tanto assim?

S/n: não é da sua conta.

Não pude deixar de notar o quarto dela, parecia o céu, de tão branco. A única coisa com cor eram as decorações e fotos que haviam ali. Era muito bonito e estiloso por sinal.

Deidara: ok, hmm- faço cara de pensativo- já sei! Vem comigo S/n.

S/n: pra onde?

Deidara: relaxa, são quatro passos de distância só.- disse entrando no meu quarto- vem

S/n vem até o meu quarto e pelo jeito ela é bem observadora. Seus olhos rolavam sem parar, observando todo o meu quarto.

*S/n on*

S/n: meu pai vai enlouquecer se souber que tô no quarto de um garoto, ainda mais daqui da casa.

Deidara: é rapidinho, ele nem vai perceber.

O quarto do Deidara era muito bonito. Na verdade, me lembrou muito um museu. Era cheio de esculturas e a combinação de cores da decoração com as paredes e roupas de cama eram perfeitas.

S/n: nossa, que quarto lindo. Você tem muito bom gosto pra escolha de arte.- disse passando a mão em uma das esculturas

Deidara: Ei, cuidado com isso. É eu sei que tenho bom gosto, afinal em sou um artista. Essas esculturas ai todas fui eu mesmo que fiz.

S/n: Mentira, é sério?? Deidara, isso é incrível. Parece que eu estava errada sobre você ser um "artista de merda". Desculpa, eu estava com raiva. Mas agora vejo que eu estava errada - disse ainda impressionada com as esculturas

Deidara: hm. Bom saber, S/n.

S/n: Ei, esse é o manto que vocês usam? Que bonito- disse apontando para o manto de Deidara que estava pendurado em um ganchinho na parede

Deidara: é sim, pode experimentar se quiser.

É óbvio que eu não iria deixar essa oportunidade passar

*Deidara on*

S/n: e ai, como estou?- ela disse dando uma voltinha

Deidara: nossa... por incrível que pareça, ficou melhor em você do que em mim mesmo.

S/n: dá um sorriso de canto- Obrigada. -fica pensativa por uns segundos- porque tá sendo tão legal comigo?

Deidara: você não estava nada bem, e por mais que pareça, eu não tenho coração de pedra. Mas me diz, porque você estava chorando?

S/n: eu só... Sinto falta da minha mãe. Da minha vida antiga. Só isso.

Deidara: entendo. Já é difícil perder alguém, Deve piorar quando se tem que mudar pra um lugar com um monte de estranhos criminosos.- dá um abraço em s/n- eu sei que não fui muito legal com você, me desculpa, esse é o meu jeito, mas não se sinta sozinha, eu vou estar a quatro passos de distância se precisar de um amigo. Mas não abuse da minha bondade hm.

S/n: obrigada, Dei- retribui o abraço

Dei?? Ela me deu um apelido? Fofo mas engraçado ao mesmo tempo.

S/n: tá, já chega- ela disse separando o abraço- Já me abraçou tempo suficiente seu assanhado.

Deidara: Saí fora, S/n, só estava sendo gentil. Não faço isso nunca mais.

S/n: seu bobo, eu estou brincando- dá uma pequena risada

Deidara: Ah, já ia me esquecendo, vou te mostrar uma coisa muito legal

S/n: o que??

Deidara: isso aqui

Continua...