Lírios e ciúmes

221 24 1
                                    

Alguns segundos depois que ele foi embora, ouço batidas na porta do quarto, estranhei porque o hospital já havia fechado.

Toc toc

- S/n, sou eu, posso entrar?- era Sakura

S/n: pode sim.

Sakura: abre a porta - está tudo bem? Pensei ter ouvido barulhos.

S/n: está sim. O que você faz aqui ainda?

Sakura: Eu quis ficar no plantão hoje, pra ficar de olho em você.

S/n: Ah, Sakura, não precisava ter ficado, de verdade, eu estou bem. Pode ir para casa descansar.

Sakura: tem certeza?

S/n: tenho sim. Se você ficar aqui, vou me sentir muito culpada. Vá dormir em casa, amiga.

Sakura: sendo assim, eu vou, mas não se preocupe, amanhã bem cedinho estarei aqui, ok?

S/n: ok. Ah, se puder me fazer um favorzinho eu agradeço.

Sakura: claro, o que é?

S/n: você poderia me emprestar alguma roupa sua? Pra eu vestir amanhã sabe... Não quero que o Sasuke me veja vestida com essas camisolas bregas de hospital.

Sakura: ela ri - Empresto sim. Você não mudou nada, S/n. Boa noite, se precisar, tem enfermeiras para todos os lados aqui.

S/n: certo, obrigada, Sakura! Boa noite.- ela sai

Eu me sento na cama e fico observando aquele relógio na parede, eu só queria que as horas passassem logo para eu poder ver o Sasuke, aquilo estava me angustiando.

- Achei que ela não iria embora nunca.- diz uma voz familiar atrás de mim vindo da janela

Eu me viro imediatamente para trás, era impossível não reconhecer aquela voz.

Era ele ali pulando a janela, meu loirinho estava ali.

S/n: Dei! - eu me levanto e nós nos abraçamos forte

Eu precisava daquele abraço.

Deidara: Como você tá? Está melhor?- ele diz com uma mão para trás - Desculpa ter demorado vir te visitar, eu tive missão o dia inteiro, quando cheguei fiquei sabendo que estava aqui, tomei um banho correndo e vim aqui te ver.

S/n: Ah, tudo bem, não esquenta com isso. Eu estou bem melhor agora que você tá aqui.

Deidara: ele sorri, aquele sorriso mais lindo do mundo - aqui - ele tira a mão de trás e revela uns ramos de lírios brancos presos com uma fita vermelha, fazendo um buquê- pra você.

S/n: Aah obrigada, Deidara, que lindos lírios, é a primeira vez que eu ganho flores.

Deidara: se não tiver gostado, eu posso trazer de outro tipo de flores ou sei lá-

S/n: Não! Eu amei, são perfeitas. Obrigada, Dei.

Eu estava completamente boba com aquelas flores, não conseguia parar de sorrir e olhar para elas sentindo seu aroma.

Eu sentia o olhar de Deidara em mim, olho pra ele e aquele sorriso de canto mais lindo que eu já vi estava em seu rosto.

Deidara: Sabe, pessoas que ficam no hospital sempre estão desarrumadas e com cara de defuntos, mas você continua a mulher mais linda que existe, como isso é possível? Me explique.

O fruto proibido da AkatsukiOnde histórias criam vida. Descubra agora