Maiara Carla -

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Não revisado, erros ortográficos.

Enredo: Você é filha adotiva da Maiara e sofre racismo em um restaurante. (Leitor 12 anos)

Avisos: racismo, palavras ofensivas.

Avisos: racismo, palavras ofensivas

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Maiara POV-

— S/N! Vamo logo filha. - gritei minha filha, que apareceu correndo as escadas. — Não corra nas escadas.

S/N é a garotinha que eu adotei a 2 anos, ela era muito linda, era morena dos cabelos cacheados, e olhos castanhos. Eu me apaixonei por ela instantaneamente, Maraisa e Marília viraram duas tias babonas.

— Cadê a tia Maraisa mãe? - Sim, ela já me chamava de mãe.

— Já devem estar lá no restaurante filha. - disse entrando no carro, minha filha entrou logo em seguida.

Ela afivelou o cinto e mexeu no seu celular.

— Como tá indo os estudos? - Perguntei sem tirar os olhos da estrada.

— Tá indo bem, cê acredita que eu tirei 9 em matemática? - a garota perguntou chocada com a própria informação.

— Sério?! Mais um motivo para comemorar.

O caminho para o restaurante foi repleto de brincadeiras nossas, meu olho sempre enchendo de água quando a menina me chamava de mãe.

Parei o carro no estacionamento, e S/N saiu rápido do veículo.

— Calma aí mocinha.  - repreende a menina.

Peguei sua mãe e entramos no estabelecimento, era um restaurante chique, iria ser um jantar comemorando o novo álbum das patroas.

— Tia Maraisa! - S/n falou e correu pra abraçar minha irmã.

— Oi meu meu amor. - Maraisa falou enchendo enchendo garota de beijos, fazendo a mesma ri.

— E a tia Marília? Não recebe nem um abraço? - Marília falou fazendo cara de magoada.

S/N se virou para abraçar a mulher.

— Desculpa tia. - minha filha comprimentou sua tia e se virou pra mim. — Mãe, me dar dinheiro pra mim brincar na máquina de pegar urso? -

— S/N já vamos pedir o jantar. ‐ falei sentando na mesa.

— Por favor mãe, vai ser rapido, prometo. - ela fez uma carinha fofinha que sabia que eu não iria resistir.

— Tá bom, mas não demora. - entreguei uma nota de dinheiro, ela agradeceu beijando minha bochecha, e saiu andando até a máquina.

— Ela tá cada dia mais bonita. - Maraisa falou olhando pra mim.

Maraisa era a tia mais babona do mundo.

— Acredita que ela tirou 9 em matemática?!- falei olhando para as duas.

— Ela é inteligente uai. - Marília falou colocando o celular na mesa.

Começamos a conversar sobre o nosso novo álbum das patroas, e quando começariam os shows, até que comecei a ouvir gritos, meu instinto de mãe entrou em ação e junto com a Maraisa e a Marília fomos até a origem desses gritos.

Chegando lá vi minha filha chorando e um homen falando coisas com ela, que não deu pra entender muito bem.

— O que tá acontecendo aqui? - perguntei severamente.

O homem olhou para mim e com uma cara mais limpa do mundo.

— Desculpa incomodar, essa menina alega que sua mãe estar nesse local, e que a mesma deu dinheiro para ela , só que eu vi essa menina roubando o dinheiro. - ele falou formalmente e eu arregalei os olhos. — Só que ela já está saindo.

Ele agarrou o braço da minha filha, fazendo a mesma correr para meus braços, me agachei lata ficar na sua altura.

— Ei, tá tudo bem agora, mamãe tá aqui. - falei com a voz chorosa enquanto acalmava minha filha, que soluçava.

Pelo canto do olho vi a Maraisa e a Marília brigando com o homem.

— E-eu... n-nao peguei... nada... eu juro. - minha filha disse entre seus soluços e aquilo fez meu coração apertar.

Eu me levantei e olhei com um ódio para o homem.

— Eu não vou falar nada, mas se considerar processo, porque isso que você fez é racismo, você é nojento, você é um doente, e merece morrer na cadeia. - falei com ódio para o homem que não tinha reação

— Por favor senhora, eu não sabia que a menina era sua filha.. eu vi ela sozinha e não raciocinei.

— A única coisa aqui que você viu foi a cor da pele dela, e digo mais, mesmo se ela não fosse minha filha você não tinha o direito de falar assim com ela, e eu estarei processando você e esse restaurante. - falei pegando minha filha e a levei até o nosso carro.

A menina ainda chorava, entrei no banco do motorista e ela sentou ao meu lado.

— Mãe, eu juro que eu não fiz nada. - Minha filha falou chorando.

Nesse momento eu não aguentei e as lágrimas que eu segurava escorreram pelo meu rosto.

— Eu sei meu amor, eu acredito em você, olha pra mamãe. - falei e ela olhou pra mim, eu limpei suas lágrimas. — Não importam o que digam, você é minha filha, sempre vai ser, tá bom? Eu te amo princesa.

Ela me deu um abraço meio desajeitado porque estávamos no carro.

— Eu te amo Mãe.

— Eu te amo Mãe

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