chapter 12

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Ah 10 anos atrás...

°Caroline

Eu tinha 16 anos, estava em acampamento obrigada pelos meus pais, pois diziam eles que eu estava rebelde. Era um dos piores verão da minha vida, mais ele estava lá, um amigo que eu tinha acabado de fazer. Ele me ajudava a fazer fogueira e me ajudava quando tinha medo, sempre estava lá para mim... me encantei por ele desde o princípio, seus olhos cor de amêndoa e sua pele da cor de chocolate, seu corpo rígido e alto, com músculos de acordo com o corpo e tamanho, um porte de atleta de basquete.

  Assim como eu, ele se declarou faltando apenas duas semana para acabar verão, sabíamos que teríamos que voltar para mesma vida, a vida que nós odiavámos. Contamos sobre nossa vida, e ele me contou sobre seu padrasto o criticar por ter uma cor de pele oposta da dele e ss vezes até mesmo o agredia. Um alemão que o odiei sem conhecê-lo e uma mãe britânica idiota por não proteger o próprio filho.

Estávamos bem, ele foi a primeira pessoa a realmente se importar comigo,  eu realmente me sentia viva. Aquele se tornou o melhor verão da minha vida. Dei meu primeiro beijo a luz do luar, Ficamos por duas semanas de amor e carinho, sempre disfarçando para os monitores não nos pegar. No penúltimo dia marcamos de nos encontrar na cabana no final da floresta, que era para os instrutores novatos. Mas os instrutores que ficariam lá tinham ido para outro setor encher a cara. Então não teria ninguém lá!

Fui com uma lanterna pela imensa escuridão sentia meu peito arder em ansiedade. Eu sabia o que iriamos fazer, seria minha primeira vez e eu estava pronta por ele, pra ele e por mim.

Ele tinha 17 anos, mais inda era virgem. Pois mesmo rodeadas de meninas o querendo por parecer um galã de novela. Sempre quis que fosse com alguém que ele amasse, assim como eu; ele me amava e eu o amava. O Amava tanto que até doía.

Aquela noite foi maravilhosa, doeu e foi diferente, foi sensações incrivelmente indescritível, sentíamos como se nosso corpo fosse um só. Que poderia ficar em seus braços assim para sempre.

Ao amanhecer, vimos o pôr do sol surgindo e voltamos para o centro do acampamento. Marcando de nos encontrarmos ao por do Sol da tarde e fugirmos juntos. Eu não gostava de conviver com a minha mãe, ela me obrigava a tudo que eu não queria fazer, me castigava me deixando dias sem comer apenas por te engordado 1 kg, me deixava em um quarto escuro no porão por não obedecê-la ou por não querer modelar.

Fugir era minha chance de ser feliz, era um sonho, e ele não apareceu ao por do Sol e nem deu notícias alguma. Minha mãe me encontrou chorando horas depois na beira do lago aonde tinha marcado com ele, ela apenas me insultou e me arrastou para o carro sem eu ter qualquer informação dele.

Após dois meses já estando em casa e a mesma rotina me levando na força do ódio, mas eu estava lá e continuava mandando cartas, SMS e e-mail, e continuava sem respostas. Eu não me alimentava mais, tive uma desilusão amorosa, ele tinha pegado meu coração e pisoteado, estava dilacerada. Já a vários dia sem me alimentar, desmaiei em um treinamento de desfile. A tia da Elena, Jenna viu e me levou para o hospital e avisou para minha mãe. Lá tivemos à grande notícia que fez minha mãe cair para trás "Caroline Forbes está grávida" e já estava de 8 semanas. Foi um susto também para mim, eu só tinha apenas 16 anos e o pai do meu bebê desapareceu sem me dar nenhuma notícia.

Eu queria ter o bebê, mais para ser modelo eu tinha que seguir o padrão, ser magra é essencial e ter filhos era o fim do mundo para minha mãe. Ela me obrigou a abortar, por mim ser inquieta me deixou dopada para não ter reação e me prejudicar, me deixou 2 semanas internada e ainda inércia de tudo. Eu sabia o que acontecia, mais não conseguia fazer nada, eu simplesmente não tinha força para reagir. Minha mãe matou meu filho, talvez a única coisa que me liga-se a ele.

Ela apenas me disse cinicamente — que tinha perdido o bebê por não me alimentar direito...

passei 8 meses contando os dias para revê-lo no verão, eu não podia me sentir culpada sozinha, era filho dele também.

Voltei ao acampamento depois de um ano sem vê-lo, estava em busca de respostas, porque ele tinha me abandonado? ele dizia que me amava!

Foi então que ao chegar, vi uma multidão de jovens e flores branca e um quadro, o irmão dele ao lado? O que está acontecendo quem é a pessoa do quadro? Com as pessoas na frente eu não conseguia ver, então passei na frente de todos sem me importar e vi um retrato em sua homenagem.

Will morreu a um ano, quando ia se encontrar comigo. Ele tinha alergia de abelhas, foi picado por algumas no caminho ao pegar uma flor para mim. Teve uma parada cardíaca minutos depois e morreu.

Ele morreu, Will morreu e eu estava morta também! não tinha mais motivos para viver. Ele me encorajava a ser forte, sem ele eu não era... eu perdi o Will, perdi o bebê que teria dele... e foi nesse verão que tentei me suicidar no lago do acampamento, tinha que me encontrar com Will, mais alguém me salvou antes, Enzo. Foi quando o conheci, o odiei por ter me salvado. Mais ele me abraçou e falou que eu podia chorar e que ele me entendia. Que ele também estava sofrendo com a morte do irmão!

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Beijos da Thete e da Tessa

Desculpe qualquer erro.

Esse capitulo é mas explicativo, Vai servir para entender melhor os capítulos a seguir. E para saber o porque dela ser mimada, não ter sofrido tanto com a morte dos pais e etc.

Até o próximo capítulo...

O Contrato - Klaroline *[REVISANDO]*Onde histórias criam vida. Descubra agora