Noite de comemoração

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(Estou com um projeto de reescrever os contos antigos, pois mesmo gostando da história deles a escrita me incomoda. fiz esse até o momento então os próximos estarão desatualizados, tentarei ser rápido em fazer os outros)

BOA LEITURA!

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O quarto estava bastante escuro quando acordei, acho que as três horas da manhã nem chegaram ainda, mas como eu vou saber? Fui desatento o suficiente para esquecer meu carregador em casa e agora vou ficar sem bateria até meu pai me buscar amanhã de tarde. 
Minha bexiga doía tanto que fui obrigado a acordar e me levantar do colchão inflável para ir ao banheiro. 
Adoro passar meus finais de semana na casa do Kauã, mas dormir neste colchão é horrível, pois ou você levanta a cada duas horas para enchê-lo de ar novamente ou você acorda no chão com dores nas costas. 
A segunda opção é a que eu sempre escolho, não tenho paciência para me levantar toda hora. 
Não enxergando nada eu caminho até o banheiro e, sem prestar atenção na luz que escapava das frestas da porta, entro no cômodo. 
Me assustando com a claridade eu nem reparo na pessoa sentada na privada e no som repetitivo que parou bruscamente. 
– Nicolas? 
Pisco algumas vezes para me acostumar com a luz e, também, pelo sono que ainda pesava meu cérebro. 
Antes que eu pudesse me desculpar com Kauã eu enfim enxerguei sua situação. 
Ele estava com a cueca em seus tornozelos e com sua camiseta verde puxada para cima enquanto segurava seu pau com a mão esquerda. Sua testa estava úmida de suor, com a respiração desregulada e as pupilas dilatadas. 
Porém, o mais surpreendente disso não era o fato dele se masturbar escondido, mas sim o vídeo que seu celular exibia. Dois homens transando, um ruivo segurava seus gemidos enquanto era chupado por um loiro.
O olhar de Kauã brilhava em pânico e vergonha. 
– Por favor Nicolas, não conte para ninguém. – Lágrimas começaram a escorrer de seus lindos olhos castanhos. – Eu faço o que você quiser mas não conte, por favor? 
Entre gaguejos e soluços ele falava, com cada vez mais medo em seu semblante. 
Ainda escutando os gemidos que vinham do celular eu me viro e fecho a porta, a trancando dessa vez. 
Me aproximo dele e pauso o vídeo. 
– Se você não contar eu também não conto – digo sussurrando perto de sua orelha. 
Ele não entendeu no começo mas o pequeno selar que deixei em seus lábios o fez sorrir e pedir mais. 
Aquele seu pânico virou desejo e seu desejo se transformou em prazer. 
O fazendo gemer de surpresa agarrei seu pau e lentamente comecei a masturba-lo. 
Sinto as veias de seu pau pulsar contra minha mão e o calor de sua boca na minha me deixou tão quente quanto ele. 
Meu pau já doía por baixo da cueca. 
– É bom você segurar seus gemidos senão seremos descobertos pelo seus pais. – Me afasto tempo o suficiente para falar e me despir, voltando logo para sua boca.
Juntando nossos paus eu recomeço meus movimentos, sincronizando os gemidos que saiam de nossas bocas e os orgasmos que sujaram nossas roupas. 

Nós tínhamos treze anos e não me importa se já se passaram seis anos, aquela memória sempre viverá em minha mente.
Meu pau já estava duro e ele nem chegou em casa ainda. 
Lembro que só consegui fazer xixi depois de amanhecer pois Kauã nunca parava de falar “mais uma vez”. 
Nossos pais nunca entenderam do por que termos acordado tão tarde aquele dia, e nem dos próximos finais de semanas. 
Agora eu me encontro com ele uma vez por mês para comemorarmos ou compensarmos seus jogos. 
Kauã era o goleiro de um time de futebol do bairro. Ele não era bom o suficiente para tentar ganhar a vida jogando, mas se divertia bastante.
E como um ritual, todo o final de jogo nos encontrávamos para você-já-sabe-o-que.
Hoje ele estaria eufórico e com um ego um pouco acima do normal, pois seu Instagram mostrava uma foto de um placar, gasto pelo o tempo, marcando 3 - 1 para o time branco. 
Como eu não vejo muita graça em assistir esportes eu apenas aguardo ansioso em sua casa, quase salivando com a imagem de vê-lo todo suado e vestindo aquelas bermudas esportivas. 
Eu sempre achei aquelas bermudas provocativas demais para ele. 
Escutando o som da porta sendo aberta eu saio dos meus devaneios.
Como um colírio para meus olhos azuis, ele aparece na entrada da casa.
Seus olhos castanhos como chocolate começam a brilhar quando olham para mim. 
– Queria que você tivesse visto aquele jogo. – Sua voz rouca ecoou pela a sala. – Você perdeu defesas dignas da seleção e as lágrimas do time adversário quando viram sua derrota.
Foi como eu previ, chegou se gabando do jogo. 
– Você sabe que não vejo graça em assistir futebol – me levanto e diminuo a distância entre nós. –,mas fico feliz que você humilhou o time adversário. 
Minha fala aumentou mais ainda seu ego.
Seus lábios rosados abrem um sorriso.
– Eu chamei um amigo meu para a nossa noite – A mochila de suas costas cai no chão e suas mãos envolvem meu pescoço, fazendo assim nossos olhares se fixarem. –, ele vai chegar daqui a pouco, espero que não se importe. 
– Se ele entrar na comemoração não me afeta.  
Segurando a gola de sua camiseta eu o puxo para um beijo. 
Sua língua quente e apressada passeava contra a minha, explorando cada canto da minha boca. 
Ele ainda beijava-me como se fosse a primeira vez, como se minha boca fosse o mel e ele uma abelha faminta.
Kauã desce suas mãos para minha cintura e eu circulo meus braços em volta de seu pescoço e acaricio seu cabelo castanho ondulado que, por forças ocultas, sempre formava um topete no topo da cabeça.
Andando poucos passos ele se senta no sofá me puxando para seu colo. 
Tirando minha mão de suas mechas eu saio do alcance de seus lábios e começo um trilha de beijos que vai descendo lentamente. 
Mesmo sua pele estando úmida de suor, seu cheiro é refrescante, lembrando-me o outono, e o sabor salgado de sua pele deixava meu interior quente. 
Removendo sua camiseta eu continuo a descer o caminho de selinhos. O acastanhado mesmo treinando e suando diariamente tinha uma pele branca como creme e as definições que marcavam seu peitoral e abdômen eram sutis em comparação a outros atletas. 
Saio de seu colo e me ajoelho à sua frente e sorrio quando vejo o volume de sua bermuda. Pela definição certinha de seu pau marcando no tecido percebo que o mesmo não usou cueca de novo. Esse desuso tem virado um hábito em seus dias de jogos, talvez seja um ritual de boa sorte que desconheço ou apenas uma provocação, mas espero que continue pois aquilo me excitava.
Deixando sua bermuda de lado eu desamarro suas chuteiras escuras como carvão, removo suas meias e volto a trilhar selinhos por sua pele, agora subindo desde de seu pé até o meio de suas pernas. 
Não ignorando mais sua rigidez necessitada eu passeio minha língua por cima do tecido branco, sentindo todo o calor da região e salivando apenas com os pensamentos impuros que rodeiam minha mente.
– Que porra é essa? – Uma voz grossa quebra o silêncio confortável do ambiente. 
Me afastei de Kauã após o susto e quando olho para porta me surpreendo com quem vejo.
– Caralho Arthur. – diz o goleiro enquanto se ajeita no sofá, tentando disfarçar sua ereção usando uma almofada. – Podia ter avisado que estava chegando, ter batido na porta ou algo assim. Não se entra assim nas casas das pessoas. – Seu estresse era demonstrado em seu tom de voz.
Nem sei o que pensar de Arthur, ele era atacante do mesmo time e vizinho de algumas casas abaixo do Kauã, o que eu sempre achei que fosse hetero, já que o mesmo vivia falando das mulheres que ele ficava.
– A porta estava aberta e se eu soubesse que iria assistir você quase recebendo um boquete do Nicolas eu não teria entrado. – fala Arthur enquanto se acomoda no sofá, ao lado de Kauã. 
Ao contrário do de olhos castanhos, ele usava apenas preto. 
Sua pele pálida fazia um notável contraste com suas vestes, acrescentando o fato que seus cabelos e olhos serem do mesmo tom das penas de um corvo. 
O atacante olha para mim. 
– Então a puta que o Kauã tanto falou era você? – Um tom de zoação era presente em suas palavras.
Reviro meus olhos e fixo minha atenção nos seus.
– Olha, eu não sei qual fato este seu cérebro corrompeu mas não sou nenhuma puta. – Seu olhar preto estava relaxado. – Não querendo desmerecer tal profissão, mas não estou me vendendo, apenas trocamos prazer um com o outro. 
Agora foi a vez dele revirar o olhar.
– Tanto faz. – O moreno se levanta e abaixa sua bermuda, ficando apenas com uma cueca preta. – Quero que me mostre o que esse aqui tanto me prometeu. – Ele aponta para o seu lado. 
Desvio meu olhar e com dúvida fito Kauã. Seus olhos cor de amêndoa confirmam e eu com passos rápidos me encaixo entre as pernas de Arthur. 
Um volume farto descansava embaixo do tecido escuro. O calor de sua pele me rodeando me causou arrepio e ânimo, fazendo assim eu ganhar a coragem que me faltava para remover sua cueca. 
Fixando meu olhar com o dele eu me aproximo e passo minha língua por seu saco, lambendo o meio dele e depois chupando as bolas. Comecei assim, pois seu pau ainda estava mole e eu não via graça em chupar aquilo. 
Com o passar das lambidas seu pau crescia cada vez mais, sua glande meio arroxeada foi aumentando e suas veias começaram a pulsar. 
Passando minha língua pela a costura do saco eu subo em direção a sua cabecinha, dando um pequeno selinho em sua ponta e, com água na boca, o engulo. 
Vou descendo até chegar na metade e logo volto para cima. Sua rigidez entrava e saia da minha boca, a sensação quente de sua pele passava por minha língua e seu sabor salgado me fez salivar. 
Arthur gemia com o toque de minha língua e com impaciência ele apertou meus fio loiros me obrigando a descer mais. Seu pau invadiu minha garganta e seus pelos rasos bateram contra meus lábios quando cheguei na base do membro. 
Entendendo seu recado e percebendo sua  necessidade eu aumento o ritmo. 
Minha boca subia e descia pelo seu pau, seu comprimento entrava e saia de minha garganta e pequenos estalos eram ouvidos quando meus lábios batiam em sua púbis. 
Com o passar dos movimentos seu calor foi subindo e quando o primeiro espasmo chegou Arthur quebrou nossa troca de olhares. Sua cabeça encostou no sofá e um palavrão banhado em luxúria escapou de seus lábios.
Percebendo que seu orgasmo estava próximo eu paro e me afasto. 
Gemidos insatisfeitos ecoaram pelo cômodo e olhos indignados se fixaram em mim. 
Um sorriso de canto aparece em meus lábios. 
– Eu quero te fazer gozar mas não na minha boca. 
Ignorando seus resmungos eu me viro para Kauã. 
As bochechas do acastanhado estavam rosadas e seu olhar transparecia desejo. Olho para sua mão e vejo que ele se masturbava lentamente por cima da bermuda e uma pequena mancha, que outrora não tinha, apareceu no tecido bem acima de sua glande, seu pau estava tão carente que babava. 
Essa cena toda fez meu pau doer por baixo das roupas que eu ainda usava. Com minha mente à mercê da luxúria eu tiro minha camiseta branca, meu short azul claro e minha cueca cinza. 
Sentando no colo do Kauã me surpreendo com o calor de seu corpo, sua rigidez pulsava contra minha pele nua e suas mãos, que antes o masturbavam, apertaram minha bunda. 
Dando pequenas cavalgadas em seu colo eu me aproximo e sussurro em sua orelha direita. 
– Quer gozar na minha boca? – O lóbulo de sua orelha virou alvo de pequenas mordidas. – Quero testar algo com você, aceita? 
Um suspiro escapa de sua boca quando rebolo no seu pau. 
– Se for me fazer gozar aceito qualquer coisa. – Sua voz desejosa e rouca perto do meu ouvido me deu calafrios. 
– Então foda minha boca – Troco para sua outra orelha. –, faça dela um novo brinquedo e goze bem fundo na minha garganta, okay? 
Sem esperar sua confirmação eu saio de seu colo e me ajoelho à sua frente. Ele se levanta e rapidamente tira sua bermuda. 
Por causa da nossa pouca distância, seu pau bate na minha bochecha quando é liberto. Seu comprimento não era tão grande igual ao Arthur, mas era considerável. 
Kauã segura meu cabelo com sua mão esquerda e usa sua direita para enfiar seu pau na minha boca. O mesmo solta um longo suspiro e então começa a se movimentar.
Seu sabor salgado passeava por minha língua e sua glande batia contra a minha garganta. Seus pêlos eram raspados então não tive cócegas quando meus lábios roçavam contra sua pele. 
Seu pau e minha boca sempre se encaixaram perfeitamente, parecia até peça de lego.
Gradativamente ele aumentava sua velocidade e força, fazendo assim, minha garganta ser constantemente invadida e precionada. 
Meu cabelo era alvo de vários puxões e apertos, sentia meu coro cabeludo ardendo, mas, mesmo assim, não pedi para parar. Aquela dor só deixava meu pau mais duro. 
Desvio meu olhar e me assusto quando vejo Arthur me encarando, seus olhos mal piscavam e seu pau parecia mais duro. 
O brilho sedento de seu olhar fez meus pelos se eriçarem.
O calor que seus olhos pretos emanavam me deram uma ideia. 
Sabendo que o mesmo me fitava fixamente eu,com delicadeza, saio da posição ajoelhado e empino minha bunda, fazendo um sinal para ela. O moreno a princípio não entende, mas foi só eu dar uma rebolada que a luxúria voltou para seu olhar. 
Com um sorriso no rosto ele caminha para atrás de mim, aperta minha cintura e cospe na minha entrada. A surpresa pela sua ação combinada com calor de sua saliva escorrendo me fez gemer contra o pau do Kauã. 
O goleiro, parecendo que despertou de um transe, diminui a velocidade de suas estocadas por alguns segundos mas logo volta com mais força, fazendo minha garganta doer pelo o atrito de seu pau. 
Mais gemidos foram sufocados quando sinto meu interior sendo invadido. 
A glande de Arthur deslizava para dentro de mim e lentamente chegava até minha próstata, o que resultou em todos os pelos do meu corpo se arrepiarem. 
Sentindo toda a sua extensão pulsando dentro de mim eu me dilato a sua volta. O calor que adentrou meu âmago me fez lembrar um bule de chá fervente, que a qualquer momento poderia transbordar e queimar a mão de quem tentasse impedi-lo. 
Gemendo manhosamente eu o instigo a se movimentar, fazendo seu pau deslizar para fora e, com força, bater contra a minha próstata.
Porra…! 
Esse homem quer me levar para o céu? Ou para o inferno? 
Querendo mergulhar novamente no êxtase que aquela estocada me ofereceu eu peço silenciosamente por mais. 
Se já estou no fundo do poço, por que não cavar mais para baixo?
Suas investidas eram brutas e seu pau se deleitava em prazer com o calor de meu corpo. 
Os gemidos que subiam incessantemente por minha garganta eram sufocados pelas estocadas que Kauã fazia em minha boca.
Com o tempo sua brutalidade só aumentava, ele deixava só o cabecinha dentro e voltava com força o suficiente para me desestabilizar e fazer o pau do Kauã entrar mais fundo em minha garganta já rouca.
O mesmo percebendo seu efeito sobre mim dobra a velocidade.
Todas essas ações seriam a minha ruína. O estímulo simultâneo de ambos os lados me deixou incandescente e com a mente focada apenas no ápice disso tudo. 
O orgasmo de sentimentos que transbordará meu bule de chá, queimando e marcando minha alma. 
Meu pau implorava por atenção, a glande rosada babava de tanto tesão. Com a luxúria me controlando eu pego umas das mãos de Arthur e a coloco no meio das minhas pernas, ele quando sentiu minha necessidade começou uma rápida masturbação. 
Puta que pariu! 
Fazia tempo que eu não me sentia assim, tanta luxúria, tanto prazer e tanto contato. 
Sinceramente, pau no cú de todo mundo que fala que vai pro inferno por gostar disso, proibir tamanho prazer, isso sim, deveria ser pecado. 
Um gemido rouco e desejoso é solto por Arthur. 
– Eu tive uma ideia. – até a água mais pura teria inveja da luxúria de sua voz.
Seu pau e sua mão param de se mover e eu quase choro de desprazer. Kauã também parou, seu pau enterrado bem fundo na minha boca.
Arthur me puxa para mais perto dele, me fazendo sair do pau do acastanhado, segura minhas coxas com as duas mãos e me ergue para cima, fazendo minhas costas se apoiarem em seu peitoral ainda coberto pelo o tecido preto da camiseta. 
Seu pau se movia a cada ação dele, fazendo meu interior vibrar e ansiar por mais.
Ele, apertando minhas coxas, me abre em direção à Kauã. O mesmo percebendo o plano do outro se aproxima de nós e com zero delicadeza entra dentro de mim. 
Acho que seu pau após ver a vista ficou ainda mais duro pois entrou rasgando.
Dois paus em um só buraco. 
Gemidos de surpresa, prazer e dor deslizam pela minha garganta. 
Em busca de mais equilíbrio eu circulo meus braços no pescoço do goleiro e apoio minha cabeça. Sua pele quente e úmida me deixava mais excitado. 
Sem esperar eu me acostumar com seus tamanhos combinados os dois se mexem. 
Arthur gostava de deixar só sua cabecinha e estocar com força para dentro, suas investidas brutas contra minha próstata faziam me arrepiar constantemente. 
Kauã não tinha o tamanho do atacante, porém suas estocadas eram velozes, o pau dele entrava e saia rapidamente me fazendo gemer e revirar os olhos. 
Mordendo o pescoço dele eu faço um caminho com minha língua até chegar em sua boca e invadi-la. O mesmo fica com receio inicialmente, pois acabei de tirar seu pau da minha boca, mas logo se envolve no beijo e nossa clássica batalha se inicia. 
O moreno atrás de mim querendo mais atenção começa a morder e lamber minha nuca o que fazia meus pelos se eriçarem mais ainda, como se já não  bastasse suas estocadas tão profundas.
Com tantos estímulos na próstata meu pau, que babava de tesão, estava a instantes de gozar. 
Sem conseguir pronunciar palavras eu aperto a mão do acastanhado e a coloco no meu pau. Ele, não sendo burro, entende e começa uma masturbação condizente com suas investidas. 
Desnorteado e inundado de dopamina eu quebro nosso beijo e me concentro no movimento de seus dedos por minha extensão.
Com meus lábios vermelhos, pescoço marcado, gemidos roucos, olhos fechados e interior constantemente fodido, eu gozo. 
Uma corrente elétrica passa por cada átomo meu e um prazer tão primitivo e profano invade meu cérebro. 
Meu bule de chá transbordou e se rachou, queimando todos que o rodeavam. 
Esperma quente escorria por meu abdômen pouco definido. 
Arthur, que cravou suas unhas na minha coxa, me tira de seu aperto e me apoia no goleiro, fazendo seu pau entrar mais fundo. Suas mãos, agora livres, se direcionam a meu rosto e me puxam para sua boca. 
Com minhas forças já reduzidas eu apenas deixo ser dominado. Sua língua invadia e explorava cada canto de minha boca, ele chupava meu lábio inferior e me mordia logo em seguida.
Sentindo a respiração dos dois se aceleraram, os movimentos desesperados e toques afobados eu sorrio durante o beijo.
Nossos suspiros e gemidos deixaram o ar ao nosso redor quente e úmido. 
Em poucos segundos eu sinto meu interior ser preenchido, o gozo esbranquiçado vazava por minha entrada e pingava no chão. 
Kauã é o primeiro a sair, deixando meu interior largo em volta do pau de Arthur. O mesmo também tira seu membro e me coloca no sofá. 
Meu âmago volta a se acender quando paro para observar os dois suados à minha frente. 
Tão irresistíveis. 
O goleiro para de olhar o ambiente bagunçado e fixa seus olhos cor de castanha em Arthur. Ambos se encaram firmemente por alguns instantes e, sendo pego de surpresa, se beijam. 
O atacante segura agressivamente a cintura dele enquanto o outro agarra sua nuca, aquele beijo era feroz, dominante e primitivo. 
Kauã se afasta rapidamente apenas para remover a camiseta do moreno e logo volta para sua boca, o choque de seus corpos nus foi apreciado por mim. Seus paus roçavam um no outro, glandes úmidas voltaram a crescer e veias voltaram a aparecer. 
Quebrando o beijo, eles se fixam em mim novamente. 
Em poucos passos eles se aproximam e em uníssono falam. 
-Você pode dizer o que quiser, mas a partir de hoje, você será a nossa puta. 
Ao final de suas palavras eles atacam meus lábios. 
Nunca pensei que meu primeiro beijo triplo seria dessa maneira. 

Contos gays (+18)Onde histórias criam vida. Descubra agora