O mestre mandou

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CONTO REESCRITO ○

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– Que tédio – reclama Lucas ao meu lado. 
Desvio minha atenção do celular e olho para o mesmo. Seus olhos verdes estavam opacos de desânimo e suas grossas sobrancelhas se juntaram como um sinal de estresse. 
Desligo meu celular.
– Férias de verão sempre se tornam tediosas depois de um tempo. 
– Sim – Seu olhar esverdeado passeia pelo o meu rosto. –, você quer participar de uma brincadeira que montei? 
Resmungo em confirmação.
O mesmo arruma seu cabelo castanho claro antes de falar.
– Podemos chamá-la de o mestre mandou, mas nela você não escolhe suas próprias ordens. – Lucas se levanta do chão da varanda e vai em direção a porta, adentrando a casa. - Cada um de nós terá um potinho com vários papéis e quando chegar a sua vez de ser o mestre você pega um papel e diz o que está escrito. – diz ele voltando com dois potes transparentes e um lençol. – Vai ser legal pois será imprevisível, aceita?
O mesmo me fitava com expectativa, aquelas orbes verdes sempre me deixavam com uma agitação no estômago.
Constrangido com toda aquela atenção eu desvio o olhar. 
– Okay, já que não temos outra coisa para fazer.
Após minha confirmação, Lucas me pede para segui-lo até os fundos de sua casa, o quintal. Era um gramado verde simples com uma grande árvore no canto, porém mesmo sendo comum era bem cuidado e confortável. 
Ajudo ele a estender o lençol na grama e me sento à sua frente.
– Pode começar se quiser – fala o acastanhado. 
Olho para o pote ao meu lado e pego o primeiro papelzinho. 
Leio e releio algumas vezes para tentar entender o que estava acontecendo. 
– Que ordens são essas? Não era bem isso que eu estava esperando. – Levanto a cabeça e vejo seus lábios abertos em um sorriso. O sorriso que ele esbanjava era completo, mostrava quase todos os dentes e seus caninos eram alongados, o que o deixava parecendo um felino. Acompanhado com seu sorriso vinha a barba, um cavanhaque preenchia seu queixo e um bigode residia abaixo do nariz.
Eu sempre achei seu sorriso lindo. 
– Todos foram pensados pelo o acaso, apenas pensava e escrevia. 
Tentando e falhando na missão de deixar meu constrangimento de lado eu digo.
– O mestre mandou você tirar a camisa. – Minha voz era apressada e um pouco embaraçosa.
Lucas, que ainda sorria para mim, endireita sua coluna e remove sua regata branca.
Para quem sempre o vê sempre usando roupas largas e folgadas não imaginaria que por baixo daqueles tecidos existe um abdômen torneado. A pele bronzeada cor de âmbar que o mesmo tem por consequência de pedalar todos os dias o deixa com os músculos ainda mais marcantes.
– Gosta do que vê? – Meu transe é cortado pela a voz rouca de Lucas, o que me deixa ruborizado de vergonha por ficar tanto tempo o encarando. 
Entre gaguejos eu tento pedir desculpas mas isso apenas me deixa mais envergonhado. 
Ele solta uma risada e move sua mão até seu pote. 
– Não precisa se preocupar Nicolas, me admire à vontade. – Pegando um papel ele, enfim, desvia os olhos verdes de mim, sinto que posso até respirar novamente. – O mestre mandou você lamber meu abdômen. – O tom de sua era erótica e arrogante, típico de um ditador tarado. – lembre-se que você não pode negar as ordens de seu mestre. 
Meus olhos azuis dançam entre seu abdômen e seu olhar na tentativa de arrumar alguma coragem, percebendo que o mesmo se aproxima cada vez mais eu apenas aceito suas ordens. 
Abaixo minha cabeça e passeio minha língua por todo o seu abdômen. Começo abaixo do umbigo e subo até o começo de seu peitoral, sinto o calor de sua pele e as definições de seus músculos passarem por minha língua. 
O sabor salgado de sua pele me deixou salivando por mais, porém me afasto quando escuto um suspiro longo e rouco acima de mim e percebo o descontrole de sua respiração. 
– Isso foi bom. – Sua voz deixou os pelos da minha nuca eriçados. 
Me afasto e pego outro papel.
Sem pensar em nada eu apenas leio em voz alta. 
– O mestre mandou você me beij…– O restante de minha palavras foram devoradas por lábios famintos. 
Sua língua invadiu minha boca como se fosse água no deserto. O sabor que dançava em minha língua era algo novo, um doce que nunca senti antes e que, provavelmente, nunca sentirei novamente.
Sinto suas mãos afoitas subirem pela minha cintura, passarem por minha coluna e apertarem meu pescoço.
Aquela aproximação repentina me deixou estranho, um calor começou a se concentrar no meio de minhas pernas, meu pau começou a pulsar de tesão e o contato quente de sua pele na minha ascendeu uma fogueira em meu âmago. 
Tentar escapar de seu aperto para respirar era impossível, aqueles braços me apertavam cada vez mais forte e sua boca mordia meus lábios a cada nova tentativa de fuga.
Com uma última mordida e um pequeno arranhão na nuca ele se afasta bruscamente, voltando para o seu lugar de antes com seu olhar fixo no meu.
Aqueles olhos verdes me encararam como uma besta faminta, sua boca boca vermelha e sua respiração desregulada o deixava selvagem. Seu novo visual o tornou excitante, fazendo minha cueca se apertar ainda mais.
Excitante? 
Por que eu pensei nele dessa forma? 
Porra. 
Acho que toda essa ereção se formando embaixo da minha cueca tá me deixando confuso. 
Isso. 
Só pode ser isso. 
Lucas morde seu lábio inferior, parecendo se deleitar com minha confusão.
– Nosso jogo não pode acabar tão rápido, teremos mais rodadas ainda. 
Puxando o fôlego eu apenas o encaro enquanto ele pega seu segundo papel. 
– O mestre mandou você… – O mesmo interrompe sua frase e um sorriso de canto surge em seus lábios, mesmo com seu bigode desgrenhado pelo o beijo, Lucas, não perde seu charme. – …sentar no meu colo até o final da brincadeira. 
E foi aqui que o arrependimento bateu. 
Eu não deveria ter aceitado participar desse jogo. 
Eu deveria ter ficado sentado naquela varanda observando a rua e conversando. 
Eu nem deveria ter vindo para a casa dele hoje.
Com raiva eu encaro seu semblante na intenção de negar, que eu não queria mais participar, que eu iria embora mas nada disso saiu dos meus lábios pois eu não consegui resistir a aqueles olhos.
O verde que sempre me deixava constrangido se encontrava brilhante como uma esmeralda. Junto com sua grossa sobrancelha direita arqueada, que o deixava sedutor num nível pecaminoso. 
Lucas percebendo meu desconcerto começou a dar tapinhas em sua coxa, me instigando a sentar.
Entregue a vergonha e a luxúria eu me sento. 
Coloquei minhas pernas para o lado na intenção de não precisar encará-lo, porém o acastanhado não se mostrou satisfeito. O mesmo segurou uma de minhas pernas, a envolvendo em sua cintura, e me trazendo para mais perto, fazendo nossos narizes ficarem a menos de cinco centímetros de distância. 
Sentindo sua respiração eu penso que pelo menos estamos vestidos. 
Eu e minha boca Santa. 
“O mestre mandou você ficar apenas de cueca” esse foi o papel que tirei do pote. 
Ele apenas ri e me afasta. 
No nível que estou nem vergonha eu tinha mais e seu corpo bronzeado sendo lentamente mostrado com certeza não me afetou em nada.
Lucas sentando novamente me puxa impaciente para seu colo, o pequeno volume de sua cueca vermelha batia contra minha bunda e seus dedos apertavam minha cintura ainda escondida pela a camiseta. 
Sinto minha entrada se dilatar com os pensamentos impuros que invadem minha mente e o rubor de minhas bochechas só aumenta com o receio dele descobrir minha ereção.
O mesmo pega o próximo papel, fazendo movimentações desnecessárias abaixo de mim. Seu pau crescia lentamente rente à minha bunda. 
Esse homem ainda será a minha ruína. 
Ele com o papel nos dedos solta uma pequena risada nasal.
– O mestre mandou você chupar o meu pau. – Sua voz saiu arrastada e lenta propositalmente. 
Como?! 
Sinto meu coração falhar algumas batidas com essa frase.
Medo percorre por minhas veias quando analiso o olhar que outrora brilhava em êxtase, agora encara-lo era o mesmo que ser observado por um lobo. Sua fome deixou o verde de seus olhos opacos e sua pupila dilatada. 
Como pode meu pau crescer tanto mesmo quando sinto minhas mãos suarem de ansiedade?
Como pode uma única frase trazer tantos sentimentos? 
Na tentativa de disfarçar a libido crescente do meu âmago eu o encaro com raiva no olhar, tento mostrar que não passarei daquela linha.
Lucas, se divertindo com minha raiva, apenas se aproxima ainda mais. Seus lábios agora estavam a milímetros da minha orelha e seu hálito morno batia contra minha pele, arrepiando meus pelos.
– Acho que você não entendeu a brincadeira – A luxúria pingava de sua voz rouca. –, eu sou seu mestre, seu soberano e tudo que eu pedir irá se tornar seu objetivo de vida, minha palavra será a lei absoluta. Então, se um dia, eu pedir para você me chupar apenas acene com sua cabeça e trate de mover essa sua boca deliciosa até o meu pau e chupa-lo como se fosse seu doce favorito. – Ele segura meu queixo com força, me fazendo gemer de surpresa. – Só lembre que eu não serei um mestre benevolente a próxima vez que você não cumprir minhas ordens, okay? Vou adorar usar seu corpo como meu depósito particular de esperma. 
Com o término de sua fala o mesmo me solta e se deita no lençol, repetindo sua ordem mais uma vez. 
Eu com certeza não estou bem, pois a cada palavra que Lucas falava era mais lenha para o fogo que fluía por minha veias. Nunca senti meu pau tão duro como agora, sinto que poderia gozar apenas escutando sua voz e sentindo seu hálito contra minha orelha.
Com minha entrada dilatada e com a boca salivando eu ajoelhei a sua frente. 
O calor de suas coxas me rodeia e o volume de sua cueca vermelha pulsava. Apenas passando minha língua pelo o tecido eu sinto o quão quente o mesmo se encontrava, o quão necessitada sua ereção estava. 
Devagar eu removo sua última peça de roupa e aprecio a vista. 
Seu pau babava pré-gozo, linhas transparentes escorriam de sua glande, me deixando curioso com o sabor que o mesmo teria. Veias rosadas pulsavam a cada segundo, implorando pelo o ápice. 
Não aguentando mais eu passeio minha língua desde o saco até sua glande, ação que fez Lucas soltar um gemido. Alterado com o gosto salgado que dançava por minhas papilas gustativas, eu seguro a base do pau e mergulho. 
Fazendo uma pequena e veloz masturbação eu vou descendo até sua cabecinha molhada bater contra minha garganta e ultrapassá-la. 
Seu sabor era salgado mas viciante, quanto mais eu provava mais eu queria. Me senti como um drogado que só pensava no deleite das emoções que os alucinógenos causavam.
Parando meus movimentos com a mão eu volto para o início e mergulho até o final dessa vez. Sentindo meus lábios encostarem na base do membro e sua glande chegar o mais fundo que conseguia dentro da garganta. 
Ouvindo os gemidos do acastanhado eu me animo ainda mais e aumento a velocidade. 
Passava minha língua por toda a extensão de seu pau e descia com certa brutalidade até chegar em sua base novamente. Aquilo pelo jeito deixou Lucas louco pois não eram mais suspiros pesados que saiam de seus lábios, eram gemidos que deixavam cada pelo do meu corpo eriçado, cada célula minha vibrante e cada átomo meu excitado. 
Querendo provar o sabor de seu orgasmo eu começo a massagear suas bolas com movimentos circulares e soltando pequenos gemidos toda vez que seu pau batia na minha garganta. 
Fixando meu olhar azul com o verde brilhante do acastanhado eu vejo uma barreira se quebrar, aquele que segurava o resto de sua sanidade, que ainda mantinha sua mente controlada. Com as pupilas dilatadas o mesmo envolve suas pernas na minha cabeça e aperta meus fios loiros com seus dedos.
Me prendendo em volta de seu pau e me fazendo a mercê dele como uma boneca inflável. Com vários palavrões baixos e gemidos extasiados ele goza.
Com uma última investida de seu quadril ele se desfaz dentro da minha garganta.
Com um último gemido alto ele inunda minha boca com seu esperma. 
E com um último morder de lábios ele me faz ver estrelas. 
Sinto todo seu êxtase na minha língua, toda sua luxúria em volta de mim, todo o calor que ele me deu e toda a explosão de sentimentos que fez ambas as mentes fritarem. 
As pernas que me prenderam se amolecem e os dedos que agarravam tão forte meu cabelo a ponto de me dar dor de cabeça me soltam. 
Sentindo sua porra quente deslizar por minha garganta eu engulo até a última gota daquele sabor salgado que me viciou.
Me afasto dele e mesmo sem ninguém pedir, eu começo a tirar minhas roupas. Meu pau doía tanto dentro da cueca que se eu não tirá-la eu acho que estrangulava meu próprio penis. 
Ficando igual o Lucas eu pego mais um papelzinho.
– Não – diz o acastanhado .
– Não o que? – Tento ler o que está escrito mas ele o tira da minha mão. – Ei, é a minha vez. 
Ele rasga o papel e o joga longe. 
– Fodase. – O mesmo me deita no lençol, contra minha vontade, e novamente se aproxima da minha orelha, sussurrando. – Eu não vou aguentar esperar para isso, sua boca sabe atiçar um homem e eu preciso, nesse momento, terminar logo com isso. Eu preciso sentir qual é o seu sabor e como será fuder você até a insanidade. – Ele lambe atrás da minha orelha e morde meu lóbulo, me fazendo gemer. – O mestre mandou você ficar de quatro. 
Sem forças ou interesse de o contradizer eu apenas obedeço como um lindo servo. 
Sendo pego de surpresa e entendendo o que ele quis dizer com “sentir o meu sabor” eu solto um gemido longo e doce.
A língua de Lucas saboreava minha entrada como se eu fosse um pote de mel. 
Como era algo novo para mim eu apenas amoleci, minhas pernas bambearam e meu ânus se dilata com uma facilidade assustadora.
Sem forças para mais nada eu apoio minha testa em meus braços e deixo todos os gemidos saírem. 
A cada entrada faminta de sua língua era uma corrente de arrepios que subia por minha espinha. Meu sabor deve ter o viciado igual o dele fez comigo pois Lucas parecia hipnotizado. 
Já sinto o pré gozo escorrendo pelo o meu pau e molhando o lençol, já sinto o tremores musculares das minhas pernas me deixando ainda mais mole para o acastanhado e já sinto meu ápice chegando como o dilúvio que inundou a terra tantos séculos atrás. 
Porém, Lucas sendo o diabo libidinoso que é, parou seus movimentos. Sua língua sai de dentro de mim e o calor do seu corpo se distancia me deixando com frio e tesão. 
Se antes eu estava perto do céu, transcendendo para outro plano agora eu fui puxado e acorrentado nos confins do inferno pois nada é pior do que ver o seu orgasmo chegando mas não poder concluí-lo. 
Resgatando um pouco de minhas forças eu me levanto e olho para o mesmo. 
– Por que parou? – minha voz era um mistura de decepção, cobiça e luxúria. 
– Quero fodê-lo em outra posição, deite-se de barriga para cima. 
Queria contestar e exigir que continuasse, mas sua expressão de poucos amigos me fez entender que minha opinião não seria nada para ele.
Eu realmente deveria procurar um psicólogo pois seu semblante enraivecido me deixou ainda mais excitado, como se já não bastasse todo o fogo que banhava minha alma.
Com a luxúria me forçando a obedecê-lo eu aceno com a cabeça. 
Sinto a grama me fazer cócegas por baixo do tecido fino do lençol, ficando deitado o mesmo abre minhas pernas e se encaixa entre elas. 
Ele passeia seu olhar esmeralda pelo o meu corpo enquanto segura seu pau rente à minha entrada. 
Sugando seu lábio inferior e me fitando, Lucas enfia lentamente sua glande em meu ânus e vagarosamente coloca toda a extensão de seu pau. 
Um sentimento de desconforto acompanha aquela ação. 
Quando seu pau está inteiro dentro de mim o mesmo me encara esperando eu confirmar que poderia mexer. Eu, mesmo desconfortável, não conseguia desgostar, seu pau era quente e eu sentia como se ele estivesse cutucando uma parte muito prazerosa minha. Não suportando mais e pensando apenas no fim disso tudo eu confirmo. 
Seu quadril de forma gradativa foi aumentando a velocidade, causando gemidos e arrepios de ambas as partes. 
Lucas se deita por cima de mim, juntando nossos abdomens e fazendo meu pau roçar em sua pele a cada investida do mesmo. Querendo mais proximidade, eu entrelaço minhas pernas em seu quadril e envolvo seu pescoço com meus braços e puxo seu cabelo castanho. 
Os gemidos do acastanhado contra o meu ouvido me deixavam ainda mais quentes e seu pau brutalmente chegando a minha próstata me fazia delirar. 
– Nicolas… – Ele gemia meu nome de forma dengosa e entregue ao pecado.
Apertando sua cintura com minhas pernas eu o faço chegar mais fundo e me perco em prazer. A sanidade era apenas um sussurro distante nesse momento. Minha mente já mergulhou e se afogou naquele sentimento, minha alma apenas clamava por mais daquela emoção.
Preciso sentir o pau do Lucas pressionando minha próstata como um ritual diário, algo mais importante do que o café da manhã. Preciso senti-lo dentro de mim todos os dias e mesmo assim não seria o suficiente. Preciso que ele prove minha carne a cada vez que nos encontramos. 
Sendo totalmente possuído pela luxúria e gemendo como uma puta barata eu gozo em nossos abdomens.
Jatos quentes e perolados saem do meu pau e nos sujam. Jatos acompanhados de gemidos e urros tão primitivos que me fizeram um neandertal por alguns instantes.
O acastanhado, percebendo que não aguentaria muito também, começou a mover seu quadril mais brutalmente. Mal me deixando raciocinar meu orgasmo ele começa a entrar e sair tão forte que meu pau voltou a crescer. 
Gemidos voltam a sair dos meus lábios quando sinto seus caninos roçando a lateral do meu pescoço. Dopamina volta a estimular meu cérebro quando meu pescoço é mordido por um alucinado no prazer. Libido volta a controlar cada poro, célula e átomo meu quando sinto meu interior ser preenchido de uma forma brutal e quente. 
Lucas goza na minha próstata me fazendo revirar os olhos com tamanho prazer, sentir seu esperma vazar do meu ânus era algo que não deveria ser bom mas era tão bom quanto o resto.
Cada músculo do meu corpo amoleceu com o seu ápice e, na tentativa de apagar o resto do fogo que ainda queimava no meu âmago, eu o puxo para um beijo. 
Invadi sua boca igual o mesmo fez comigo anteriormente e delírio em êxtase com o encontro de nossas línguas. 
Sem perceber, acabamos virando os potinhos de desafios com nossa confusão de gemidos e orgasmos, os esparramando no lençol. Os papéis do pote de Lucas estavam todos em branco.

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