Especial de Natal

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Como nos filmes natalinos americanos, quando crianças acordam cedo para rasgar seus presentes embaixo da árvore de natal, aqui está meu presente para vocês. 

Desejo um Feliz Natal a todos!

(Só espero que vocês não sejam crianças.)

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-Nicolas, se o Papai Noel existisse de verdade, o que você pediria? - pergunta Rebeca após beber um gole de sua bebida avermelhada. 
Tiro meus olhos do barman, um homem atraente que usava um gorro vermelho, e me viro para ela. 
Rebeca era uma mulher alta de pele negra, seus cabelos negros eram crespos e volumosos. O vestido vermelho que ela usava era justo ao seu corpo e os seus tênis brancos já começaram a sujar. 
Dou um gole no meu drinque, que mesmo contendo hortelã descia quente por minha garganta. 
-Acho que pediria para me tirar da abstinência, faz três meses que não vejo um homem interessante. - enquanto falava eu saía do bar e me sentava na mesa que meus amigos já não estavam mais. 
A morena se senta ao meu lado.
-Você só pensa em sexo? Eu pediria dinheiro, não aguento mais essa vida de assalariada. 
-Grande hipocrisia, você quer dinheiro e eu sexo. Não é tão diferente assim, os dois geram prazer. - olho em volta e fixo meu olhar novamente ao barman
Rebeca segue meus olhos.
-Gostou dele? 
-Sim, acho que vou beber mais um pouco e depois tentari puxar assunto. 
-Eu acho que ele é hetero. 
-Não me joga pragas na noite de natal. - ela ri e eu me viro para a mesma. - E sobre o seu pedido de ficar rica, não se esqueça que você vai me aguentar por longos anos ainda, se você for viajar será obrigada a me levar junto.
Ela revira seus olhos pretos. 
-Não se preocupe, sempre vou precisar de alguém para segurar minhas malas e compras. 
Bufo uma risada.
-Mudando o assunto, cadê os outros dois que vieram com a gente? 
-O Juliano já está bêbado e dançando com o povo. - ela aponta para um dúzia de pessoas dançando ao ritmo da música. Entre elas estava Juliano, um homem magro de cabelos castanhos que usava óculos. - Já a Ana eu não vejo em lugar nenhum.
-Ela deve estar  beijando alguém nos cantos da festa. - bebo mais um gole da minha bebida. - E aposto que é um cabeludinho. 
Ela ri. 
-Do tipo que nunca viu um sol na vida. 
-Sim, agora vamos. - termino meu drinque com um longo gole e me levanto. - Quero aquele barman na minha cama ainda essa noite.
-E eu quero uma menina rica. - diz Rebeca imitando meus movimentos. 
-Duvido muito, se você fosse milionária estaria aqui?
-Eu não, estaria na Europa jogando bolas de neve na sua cara.

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Última vez que olhei o horário foi às 3:46, antes do meu celular descarregar, mas isso já faz um tempo.
Minhas mãos tremiam e eu não conseguia colocar a chave na porta para entrar em casa. Meu equilíbrio já não existia mais, só conseguia me manter em pé com apoio da parede e meu cérebro girava dentro de minha cabeça. 
Com um suspiro frustrado eu tento abrir a porta uma última vez. 
Deu certo! 
Entro, ligo a luz e removo meu tênis, que antes de sair era branco. 
Passo pela a sala e tiro minhas roupas, uma calça vermelho vinho e uma camiseta branca. A conduta de vestimenta da festa que estávamos era usar apenas vermelho e branco para comemorar o natal.
Ficando apenas meia e cueca eu ando lentamente até o quarto, chego lá com apenas um pensamento em mente, me deitar na cama e dormir. 
Desejo esse que não se cumpriu pois um homem desconhecido me esperava sentado. 
-Demorou para chegar, já estava perdendo minha paciência aqui. - ele se levanta. 
-Quem é você?! - grito e me afasto dele.
O desconhecido era alguns centímetros maior que eu e usava roupas sociais pretas.
Com medo eu olho em volta do quarto à procura de uma arma para me defender e pego a coisa que mais causaria dano em alguém, um vaso de planta de três quilos. Minhas mãos tremiam e meu corpo desnorteado pela bebida tentava se estabilizar.
-Não me faça rir Nicolas, um bêbado e uma samambaia não são capazes de me ferir, - ele se aproxima de mim, o mesmo tinha um maxilar quadrado coberto por uma barba preta e um nariz reto arrebitado. - aliás, você mesmo me convidou esta noite.
-Por que eu chamaria alguém que não conheço? - minha voz era confusa e meio trêmula. 
-É simples, às 21:52 você disse para sua amiga que pediria de Natal um homem para aliviar seu tesão acumulado. - um brilho aparece em seu olhar azul  cor do céu e um sorriso zombeteiro aparece em seu rosto, um sorriso feito de dentes brancos e retos. - Se sinta lisonjeado pois é muito difícil eu em pessoa vir trazer seu presente. 
Durante sua fala eu fui me distanciando dele e a cada passo que eu dava para trás ele andava para frente. Agora me encontro entre a parede cinza do meu quarto, uma planta e um estranho atraente.
Acho que meu cérebro alcoolizado não entendeu o perigo da situação, pois um arrepio subiu a minha coluna, arrepio esse que trouxe pensamentos bem impuros e um calor entre minhas pernas. 
Mesmo com medo e tesão eu solto uma risada. 
-Você em pessoa seria o que?  O Papai Noel? - O humor da minha voz era notável. - Todo mundo sabe que isso é só um conto para crianças. 
-Toda história tem um fundo de verdade. - o mesmo tira o vaso da minha mão e o coloca no chão. - Eu entrego sim presentes todas as noites de Natal mas não é do jeito que vocês pensam. Não uso trenó com renas ou sou um  gordo velho que usa vermelho. Tenho magia para criar presentes mas não para voar livremente pelo o mundo? Além de não ser nada discreto, é apenas um desperdício de poder. - o espaço entre nós estava acabando, seu rosto estava a centímetros do meu. - E por que eu seria um velho gordo? É preciso estar em boa forma para conseguir passar por todas as cidades do mundo. 
Dou uma olhada em suas vestes pretas e só pelo o caimento do tecido vejo que várias definições marcavam seu corpo. 
Volto meu olhar para seus olhos.
-Isso não comprova nada, ainda pode ser um maníaco que invadiu minha casa. - tento me afastar mas ele apoia seus braços na parede a minha volta, me prendendo ali. 
Sua expressão de frustração e impaciência era palpável.  
-Você quer uma demonstração do meu poder? - o mesmo aproxima mais seus braços torneados.
A curiosidade de meu olhar dizia que sim.
A velocidade de seus próximos movimentos me assustaram, em instantes ele circulou minha cintura com seu braço esquerdo e o direito ele estende a minha frente.
Nossas peles se juntam e o calor de seu corpo me conforta, minha pele nua se arrepia ao seu encontro e meu pau começa a acordar. 
-Para ajudar seu cérebro embriagado, por que não se hidratar um pouco? - em sua mão direita aparece uma garrafa de água. 
Eu paraliso. 
O mesmo não mentiu. 
Mas isso é impossível, não? Um objeto apareceu do nada em sua mão, um objeto que nem existia no meu quarto.
Será que ele era mesmo mágico ou será que colocaram alucinógenos na minha bebida? 
A menos que exista uma droga capaz de me fazer sentir seu corpo contra o meu, sentir seu cheiro e seu aperto. 
Drogas assim não existem.
Ele era real.
Papai Noel existe mesmo.
Minha mente mergulha em surpresa, espanto e admiração. 
-Mas como? - eu gaguejava. - Você não deveria existir, é inconcebível algo assim viver entre nós. 
-Mas eu existo e quer saber por quê? 
Aceno com a cabeça.
-Porque vocês acreditam, eu comecei a existir pois um grupo de pessoas começaram a dizer que uma vez por ano, um ser visitava a casa das pessoas boas e lhe davam presentes. Esse rumor começou a se espalhar e hoje em dia não há um país que não me conheça, enquanto vocês acreditarem que eu existo eu existirei. - ele abre a garrafa. - Agora acredita que estou aqui por que você quis? 
Um sorriso surge nos meus lábios e um brilho rodeia meus olhos. 
-Meu pedido era que eu fosse fodido por um homem e, olhando para você agora, eu percebi que desejei prata e recebi diamantes. - analiso seu corpo mais uma vez.
Um sorriso luxurioso cresce em seu rosto. 
-Então beba. - Sua voz grossa e mergulhada em prazer me deixou anestesiado e ainda mais quente.
Ele fixa seu olhar em mim e coloca a garrafa em meus lábios para eu beber. A água gelada descia pela minha garganta e lentamente sinto minhas forças voltando. 
Meus pensamentos nublados ficaram limpos novamente e o sabor amargo do álcool que ainda residia na garganta se dissipou totalmente. 
Eu fiquei sóbrio.
-Essa água não é comum. Fiz isso pois não vejo graça fuder um bêbado que daqui algumas horas quando acordar não vai se lembrar de tudo. Quero fazer essa noite ficar em sua memória para o resto da vida. - garrafa volta a desaparecer e sua mão direita pega minha nuca. - A propósito me chame de Henry.
Com seu aperto em minha nuca ele me aproxima para um beijo. 
Nossas línguas começaram a se acariciar e seu bigode fazia cócegas. 
Nos aproximamos mais quando envolvo seu pescoço com meus braços, fazendo assim nossos corpos se acostumarem com nosso calor
Todo aquele beijo estava me deixando quente e o tecido branco da minha cueca começou a me sufocar. 
Empurrei ele em direção a cama e o mesmo parece entender o recado. Sem acabar com o beijo ele se senta no colchão e eu em seu colo, sua mão sai da minha nuca e se move até minha cintura. 
Puxando um pouco seu cabelo e dando pequenas cavalgadas em seu colo eu começo a sentir um volume rígido pressionando minha bunda. Suspiros pesados vinham de Henry a cada movimento meu. 
Sua recente excitação deixou o beijo mais agressivo, nossas línguas que antes se acariciavam viraram inimigas e mordidas começaram a ser feitas.
A luxúria invadia cada vez mais o beijo e gemidos baixos eram soltos, tanto meus como dele. 
Faço um pequeno passeio, com os dedos, que desciam de seu cabelo até chegar em sua barba cor de azeviche e paro quando seguro seu maxilar. Apertando um pouco o local eu encerro nosso beijo.
Nossas respirações eram descontroladas, formando uma melodia nada harmoniosa e nossos olhos azuis se encontram.
Através de seus olhos, percebo que o desejo que transparência em meu olhar era correspondido por ele. Seu azul claro como o céu ensolarado foi se rendendo à luxúria e ficando cada vez mais faminto, enquanto o meu azul escuro como o fundo do oceano já se corroeu e se viciou no prazer humano.
Suas mãos que apertavam minha cintura desceram e começaram a puxar minha cueca. Seus dedos afoitos só queriam sentir minha pele nua e quente. Com meu pau clamando por liberdade eu saio de seu colo, e de maneira rápida e desesperada, eu tiro a peça de roupa. 
Volto logo em seguida para suas coxas e agora, sem o tecido me cobrindo, eu conseguia sentir sua pulsação desejosa contra minha pele e a necessidade de seu corpo.
Querendo logo apaziguar o fogo que me consumia por dentro eu pressiono seu peitoral para ele se deitar na cama. 
Tendo em vista seu corpo escultural deitado abaixo de mim eu cavalgo devagar em cima de sua ereção e me curvo até o seu pescoço, ele cheirava a pinho e carvalho, passo meus dedos pelos os botões da camiseta de seda e começo a abri-los. 
Fui desabotoando cada um enquanto beijava sutilmente seu pescoço. 
Quando todos os botões se acabam eu abro sua camiseta. 
Nesse momento meu pau doeu de desejo.
Henry tinha um peitoral grande coberto por pêlos e uma trilha de pelinhos escuros desciam até sua pélvis. Sem perceber minha boca começou a salivar.
Saio da posição sentada e faço um caminho de lambidas e mordidas de seu pescoço até o meio de suas coxas, cada mordida minha era um gemido baixo e rouco vindo de Henry. Aquela sensação quente de sua pele e de seus pelos contra a minha língua me fez imaginar como seria seu pau.
Me ajoelho no chão, entre suas pernas, e passo meus dedos pela a fivela de seu cinto o removendo. Abro o zíper de sua calça e me surpreendo quando seu pau pula para fora, o mesmo não usava cueca. 
A glande meio arroxeada babava, pedindo para se satisfazer, suas veias pulsavam e, como seu peitoral e abdômen já indicavam, pelos rodeavam seu pau. 
Abaixo um pouco de sua calça e envolvo sua rigidez com minha mão. Uma lenta masturbação começa, descia até a base e subia até a cabeça.
Me aproximo e começo a chupar delicadamente suas bolas, passava a língua na costura do saco e as colocava na boca. 
Henry pego de surpresa soltou um gemido alto e rouco. Olho para cima e percebo que o mesmo chupava seu lábio inferior e seus olhos se reviravam toda vez que minha língua passava entre suas bolas. 
Animado com suas reações, eu fui subindo minha atenção. Com a língua na ponta da glande eu mergulhei, seu pau chegou rapidamente na garganta e a ultrapassou. 
Chegando até a base do membro os pelos ao redor me fizeram cócegas. 
Repeti esse movimento vagarosamente diversas vezes até o primeiro espasmo vir do moreno. 
Com um longo e brutal gemido, o quadril dele se levanta de forma instintiva. Sua mão foi de encontro aos meus cabelos loiros, os puxando a cada arrepio que eu causava nele. Lentamente ele foi estocando minha boca. 
Subo minha língua com movimentos de ziguezague e desço quando vejo seu quadril levantar novamente, minha boca se choca contra sua pele fazendo um estalo.
Meus fios dourados eram puxados com certa agressividade toda vez que eu repetia aquela subida. E quanto mais o mesmo puxava mais gemidos escapavam de minha garganta. 
Aquelas estocadas lentas, mas fortes, faziam seu pau se adentrar mais fundo me deixando mais excitado. Acho que três meses sem sexo me deixaram bastante sensível.
Seu sabor passando pela minha língua me fazia babar cada vez mais, saliva já escorria pelo o canto da boca deixando o pau todo lambuzado.
Toda essa cena estava me excitando para um caralho, até seus pelos que batia contra meus lábios e nas ponta do meu nariz me deixavam excitado.
Henry com receio de eu ficar sem ar me liberta por alguns segundos, porém minha sede de leite não me deixou muito tempo fora.
Quando voltei para o segundo round sua agressividade tinha se multiplicado, suas investidas calmas agora ficaram rápidas e seus puxões arrancaram alguns fios meus. 
Seus gemidos roucos ficaram frequentes e depois de um tempo virou música para meus ouvidos. O som de seus gemidos preenchiam o quarto e o barulho das estocadas contra minha boca pareciam ecoar pelo cômodo. 
Segundos depois minha língua sente um sabor amargo, suas pernas a minha volta tremem e seus gemidos se intensificaram. Seu ápice estava chegando.
Sabendo disso, uma última investida bruta bateu contra minha garganta na hora do orgasmo.
Sua mão agarrou fortemente meu cabelo loiro quando seu gozo chegou. 
Suas quentes e grossas coxas me sufocaram no auge de seu deleite. 
E seus gemidos viraram urros de luxúria na hora do clímax.
Seu esperma quente e amargo preencheu minha boca, sua semente descia por minha garganta como água. Uma sensação tão familiar para mim, mas que nunca perderá a graça. 
Engulo até a última gota pois essa será a única vez que sentirei o sabor do Papai Noel. 
Saio do meio de suas pernas anestesiado de tesão e com o pau pulsando para gozar também. Não lembro a última vez que fiz um boquete tão prazeroso como esse. 
Olho para Henry e me assusto com seu olhar, nunca vi olhos tão brilhantes e vivos como agora.
-Já me masturbei antes mas depois dessa sua boca minha mão parece até podre. - sua voz era meio trêmula de luxúria e suspiros pesados eram soltos entre as palavras.
Ele se levanta e tira o resto de suas roupas, observei seu corpo escultural com ainda mais desejo, seu pau não ousou descer um sentimento mesmo depois de gozar com tanta ferocidade. 
O mesmo me puxa pelos braços e me deita na cama. 
-Deixe-me retribuir o favor. 
Henry se apoia entre minhas pernas e pega no meu pau.
Por inexperiência, acredito eu, ele imita meus primeiros gestos. Ele lambia delicadamente o meio do meu saco, chupava minhas bolas e ia subindo até a minha glande, tudo exatamente igual eu fiz. Sua mão áspera começou uma masturbação rápida e sua língua foi descendo por todo o meu comprimento. 
Ele abocanhou meu pau e rapidamente chegou até a garganta dele.
Sua boca era tão aveludada, tão errada e tão viciante. Senti como se usasse drogas.
Gemidos nadas sutis escapavam dos meus lábios e quanto mais ele se movimentava mais meu interior se dilatava.
Minha sanidade foi se esvaindo a cada lambida me deixando tonto de tesão e minha mente se focou unicamente no ápice disso tudo, o orgasmo.
Por um déficit de atenção meu, Henry me fez gritar com o tanto de prazer que invadiu meu corpo. 
Ele desceu até minha entrada e a provou com fome. Sua língua me invadiu e me roubou todas as forças que antes ele tinha dado. O mesmo me saboreava como se eu fosse sua santa ceia, me deixando tão quente que lembrava uma erupção vulcânica, meus olhos reviraram tanto para trás que eu mal conseguia os deixar abertos.
Porém, tudo isso não foi nada quando ele pegou meu pau com sua mão esquerda e começou a me masturbar. 
Se antes eu gemia, agora eram berros. 
De um lado eu era coberto por uma mão áspera e quente, do outro eu era invadido por uma língua lisa e morna. 
Sem conseguir me segurar mais eu me desfaço. 
Grossos jatos de esperma caíram em nós dois e calafrios passaram pela minha pele.
A dopamina que invadiu minha mente me subjugou, me escravizou e por fim me jogou fora. 
Mas nem isso foi capaz de diminuir o calor de meu âmago, meu pau não diminuiu um milímetro sequer.
Olho para baixo, querendo ver a situação do moreno, e por um instante aprecio uma obra de arte bela demais para ser pintada por mãos mundanas. 
Henry respirava afobado, seus cabelos pretos bem penteados estavam grudados na testa, sua barba desgrenhada e seus olhos azuis claros estavam tão famintos como de um lobo que observava sua presa. Gozo escorria por sua bochecha e seus lábios estavam vermelhos. 
Me sento na cama e o encaro. 
-Não lembro a última vez que alguém me fez gozar desse jeito. 
-E eu nunca me senti assim antes, - ele se aproxima de mim e começa a se masturbar lentamente. - sinto uma fome de algo que não é de comida, quando te olho sinto uma vontade tão grande de me enterrar dentro de você que preciso me segurar para não perder o controle. 
-Gosto de causar esse efeito nas pessoas, ainda mais quando é alguém tão gostoso como você. - quebro nosso contato visual e abro a gaveta da mesa de cabeceira. - tem algo que quero testar já faz um tempo, mas como você bem sabe, não tenho ninguém a tempos. 
Jogo uma camisinha na cama, mas não qualquer uma. Ela era texturizada, na embalagem mostrava linhas paralelas e pequenas bolinhas entre as linhas, tudo em auto relevo. 
-Não gosto de usar preservativos pois gosto de sentir o calor do esperma me preenchendo, mas hoje será a exceção, aceita? - encaro seus olhos azuis quentes como o fogo.
-Do jeito que me encontro, aceitaria te fuder mesmo se não tomasse banho a duas semanas.
Henry pega a embalagem preta e a rasga, coloca a camisinha meio rosada e passa os dedos para sentir a textura. 
Me aproximo e peço para ele se apoiar na parede. Assim voltamos para a mesma posição do início, eu em seu colo e seus braços na minha cintura. 
Passeio meus dedos por sua pele suada e pego em seu pau, o encaixo perto da minha entrada e, com uma última troca de olhares, vou descendo por sua rigidez. 
O preservativo ajudava bastante a entrar mas sentir aquele relevo passando por meu interior era deveras estranho. Gemidos escaparam dos meus lábios quando cheguei ao final. 
Apoiei meus braços em seus ombros e comecei a subir e descer vagarosamente. 
Eu me sentia errado com aquilo, porém ainda me dava prazer. Aquelas linhas passando por minhas paredes me causavam arrepios e as bolinhas me dilatavam mais ainda. 
Com a ajuda das mãos ásperas de Henry, em minha bunda, eu aumento a velocidade. 
Meu pau roçava em seu abdômen, seus pelinhos passavam por minha glande dando uma textura satisfatória. Gradativamente os dedos dele apertavam mais ainda minha pele e quanto mais forte era o aperto mais veloz eu ficava. 
Com o tempo gemidos eram soltos por nos dois e o som da minha bunda batendo em seu colo virou música. 
Minha próstata começou a ser estimulada violentamente, fazendo assim minha mente ser nublada de emoções, prazer e tristeza eram as principais. 
Prazer pois era disso que eu precisava para terminar bem o meu ano e tristeza por nunca mais ver ele. Toda essa tensão sexual que eu irradiava não é  apenas pela abstinência, é também esse sentimento de conforto que ele me trazia. Sinto que nasci para ser fodido por ele, seu corpo era a definição de tudo que eu mais amava, seu pau beirava ao divino, seu bigode era tão charmoso e sua boca era viciante. 
Pensando em seus lábios eu circulo meus braços em seu pescoço e o puxo para um beijo. 
Nossas línguas quentes se encontram e um arrepio de êxtase passeia por minha pele.
Eu queria sentir mais dele, mais de sua pele e mais de sua luxúria. Essa única noite é muito pouco tempo. 
Sua glande batia contra minha próstata e meu corpo respondia através de gemidos. Meu interior enfim se acostumou com a camisinha texturizada e agora a sensação de estranhamento acabou deixando apenas o prazer. 
Nós dois nos encontrávamos totalmente eufóricos com tudo isso rolando e tenho certeza que meu sentimento de perda e necessidade não era só meu. 
Depois de mais algumas sentadas eu dou indícios de gozar contra o seu abdômen e paro o beijo para me concentrar exclusivamente em seu pau na minha próstata. 
Ele cravou suas unhas na minha bunda e me fez dobrar a velocidade. Ondas e mais ondas de arrepios prazerosos passavam pelo meu corpo e com um necessitado e primitivo gemido eu sujo nossos abdomens de esperma. 
Mesmo gozando eu não perdi nem um pouco o ritmo, mesmo satisfeito eu queria mais e com esses pensamentos Henry se desfaz dentro de mim. A camisinha não me deixou sentir seu esperma me preencher com vários jatos, mas ainda assim me foi muito prazeroso. 
Apoio minha testa suada em seu peitoral, seus pelos faziam cócegas. Solto um longo suspiro e só então percebo o quão cansado meu corpo estava, passei a noite dançando e agora estou tranzando como se o mundo fosse acabar. 
Ainda não sai de seu colo, sentia seu pau ainda dentro de mim e posso dizer que ele não está nem um pouco satisfeito. Fixo meu olhar em nossos abdomens, no meu gozo que escorria entre a gente e vejo que meu pau também pede mais.
Tiro minha atenção de seu peitoral peludo e fito seus olhos azuis claros. 
-É agora que você vai embora? - pergunto já decepcionado e tentando me desvincular de seu aperto. 
-Eu diria que sim, mas quer saber? 
Em questão de segundos ele me tira de seu colo, remove a camisinha, me levanta da cama e me prende na parede. 
-Sem nenhum preservativo agora, quero gozar dentro de você. - ele diz isso já enfiando seu pau mais um vez dentro de mim. - Quero fazer você sentir meu esperma queimando no seu interior. Quero corromper seus sonhos e pensamentos com esse dia e, a partir de hoje, toda vez que você se lembrar do Natal seu pau vai subir pedindo por alívio.
Envolvo sua cintura com minhas pernas e seguro em seus ombros. 
Ele me apoia em suas coxas e começa a investir dentro de mim, a parede gelada atrás de mim me causava mais arrepios. 
-E não se sinta triste por nunca mais me ver, - Henry diz isso com uma voz carregada de tesão. - ano que vem eu voltarei mesmo você não me desejando. - Um sorriso de canto aparece naquele lindo rosto. - E
desta vez é melhor ficar em casa pois quero começar a te foder a meia noite e só irei parar quando o primeiro raio solar aparecer no céu.  
Sua promessa foi velada e marcada em minha alma.
Era esse o espírito natalino que os filmes mostravam? Não sei, provavelmente não. 
Só sei que o natal a partir de hoje será minha data favorita.
E neste momento, a única coisa que se passa na minha mente é aquele corpo entre o meu, aquela boca na minha e aquele pau bem fundo dentro de mim. 
Entre gemidos e beijos eu digo.
-Feliz Natal!

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