Imagines Batboys

Jason Todd

Avisos: machucado, morte, reencontro.

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Jason observava a garota de longe, a jaqueta de couro calças pretas botas da mesma cor, preta, os cabelos soltos agora foram também pintando da cor da roupa. A garota estava diferente a sua garota estava diferente. Mas era óbvio, se passaram dois anos que ele estava morto e agora ele olhava ela, descendo da moto dele que foi dada a ela uma semana após o enterro e batendo em homens que prendiam uma mulher em um beco, os cantos dos lábios dele foram puxados para cima vendo ela defender Gotham mas logo se desfaz quando ele vê um dos homens puxando um canivete. A garota se mexia de forma ágio mas não o suficiente para desviar do objeto pontudo, depois que o homem estava no chão a garota apertava logo abaixo do seu ombro pegando a bolsa a mulher no chão a entregando, ele pode ver os lábios dela se mexendo formando "não devia sair tão tarde, é Gotham"  ele quase riu, foi o mesmo que ele disse a ela quando se conheceram, mas a preocupação era maior, ela sangrava mas parecia não se importar como se não doesse, como se fosse normal, e pelo que Bruce contou ao garoto, realmente era normal. "Ela cuidou das coisas enquanto você esteve...morto. Não estou te impedindo de ir até ela mas pode ser um choque vê-lo vivo."  Bruce explicou que foi um momento difícil para ela saber que o namorado morreu, e deu um tempo a ela, esperando que ela gostaria de conversar mas a conversa foi outra quando ela veio, as palavras dela foram "Eu queria saber se...se eu posso ficar com a moto do Jason" Bruce entregou tranquilamente a garota, ela sabia, sabia que eles eram vigilantes.

Os pensamentos do garoto se afastaram quando viu ela subir na moto novamente colocando o capacete e dirigindo até um prédio. Ele a seguiu, e viu ela entrar no apartamento escuro, era o apartamento que Jason mostrou a ela dizendo que queria morar lá e ver a garota acordar todos os dias.
Ela jogava a jaqueta na pia da cozinha junto as chaves logo após trancar a porta ela nem percebeu o garoto nas sombras atrás dela a observando, ele assistiu ela dar pontos no braço bebendo uma garrafa de vodka para amenizar a dor, a dor que tinha em seu coração ao sentir saudades do seu garoto.
A mulher andava pelo apartamento jogando suas roupas pelos cantos com a garrafa ainda na mão, ele a observava com saudade, saudade dela. Ela andava pelo apartamento escuro apenas de calcinha e regata branca suja de sangue.

Ela jogou a garrafa na direção dele ficando em posição de ataque pegando uma faca que ficava na mesa.

— Quem tá aí? — a voz dela era a voz dela os pensamentos de Jason ficavam imersos ouvindo a voz da sua amada.

— É-hum oi — ele disse quando percebeu que ela o mataria se não fizesse nada.

— Saia das sombras ou vai morrer — a garota tentava olhá-lo.

— Oi princesa — foi oque ele disse saindo das sombras com as mão para o alto olhando para seus próprios pés.

O coração dela bateu mais forte e ela sentiu como se tivesse sido enforcada, ela não respirava, mesmo sem olhar o rosto do garoto ela sabia quem era, ela sabia que era o garoto que ela tanto amava. Ela mal se mexia, ela só sabia tremer e no canto de seus olhos lágrimas começaram a brotar.

— Levanta a cabeça — ela disse em um sussurro tentando ter certeza de que era mesmo ele, e quando ele levantou devagar ela viu as cicatrizes que antes não estavam ali, depois de segundos se encarando ela finalmente cria cotangente para perguntar — É mesmo você Jay? — as lágrimas estavam por todo seu rosto.

— Sim, querida. Sou eu — ele sorria, ele sorria depois de anos sem sorrir — já que agora você sabe que sou mesmo eu. Podia vir me abraçar, não é, gatinha? — ele perguntava com o humor na voz igual sempre fez com a garota.

Ela soltou a faca no chão pulando no colo do mais alto, jogando suas pernas no tranco dele e seus braços contornaram o pescoço dele, as mão dele estavam espalhadas pelas costas dela, a apertando mais e mais.

— Eu juro que se for um sonho...— ela não conseguiu terminar de falar sentido os lábios do garoto nos dela, era uma beijo calmo, tinha saudade e amor, eles se separam quando a falta de ar chega, com as testas juntas e lágrimas nos olhos eles se olham e começam a rir — como?

— Não importa — ele negava ainda sorrindo — oque importa é que eu estou aqui, não tão inteiro mas estou aqui, estou aqui, minha linda. Aqui pra você — ele apertava cada vez mais.