Capítulo XII

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(Pov Melina)

— Você tá legal? — Perguntei a Tom que estava dispersando há minutos.

— Oi?

— O que houve?

— Nada, só estou pensando numas coisas.


Cheguei mais perto dele que estava sentado na cama e me acomodei em seu colo. O garoto sorriu e me deu um selinho demorado, abraçando o meu corpo e me puxando mais para si enquanto mexia nos meus cabelos.

Estávamos sozinhos no quarto dele, pois era aniversário de Simone e ela saiu para um jantar com seu marido para dormir fora, Bill estava com o namorado e Hanna no andar de baixo. Tom me chamou para passar essa noite com ele, já que meu pai não estava pegando tanto no meu pé

— Sabe que pode falar comigo, não sabe? — Eu disse.

— Só muita coisa rolando, mas daqui a pouco tudo se resolve. — Ele sorriu. — E o baile, em? Já é amanhã.

— Você quer mesmo ir?

— Só se você quiser.

— Não tenho roupa para isso.

— Eu te dou grana para o vestido e o que mais quiser.

— Claro que não. Você tem coisas mais importantes para usar o dinheiro.

— Mel... — Ele acariciou o meu rosto. — Relaxa. Vou receber mais e adoraria te ver toda chique naqueles vestidos de patricinha.

— Mas não sou patricinha.

— Não, mas vai ficar linda mesmo assim.

— Então eu vou te ver de gravata. — Sorri animada. — Mas você vai continuar com cara de vagabundo.

— Pelo menos sou um vagabundo legal. — Tom riu de volta para mim. — Vi um vestido preto numa vitrine esses dias, você ia ficar linda nele... tipo uma madame.

— Madame?

— Igual uma dama, mas não uma cheia de frescura.

— Droga. — Abaixei a cabeça.

— Que foi?

— Eu gosto mesmo de você.

— E eu de você.

Autora: the weeknd - acquainted hehe

Tom levantou meu rosto e me deu um sorriso tímido, completamente diferente do habitual. Isso me deixou atordoada, mas não no sentido ruim. Mordi meu lábio ao fitar os dele com aquele piercing que simplesmente me deixava maluca. Ele me beijou e uma corrente elétrica atravessou todo o meu corpo com esse contato. O nosso fervor se misturou, me causando sensações indescritíveis de tão gostosas.

Estávamos sem pressa, apenas sentindo os toques um do outro em meio aquele beijo suave e envolvente. Os dedos dele friccionaram forte a minha cintura exposta pelo top que eu usava. Tom tirou com calma o meu cabelo do seu caminho, encostando os lábios no meu ombro e indo até o meu pescoço. Subiu a boca até a minha orelha, mordiscando ali enquanto desceu sua mão até a minha coxa, apertando de leve.

Ele voltou para a minha boca e me deitou na cama, ficando em cima de mim. Tom intensificou o beijo e se acomodou no meio das minhas pernas quando puxei seus dreads com o movimento. Os dedos dele roçaram na pele da minha clavícula, puxando a alça do tecido que eu vestia para baixo. Ele parou o que estava fazendo e me olhou, como se estivesse pedindo minha permissão para continuar. Assenti com a cabeça e Tom puxou o top para baixo que deslizou sobre minha barriga.

Meus peitos ficaram completamente expostos e Tom molhou com saliva seus lábios, aparentando estar satisfeito com a visão. Ele sorriu com malícia e logo senti a sua língua passar pelos meus mamilos, brincando naquela região de uma maneira deliciosa. Seus beijos molhados passaram pela minha barriga tão devagar que eu só faltava gritar desesperada. Ele tocou na barra da minha calça e desceu o zíper depois de soltar o botão dali. Tom puxou o jeans para baixo que passou pelas minhas pernas com rapidez e agilidade.

O garoto deu um sorrisinho quando olhou para minha calcinha e passou os dedos no mesmo local. Ele tirou o pequeno tecido e abriu mais as minhas pernas, deslizando a sua língua quente logo em seguida, me fazendo arfar. Tom massageou meu ponto mais sensível e seus dedos foram para dentro de mim com facilidade.

— Molhadinha, que delícia... — Ele sussurrou enquanto movimentava ali.

Meu corpo todo já estava fervendo e minha intimidade latejava ao ver Tom me chupar daquele jeito. A visão me fazia pirar e gemer o nome dele sem parar enquanto sua mão livre alternava apertões entre os meus seios ou tapava a minha boca.

Ele me sugava de um jeito que fazia eu perder toda a noção que ainda restava dentro de mim. Meus sentidos estavam fracos e eu nem conseguia balbuciar nenhuma palavra em meio as sensações de prazer. Aqueles dedos iam, vinham e a única reação que eu tinha era implorar para que Tom não parasse quando eu mexia o quadril para acompanhar os movimentos da sua língua.

Nos sinais do meu primeiro orgasmo, ele percebeu e acelerou mais seus movimentos, o que me desestabilizou de vez. Minhas pernas tremeram e fechei os olhos sentindo aquela onda de prazer subir pelo meu corpo me deixando completamente relaxada.

Tom tirou a sua camisa me olhando com uma cara de satisfeito por eu estar daquele jeito e foi desabotoando a sua calça, abrindo uma gaveta e pegando uma camisinha. Ele abriu a embalagem com a boca e tirou a sua cueca, expondo o pau que me arrancou suspiros. Me ajoelhei na cama até Tom vir até mim novamente e ele me segurou pelo pescoço, compartilhando comigo o meu próprio gosto num beijo.

O rapaz me pegou no colo e me colocou sentada na estante que tinha em seu quarto. Suas mãos grandes me puxaram para a ponta do móvel e abriram mais as minhas pernas quando encaixou seu membro na minha entrada que já pingava minha excitação novamente. Gemi baixinho e senti meus músculos se contraírem com o volume grande dentro de mim. Tom começou a me estocar de um jeito lento e calmo, como se estivesse esperando eu ditar o ritmo.

— Quer que eu te foda forte? — Ele perguntou baixinho ao pé do meu ouvido.

— Uhum... — O puxei para mais perto.

No segundo seguinte, ele aumentou a velocidade das estocadas e eu senti uma dor gostosa por dentro. Nós tínhamos os olhares completamente fixos um no outro, vidrados e eu me deliciava com a expressão de prazer e os gemidos roucos e arrastados dele.

Estávamos completamente envoltos pelo momento e pela sensação, aquilo tudo era extremamente excitante. Vê-lo suado enquanto metia em mim fazia eu querer passar a noite toda naquele quarto. Por mais que tivéssemos que limitar o barulho por não estarmos sozinhos, tudo ali me deixava louca de tesão. Tom era extremamente bom em tudo que fazia.

Joguei a minha cabeça para trás aproveitando mais o momento quando senti a respiração quente dele perto da minha orelha. A sua mão entrelaçou no meu cabelo e Tom chupou meu pescoço com voracidade.

Ele me pegou no colo mais uma vez, me jogando na cama e puxando meu quadril para a ponta novamente, colocando meus tornozelos em seus ombros para que eu o sentisse mais fundo ainda.

— M-muito grande... — Senti minhas paredes internas latejarem.

— Eu sei que você aguenta.

Gemi baixo mais uma vez antes de gozar novamente. Tom continuou, me proporcionando mais prazer enquanto eu já não sentia as minhas pernas. Ele atingiu seu ápice e apertou as minhas coxas, fechando seus olhos.

— Caralho. — Tom se deitou ao meu lado ofegante. — Eu acho que até mais que gosto de você.

— Você acha? — Perguntei sentindo minha respiração pesada.

— Porra, garota... — Ele me deu um selinho. — É, gosto de verdade.

— Eu acho que eu também. — Brinquei. — Mas só acho.

— Engraçadinha.




*notinha da autora*

hot tá ruim, mas amo vcs😭

Intoxicação - Tom Kaulitz Onde histórias criam vida. Descubra agora