Capítulo 8

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- Chegamos! - ambas as gêmeas.

- se solta de Aika e se senta no chão - Finalmente!  Você tem que melhor na hora de voar Aika, tá muito lerda.

- Eu prefiro ir devar, mais seguro.

- Mais entediante, isso sim.

As meninas começam a rir, mas por outro lado, Thália começa a perceber os olhares de reprovação diretamente para ela.

- Meninas.

- Sim? - as três.

- com calma, ela deixa a postura ereta - Eu não quero brigas, apenas fiquem por perto.

Elas entendem o que Thália queria dizer e, rapidamente, Tomoko se levanta, já se limpando para ficar ao lado de Thália.

Akira e Aika já ficam atentas. Mas antes mesmo que elas pudessem dar o primeiro passo, uma voz surge atrás delas.

- Você ainda tem coragem de dar as caras aqui, depois do que aconteceu ontem?

- ...

- E como você tem tanta certeza de que fui eu?

- Uma tempestade no meio da noite mais quente do ano? Você não passa de uma aberração, então por que não volta pra jaula de onde nunca deveria ter saído?

- OLHA AQUI SEU FILHO DE UMA PU..! - interrompida -

Tomoko é parada por Thália, que a segura pelo pulso.

- Tomoko.

- Não! Nada de Tomoko! Ele.. - Interrompida de novo -

- Lembre-se do que seu guardião te disse, você não pode se descontrolar. Não se preocupe, eu estou bem.

- Está bem... - bufa -

- Uma aberração e uma besta burra. Duas inúteis que não valem nem um pedação desse chão sujo.

- Hãn?

- Já falei para voltarem para a jaula de vocês!

- Kacchan! Para com isso por favor!

- Moleque idiota... - Aika.

- Não sabe a que família ela pertence? - Akira.

- Akira e Aika. - Thália.

- Sim? - Ambas.

- Aproveitem que Tomoko está calma e a levem para a sala. Eu assumo daqui em diante.

- Sim senhora. - ambas -

- Obrigada.

- Tem certeza?

- Eu tenho, agora vá com elas.

As meninas levam Tomoko para a sala de aula, e quando Thália tem certeza de que elas já foram, ela olha para Bakugou.

- "Uma aberração e uma besta burra", você diz...

- Você é surda? Então além de aberração é surda?

- Bakugou... Acho melhor não mexer ela..

- É cara, você sabe que ela não é flor que se cheire.

- Flor que se cheire? - Pensa - ... Mas que ótima idéia.

- O que? Que você deveria tomar banho antes de vir para a escola? Sua imunda, da pra sentir seu cheiro de carniça.

- Você não deveria me provocar senhor Bakugou...

- E por que não?

- Cara para!

- Por que eu tenho poder o suficiente para jogar um raio na sua casa.

- Huh? - Olha e se espanta -

Todos olham para o céu. O mesmo céu que antes só estava nublado, já estava cheio de raios e nuvens escuras.

- Você não ousaria matar vidas inocentes.

Sem perceber, Thália já estava atrás dele, o enforcando, com apenas uma mão e sem fazer muito esforço.

- Eu não sei... Por que não tentamos a sorte? - Pressiona ainda mais a garganta dele -

Todos em volta se assustaram com a nova personalidade de Thália. E Bakugou, tentava pensar em uma forma de sair daquela situação.

- Não faz isso! Por favor! - Izuku.

- Hum..? - cria vinhas para prender Bakugou e seus amigos -

- Omae!

- ME SOLTA AGORA SUA CRETINA!

- AHHHH!!

- Por favor! Não faz nada com eles!

- E voce seria...?

- I.. Izuko Midorya...

- Por que?

- O... O que?

- Por que você o defende? Você não é o garoto que ele vive caçoando?

- S..sim... é verdade...

- Então esse não seria mais um motivo para ele ter uma punição?

- Não! Por mais mais que ele faça isso comigo, ele não merece! Então por favor, para!

- E o que eu ganharia com isso? Nada muda o fato de que ele me insultou e insultou minha amiga.

- E..eu não tenho nada agora! Mas quando eu tiver eu te pago! Só me dizer quanto você quer!

- Entediada - Que perda de tempo.

- Hum?

Ao estralar os dedos, Thália faz com que as vinhas aperte, de forma agonizante, o corpo dos três meninos. Fazendo com que todos escutassem os gritos de agonia dos três e que tivessem medo dela. Depois de alguns segundos, ela os solta.

Os professores não ligavam para o que acontecia com os alunos daquela escola. E naquele momento, os que queriam fazer algo por Bakugou e os meninos, ficaram com medo demais para fazer alguma coisa.

- olha para o lado - Midorya, certo?

- H..hai? - morrendo de medo -

- Estou considerando ter você como acompanhante no almoço.

- Que?..

- Estou te chamando para sentar comigo no intervalo. Você parece ser alguém que vale a pena gastar saliva, então quero te conhecer mais um pouco.

- E.. será que eu posso pensar?

- Que seja. Você tem até a o soar do sinal, está bem? - Volta a ter o olhar calmo -

- T..Tá certo...

- Ótimo. Até mais ver.

O sinal bate e Thália vai até sua sala para se encontrar com as meninas.

- Olá.

- Thália! - pula em cima dela -

- Segura ela - Meu roxinol... - Faz carinho na cabeça dela -

- Você está bem?

- Ele te machucou?

- É claro que não... Aliás, tem a possibilidade do menino Midorya vir almoçar com a gente.

- O garoto sem individualidade?

- Tomoko! - gêmeas.

- O que foi? - Se aconchega no colo de Thália -

- riso - É esse mesmo. Mas, depois falamos disso, certo?

- Sim! - As três.

- Ótimo. Aika, o sinal já bateu. - Sorrindo -

- Vish, tchau meninas! - Corre -

- Pare agora!

Aika anda civilizadamente pelo corredor até chegar na sala dela.

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