Antonella Bitencourt.
Ela é descolada, atrevida, meio doidinha,mais é família e justa, ama seu trabalho que é fotografar e através dele vai encontra uma pessoa que mudará sua vida. Ela não sonha com um príncipe encantado e nem acha que algum dia viv...
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Merda, não poderia ter deixado acontecer. O Scott é um predador que conhece cada parte do corpo de uma mulher mesmo odiando admitir ele e uma cretino da boca gostosa. Não deveria tê-lo beijado e ter permitido que ele me fizesse gozar, no meio de uma boate ainda por cima. Mas porra se só com os dedos ele fez esse estrago na minha sanidade imagina com o pau que deve ser enorme. Inferno para de pensar nisso.
Agora preciso descobrir e por que a vaca da Victoria voltou das profundezas do esgoto dela de ratazana. Ela deve estar aprontando algo não é possível, mais eu vou descobri, vou aproveitar que o Arthur está na empresa nesse horário e ir até lá. Preciso conversar com ele.
Assim que estaciono um dos seguranças da empresa vem até mim e pergunta se preciso de algo e nego. Sigo para o elevador entro e aperto o botão que irá né levar até o andar da presidência.
Poderia ignorar o fato de ter visto a Victoria é não dizer nada ao meu irmão, pois isso pode fazê-lo mal de alguma forma. Só que eu não posso fingir e deixar isso quieto ela pode procura-lo.
— Eu não tenho nada para escutar e nem falar com você. —escuto a voz do meu irmão assim que entro no hall que está grave e alta. — Vai embora da minha empresa.
— Eu só preciso do seu perdão Arthur, para poder seguir em paz.
— Você para mim está morta, Victoria.
— Não fala isso, eu sei que te machuquei, mas pensei que depois de tanto tempo poderia ter esquecido e pudesse me perdoar.
— Esquecer? — Arthur ri e olha para ela com tanta indiferença que me assusta. — Quer saber; hoje não importa mais, se você se comportou como uma vagabunda. A única coisa que importa e que minha vida depois que você saiu dela ficou muito melhor. Agora vai embora e nunca mais ouse aparecer na minha frente.
— Está casado, né? Ela nunca será a mulher perfeita para você. — Meu irmão gargalha alto.
— Ela é perfeita, a mulher mais incrível é rara, que para minha sorte e minha esposa. E nunca mais fale dela.
— Já deu o seu show não é? —chamo a atenção deles. — Agora deixe o meu irmão em paz sua ratazana.
— Eu só estava conversando com ele. Mas você está brava por que? E por causa do Scott? Ele é muito homem para você fedelha.
— E sim, mais foi a fedelha aqui; que ele fez gozar, querida — sorrio diabólica. Meu irmão me olha assustado mais ignoro.
— Agora sai ou te tiro daqui pelos cabelos.
Ela bufa raivosa vira as costas e sai.
— Ela foi mais rápida, vim aqui justamente para te contar que ela tinha retornado.
— Que história é essa com o Scott?
— Bom — penso se falo ou não mais ele é meu irmão e melhor amigo. — Nos ficamos só que não e nada demais, eu continuo odiando ele.
— Sei! Mas como sabia dela?
Expliquei tudo a ele do dia da boate e ele só respira fundo.
— Não é querendo defender aquele filho do capiroto, mas... Acho que ele não sabia mesmo que era a mesma Victoria.
— Não tinha como ele saber quando eu conheci o Scott, já tinha uns 3 anos do acontecido.
— Vai contar pra Cathe?
— Sim, jamais escondo nada dela.
Arthur e um lord, esse cara é foda.
— Vai viajar por esses dias?
— Não, prefiro descansar estou precisando. — Ele sorri e diz que tenho razão.
Me despeço dele e vou até o orfanato quero levar o Peter para almoçar fora e espero que a madre permita. Depois de passar no orfanato e a Madre me deixar passear com o ruivinho passamos a tarde juntos e aproveitamos muito.
— Antonella — pega a minha mão. — Eu gosto muito de você.
— O meu amor eu também, você é um carinha bem especial.
— Eu não quero deixar de ser seu amigo, é nem ser adotado por outra pessoa.
Pisco meio atordoada.
— Como assim adotado?
— Ouvi a madre falando com a outra mulher que vem sempre ver a gente e ela disse que tem um casal querendo me adotar.
— Não se preocupe com isso está bem? Eu vou conversar com a madre e entender o que está acontecendo.
Não posso deixar de vê-lo e se ele for para longe? Como será? Ele e meu, eu o encontrei.
Merda calma Antonella, precisa pensar com calma para não fazer nada estúpido.
Voltamos já era quase noite. Deixei ele no orfanato e depois fui pra casa pensar e ver todas as possibilidades que tenho.
