CAPÍTULO SETE

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SCOTT

Não é como se eu achasse a minha vida e ruim, só acho que preciso de mais

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Não é como se eu achasse a minha vida e ruim, só acho que preciso de mais. Não sou mais nenhum adolescente que empurra as coisas para acontecer depois.

Minha mãe já não larga mais do meu pé. Até escuto a sua voz na minha cabeça. "Precisa se casar logo Trevor já é um homem de 42 anos e antes de morrer quero conhecer meu neto".

Como a Mia é estéril a única esperança da dona Wendy, de ter um neto biológico e por mim. Só que eu não quero qualquer uma para ser a mãe dos meus filhos, ela precisa ser uma mulher especial.

— No que tanto pensa? — Mia senta ao meu lado, vim almoçar na casa dela.

Eu amo a minha irmã ela é um doce e forte que sempre faz de tudo pelo bem dos que estão ao seu redor.

— De que a mamãe é você tem razão, preciso de uma âncora.

— Então vai se casar ? Com quem?

— Vamos com calma, garota. Eu não posso dar certeza de nada, porque a mulher por quem estou fodidamente; como vocês dizem "cadelando" — faço  aspas —, não me da muita brecha ,ela é arisca e petulante.

— Minha nossa quem é ela? Eu conheço?

— Sim, e a Antonella.

— A fotógrafa doidinha? Eu jamais imaginei.

— Por que ?

— Ela parece uma moça muito livre e desapegada. Não sei se ela é das que sonham com casamentos e filhos.

— Esse não é o maior dos problemas, mais sim o fato dela me odiar e sempre ficar na defensiva em relação a mim.

— Entendi, vocês vivem tipo um enemies to lovers. No entanto, se for para vocês ficarem juntos vai acontecer e só esperar. E a Victoria?

— Não vai rolar de forma alguma. Ela e a ex do Arthur, o término deles foi conturbado e você sabe que sou padrinho da Lara. Ter alguma relação com a Victoria, pode ser perigoso para a nossa convivência.

— Mas que mundo pequeno. Mas era só isso mesmo de casamento que estava te preocupando?

— Mamãe quer um neto.

— Então faça logo um filho. — Eu ri, porque querer eu até quero. — Pensei em adotar uma criança. — Diz me surpreendendo.

— Sério?

— Sim, mas como você sabe tem toda uma burocracia. Porém não vou desistir e o Sebastian, estamos visitando alguns orfanatos.

— Fico feliz por vocês e vai dar tudo certo. Já vou me preparar para ser tio.

— Pelos menos está treinando com os gêmeos do Arthur e a Cloe.

Realmente eu me sinto tio daquelas crianças.

— Se for uma menina já sabe.

— Não começa, o Sebastian já está quase ficando louco.

Sorrimos e o clima fica mais leve. Nossa mãe, mora com a Mia mais esta viajando para Grécia ela ama o país e viaja sempre com as amigas.
Recebo a ligação do Ravi, me chamado para irmos a um bar conversar com os caras.

Me despeço da minha irmã
Confirmo a minha presença e sigo até lá.

Encontro os três babacas rindo como umas hienas ao me ver.

— Boa tarde, princesas.

— Boa tarde, Detetive. — Dizem em uníssono

— Por que a reunião?

— Apenas conversar falar sobre a vida. — Dimitri respondeu.

— Que filosófico. — Ravi como sempre provoca.

— Que loucura foi essa da Victoria aparecer no seu escritório?

— Ravi. — o Bitencourt rosna para o amigo.

— Só queria saber.

— Segundo ela queria o meu perdão.

— E por que? — Pergunto curioso.

— Talvez ela achava que tinha chances com o nosso bonitão ai. — Ravi ri.

— Isso não importa, porque para mim ela é insignificante.

Eles falam sobre fazer uma viajem todos juntos já que estamos perto do dia dos pais, quem ir para um lugar que tem praia.
Eles me convidam e resolvo aceitar fugir um pouco de Nova York pode me ajudar. Depois e foco total no trabalho e derrubar aqueles miseráveis.

Eles vão embora e resolvo ficar mais um pouco. Algumas mulheres olham para mim mais ignoro não estou com paciência para nenhuma foda qualquer enquanto ainda lembro do rosto, do cheiro e do sabor da Antonella e aquela diaba só gozou no meus dedos.

— Me solta, nunca mais toque em mim. — Olho para além e vejo um homem encurralando uma moça.

— Você e minha sua puta.

— Solte-a. — Tiro o filho da puta de cima da moça que me agradece e o covarde resolve me encarar.

— Não se mete nisso cara.

— E quem vai me impedir? Você? Seu merda sai daqui ou vou prendê-lo por agressão.

— Não tenho medo de você seu otario.

— Foi você que pediu. — Soco ele duas vezes e depois de imobilizado uso a algema que sempre carrego comigo.

— Não precisa disso cara. — Se debate o frouxo.

Não falo mais nada, uso meu telefone é ligo para a viatura mais próxima e peço para virem buscá-lo. Jamais colocaria esse lixo dentro do meu carro.

O Detetive é a Fotografa.Onde histórias criam vida. Descubra agora