CAPÍTULO OITO

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ANTONELLA

Vou atrás de informações que possam me ajudar nesse momento

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Vou atrás de informações que possam me ajudar nesse momento.

— A senhorita pode entra o doutor Donavan lhe aguarda. —
Agradeço a secretaria do Mike e entro em sua sala.

— Oi, me desculpe vir sem avisar.

— Para você sempre abro um espaço na minha agenda. —galanteador como sempre. —Mais diga aí o que precisa?

— Todas a vias legais que tenho e os contras para adotar uma criança.
Ele me olha abismado, se ajeita na cadeira.

Eu devo estar tomando uma decisão precipitada,  mas eu amo o Peter desde que o vi pela primeira vez e farei de tudo para que ele seja meu.

— Bom, vamos por partes! —Assinto. — Você e uma mulher que tem uma estrutura familiar, dinheiro e o que não lhe falta. Mais isso não é o bastante para o juiz te achar apta para isso e leva um grande tempo.

— Não importa o que eu precioso fazer, só me diz o melhor caminho e seguirei.

— O juiz vai pedir para uma assistente social te acompanhar em cada visita e passeios que fazer com a criança, essa avaliação será importante para ver como vocês se comportam com a presença um do outro.

— Entendi!

— Só que se outras pessoas estiverem interessadas, o juiz dará a mesma oportunidade. E se for casal terão mais vantagens.

Droga, isso não.

— Precisa encontra um advogado que seja responsável pela causa na vara da família e mais fácil.

— Já sei de quem preciso. Obrigada, e por favor não comente nada com meus pais e meu irmão, por enquanto.

— Pode deixar. E boa sorte.

— Obrigada e até mais.

Depois que saí da empresa fui direto até o escritório da doutora Audrey, expliquei tudo a ela. Que me auxiliou muito bem sobre que medidas tomar, mais por hora ela irá entra com um pedido ao juiz para a guarda provisória do Peter que pode acontecer depois das visitas.

Ela disse que é importante eu ter essa ligação com o Peter pode me ajudar muito quando o juiz decidir.

Agora o próximo passo é esperar para saber como será as visitas, e contar para os meus pais.

Passo em uma cafeteira para pegar um donuts e ir pra casa. Depois de fazer e  pegar meu pedido saindo do local, acabo tombando com alguém e quando olho para cima vejo os olhos azuis intensos me encarando.

— Se machucou?

— Não! por que você não olha por onde anda, hein?

— Você tromba em mim e a culpa é minha?

— Sim, filho do capiroto a culpa sempre será sua, por tudo.—levanta uma das sobrancelhas grossas.

— Filho do capiroto?

— E um ótimo adjetivo.

— Hurum!

— Será que pode me deixar passar ? Estou com pressa.

— Precisamos conversar.

— Eu não tenho nada para falar com você. Ou melhor tenho sim: me deixe em paz e não me procure nem chegue mais perto de mim! Nossa única relação será apenas por causa da Lara.

Resolvo acabar com qualquer esperança que ele acha que tem comigo. Meu foco agora é apenas o Peter, que será o meu filho. Não vou colocar o Scott nisso.

— Achei que estávamos nos entendendo.

— Achou errado Detetive, sempre deixei claro o quanto te detesto.

— Sim, eu me lembro como me detestou, no nosso último encontro. — Cretino, sinto minhas bochechas corarem por lembrar do que aconteceu.

— Foi um momento de relapso meu, isso não voltará a acontecer, eu te odeio.

— Nem você acredita nisso, mas vou deixá-la em paz. Por enquanto. — Beija o canto da minha boca e me deixa sozinha.

Chego em casa, falo com meus pais e  vou direto para o banho e caio na cama exausta desse dia.

E torcer para Scott ( vulgo velho gostoso me deixar em paz). Será que é pedir muito, penso.

O Detetive é a Fotografa.Onde histórias criam vida. Descubra agora