CAPITULO DEZ

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SCOTT

Mesmo não querendo fiz o que ela pediu, lhe deixei em paz. Eu só queria poder entender por que ela não me da uma chance de fazê-la feliz.

Antonella tem fibra, e marrenta, forte e delicada. Um áurea de mulher que sabe o que quer a loira se acha que vou desistir de você está enganada.

— Preciso da sua ajuda, Scott. —Me assusto ao vê-la entrar na minha sala ofegante e chorando.

— O que aconteceu?

— Ele sumiu, fugiu com mais um garoto do orfanato.

— De quem está falando Antonella? Seja mais clara.

— O Peter, ele é um menino que ajudei. Ele morava na rua então o levei para o orfanato.

— Mas como ele fugiu?

— Pelo que a madre disse foi durante a noite. Peter e tão pequeno e indefeso, precisa me ajudar a encontrá-lo, por favor. — Soluça em meio ao choro e lhe abraço me surpreendo quando ela  envolve os braços em volta da minha cintura e apoia a cabeça em meu peito.

Quando noto que ela está mais calma me afasto para segura seu rosto.

— Okay! Agora me escuta: precisa me passar algumas informações sobre o garoto está bem?

— Sim, do que precisa?

— Bebe essa água. — lhe estendo o copo.

— Ele se chama Peter certo?

— Sim.

— Preciso saber a idade dele e se tiver uma fotografia ajuda, vou entregar para os meus homens e começarmos es buscas.

— Ele tem nove anos, e aqui está a foto. — Me estende o celular e vejo um garotinho ruivo, com sardas no rosto e olhos verdes-azulados.

— E um lindo garoto.

— Ele é sim, o ser mais especial também.

Fala com ternura e não me passa despercebido que ela nutre um carinho pelo menino.
Saio para fora da minha sala é chamo a atenção de todos.

— Atenção, precisamos sair agora em busca de um garotinho, dois na verdade. Dimitri reúna todos rápido e faça a impressão dessa foto de uma cópia para todos e não voltaremos até encontrá-los.

—Quem é esse menino chefe?

— Alguém importante para a Antonella, então vamos rápido com isso.

Volto para a minha sala é Antonella está olhando o porta retrato onde estou com a minha mãe.

— Sua mãe?

— Sim!

— Eu vou com vocês.

— E melhor ir pra casa e esperar.

— Não vou conseguir, e eu vou com ou sem a sua permissão.

— Tão teimosa, mas não se ponha em perigo. — Declaro sério.

— Vamos logo.

Saímos todos juntos, no mesmo carro eu, Antonella e Dimitri. E os outros espalhados por caminhos diferentes.

Será difícil mais não vou descansar até encontrar. Seguimos pelas ruas, em algumas parávamos para perguntar se algum vou as crianças.

Já estava anoitecendo quando recebi a mensagem da Detetive White que havia encontrado eles. Seguimos até o endereço que era do outro lado da cidade. A loira ficou eufórica e mandou ir rápido.

O Detetive é a Fotografa.Onde histórias criam vida. Descubra agora