Antonella Bitencourt.
Ela é descolada, atrevida, meio doidinha,mais é família e justa, ama seu trabalho que é fotografar e através dele vai encontra uma pessoa que mudará sua vida. Ela não sonha com um príncipe encantado e nem acha que algum dia viv...
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Estou com tanta saudade dos meus sobrinhos, que tomo banho como algo rápido, e sigo para a casa do meu irmão.
Chegando lá, já os encontro na sala brincando e minha cunhada está com eles.
— Oi amores, titia estava com saudades. — Abraço e beijo eles apertando.
Depois cumprimento minha cunhada, que abre um sorriso lindo. Fico espontada com a beleza dela os cabelos pretos, a boca carnuda e os olhos cinza que são uma perdição. Ela é meu irmão fazem um casal perfeito, por isso mesmo que se eu gostasse de mulher não teria chance com ela. Sorrio. Ficamos conversando a tarde inteira, meu irmão chega do trabalho e beija meus cabelos, depois de cumprimentar a esposa e os filhos.
Ele está radiante de felicidade, não é para menos depois de tudo que ele sofreu por culpa da vaca da Victoria, e do Otávio merecia ser feliz.
Não fico por mais tempo, resolvo ir embora, preciso descansar. Amanhã pretendo visitar o Ravi, e a sua família, sou apaixonada na pequena Cloe.
Estou no banho quando olho para os meus seios, há dois meses resolvi colocar piercing, doeu como o inferno, mas gostei do resultado. A imagem do filho do capeta vem na minha mente, ele certamente teria um infarto se viesse, por que seu coração é velho não iria aguentar.
Merda, por que estou pensando se o Scott iria morrer se visse? Ele é um cretino, e desde que me beijou, não penso em outra coisa que não seja aquela boca me devorando inteira. Droga pior é que nem meu vibrador está ajudando muito.
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Uma semana se passou desde que cheguei de viagem, e vou aproveitar para fotografar pela cidade. Hoje está um dia mais frio. Estou fotografando as pessoas na rua como costumo fazer, e uma parte diferente do meu trabalho que eu amo. Essas pessoas mostram uma realidade diferente de tudo que vemos eles mostram força, vulnerabilidade, compaixão ou apenas vivem ignorando o que está ao nosso redor.
Já com as pessoas que moram na rua, eu me pergunto por que as autoridades permitem isso? Através das lentes vejo que eles pedem socorro em silêncio nos seus olhos estão estampados o desejo de ter uma vida diferente. Paro no momento em que vejo um garotinho encolhido com uma pequena manta que mal o cobre do frio que está fazendo em Nova York, me aproximo de vagar e ele olha para mim com um misto de medo e curiosidade. Ele é encantador ruivinho, com os olhos verdes grandes. Estou hipnotizada.
— Olá.
— Oi. —Sopra baixinho.
— O que faz aqui sozinho querido? — não é possível que abandonaram ele.
— Não sei.
— Como veio parar aqui?
— Uma mulher má de me deixou aqui, por que ela não era a minha mamãe. — Aquilo me partiu o coração imaginei meus sobrinhos que tem uma mãe maravilhosa em quanto a desse menino lhe abandonou.
— Qual o seu nome?
— Peter.
— Eu sou a Antonella. Você quer ir comigo a um lugar?
— Onde? A senhora vai me machucar também?
— Oh, querido, nunca faria isso. Eu só quero ajuda-lo, prometo que nada irá lhe acontecer.
Me olha reticente mais concorda. Sigo com ele até o meu carro e vou até o orfanato das freiras no Brooklin. Preciso ajudar esse menino! Ele fica encolhido no banco olhando pela janela mais não diz nada.
Chegando no orfanato converso com a madre e lhe explico onde o encontrei ela disse que irá encontra em contato com a assistente social e tentar descobrir se alguém deu falta do menino.
— A senhora vai embora? —pergunta o ruivinho segurando a minha mão.
— Sim, mais não se preocupe aqui cuidarão bem de você. E prometo vir vê-lo.
— Promete.
— Sim, querido. — Beijo seus cabelos e deixo ele aos cuidados das freiras.
Entro no meu carro e reflito sobre o que acabou de acontecer e se ele sentir medo ou frio.
— Calma Antonella, nada vai acontecer aqui ele estará seguro. — Falo comigo mesma.