Caindo a máscara da cadela Melina

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 Boa leitura!

Meu assunto com Melina poderia muito bem ter se encerrado naquele encontro, pois eu sabia quem ela realmente era, e pouco me interessava desmascará-la publicamente; no entanto, um fato  intrigante que veio a meu conhecimento fez Melina ressurgir no meu radar. Chegou a mim que em uma reunião de Dommes, Melina afirmara categoricamente que conhecera a notória Khadija, tida como a mais respeitada em seu meio e que se submetera a ser encoleirada por Melina em uma sessão privada ao alheio. Aquilo era o cúmulo da soberba!

Eu conheci Khadija em um círculo mais restrito por intermédio de um Dom conhecido por ter um harém de escravas; ele detestava submissas incautas, preferindo escravizar suas presas, mantendo-as sob seu domínio para lhe servirem sempre que ele quisesse; e me espantei quando soube que essas escravas imploravam pelos castigos do Dom em cujas sessões elas eram capazes de experimentar sequências quase intermináveis de orgasmos instigados pela hábil manipulação do seu dono. Foi ele que me apresentou Khadija, uma belíssima mulher árabe de formas estonteantes e atributos alucinantes, cujo prazer como Domme também era o de escravizar suas presas a ponto delas beirarem a adoração pela predadora …, aliás, era assim que ela era conhecida “Predadora de Escravas”.

Sabendo da falácia de Melina, imediatamente, liguei para o Jonas um amigo de longa data e conhecedor de Khadija melhor que ninguém. “Oi, Jonas …, sou eu …, me diz uma coisa: você ainda mantém contato com Khadija?”, perguntei sem rodeios assim que ele me atendeu. Antes de me responder, ele caiu numa gargalhada solta, deixando-me perplexo.

-Cara, que perguntinha, hein! – comentou ele em tom irônico – Não apenas mantenho contato como sirvo a ela de vez em quando e também forneço carne nova pra seu harém!

-Será que você me daria o contato dela? …, preciso muito ter um papo reto com ela! – perguntei com cuidado na escolha de palavras.

Consegui falar com Khadija quase uma semana depois, já que seu telefone vivia ocupado; ao me ouvir, ela reconheceu de pronto iniciando uma conversa pra lá de agradável; pedi a ela um encontro, pois o assunto que tinha a tratar era muito delicado. “Hum, você sabe que não sou de ‘encontros’ …, mas abrirei uma exceção pra ti, meu querido!”, respondeu ela com tom alegre e informal. Combinamos de nos encontrar em uma cafeteria que ela costumava frequentar com certa assiduidade e onde, de vez em quando, encontrava uma presa nova, e logo que nos sentamos contei-lhe sobre a história contada por Melina.

-Melina? Nem conheço essa vadia! – respondeu ela com uma ponta de indignação – E quem ela acha que é para contar lorotas sobre mim?

Percebendo a revolta de Khadija maquinei uma vingancinha contra Melina e não perdi tempo em fazer uma proposta para a predadora que ao ouvi-la abriu um enorme sorriso maquiavélico. “Bem que o Jonas me disse que você é bem safado! Taí! Gostei! Vamos nessa!”, respondeu ela cheia de euforia, enquanto eu continha meu escárnio reservado para Melina. Naquele mesmo dia conversei com Jonas que também aceitou participar de nosso estratagema (ou melhor, meu!); dei-lhe o telefone de Melina e fui para casa preparar o ambiente que infelizmente foi cancelado porque Khadija exigiu que fosse em seu recinto privado, ao que tive que me curvar. Esse “recinto” encontrava-se no interior de sua luxuosa residência situada em um bairro nobre e muito be frequentado. “Certamente Melina ficará impressionada com o local e isso tornará tudo mais fácil!”, pensei eu enquanto me dirigia para a casa da predadora.

Jonas era um negro de porte atlético, personal trainer e dono de academia, cuja imponência chamava atenção de fêmeas que faziam plantão a espera de um horário com ele; cabeça raspada desde sempre seu rosto dotado de uma beleza estética masculina e viril chamava tanto a atenção quanto seu corpo torneado diariamente em longos treinos sem que isso o fizesse pelo menos suar. Eu tinha certeza que Melina seria seduzida pelo sujeito e que faria tudo para entregar-se a ele na surdina.

Um conto sobre Melina Onde histórias criam vida. Descubra agora