Cadela Vendida! FINAL

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Boa leitura!

Lentamente, Melina abriu os olhos que ainda estavam embaçados tentando atinar onde estava; sabia que era dia, mas sua mente ainda estava turva e seus sentidos pareciam amortecidos; quando recobrou a visão examinou seu redor e viu que estava nua deitada sobre um piso frio e um pouco úmido; foi tomada por uma enorme dor quando tentou de levantar, percebendo que tudo que acontecera anteriormente fora mais real do que ela imaginava; com muito esforço se pôs de joelhos e descobriu que estava dentro de um banheiro, sentindo sede, fome e frio; encolheu-se toda tentando manter-se aquecida e esperando que alguém viesse em seu auxílio.

-Gostou da noite anterior, cadela? - perguntou Loreta assim que abriu a porta do banheiro - Meu sobrinho te tratou como merecia ..., uma cadela vadia! Agora, vem ..., levante-se e tome um banho, aqui tens toalha e o que mais precisar ..., quando terminar, ponha a coleira e venha até a sala para o desejum.

Resistindo ao suplício que significava ficar de pé, Melina ligou o chuveiro, deixando que a água morna exercesse seu poder reparador aliviando as dores que afligiam seu corpo; apenas de coleira ela foi para a sala onde Loreta e Apolo a esperavam já desfrutando do fausto desejum posto sobre a mesa; de cabeça baixa ela esperou até que tivesse autorização para sentar-se, o que Loreta concedeu com a exigência de que ela se mantivesse na ponta da mesa. Melina deixou de lado toda a educação e tratou de saciar sua fome quase saariana e só parou quando mal conseguia respirar.

-Tia, sabe que ainda estou aniversariante, não é? - perguntou Apolo quebrando o silêncio.

-Mas é claro que sei, meu amor! - respondeu a tia em tom esfuziante - Assim como também sei que queres mais alguma coisa, não é? ..., então diga!

-Hoje a tarde meus amigos vão fechar um bar no centro velho para uma celebração - respondeu o rapaz com tom eufórico - Eu quero levar Melina ..., vou oferecê-la para nos divertirmos ..., tem problema não, tem?

-Meu amor! Tudo que você quiser! - respondeu a tia com tom alegre - Essa cadela é meu presente pra ti! ..., cadela! Ouviu o que meu sobrinho disse? Faça tudo que ele mandar, entendeu?

Melina limitou-se a acenar com a cabeça mordendo os lábios cheia de expectativas. Ao término da refeição, Loreta aproximou-se de Melina e segurou seu queixo. "Cadela, fique sabendo que Ivana assistiu tudo que rolou com meu sobrinho ..., e também sabe sobre a festinha de hoje a tarde ..., mas depois ela te quer de volta ..., isto é, se meu sobrinho deixar, é claro!", sussurrou ela no ouvido da cadela com tom cheio de sarcasmo. Após uma conversa rápida com o sobrinho, Loreta voltou-se mais uma vez para Melina que permanecia imóvel e de cabeça baixa.

-Vista-se, cadela! Vamos pra loja - ordenou Loreta com seu tom áspero - Mais tarde Apolo passa lá para te pegar!

-Mas, senhora ..., não tenho mais roupas! - murmurou Melina com tom subserviente - Meu vestido está em frangalhos!

-Não se preocupe ..., tenho algo pra você vestir - retrucou a Domme com impaciência.

Ao entrar no átrio central do shopping, Melina escondia o rosto envergonhada por vestir-se daquela maneira humilhante; Loreta lhe dera uma espécie de fantasia de colegial, com camiseta regata bem decotada, uma saia minúscula, meias três quartos brancas e sapatilhas sem salto; na altura das mamas enormes de Melina a camiseta trazia uma inscrição feita com strass que dizia "I'm a bitch", que chamava a atenção de todos que a olhavam. "Olhe só como te comem com os olhos cadela! E eles sequer sabem que estás sem calcinha!", comentou Loreta em tom sarcástico ao pé do ouvido de Melina.

-Suzana, minha querida! Que bom vê-la! - cumprimentou Loreta a mulher que já estava dentro da loja - Me desculpe se demorei a chegar ..., mas ela está aqui ..., essa é Melina!

Um conto sobre Melina Onde histórias criam vida. Descubra agora