Capítulo - 11

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Fallon

Que dia de merda.

Esse é um bom resumo para o dia que estou tendo.

O sol do meio dia mal apareceu ainda, e já tive mais problemas para resolver do que a semana toda.

Ethan está dormindo no sofá do meu escritório, enquanto faço reuniões intermináveis.

— Você tem que se casar - diz um dos velhos conselheiros. - Assim mostrará mais força em seu reinado.

— E será alguém da família, assim não terá risco de traição - fala outro velho.

— Um dos seus primos séria boa escolha - diz o primeiro.

— Imagino que aquele que seja seu filho seja o mais indicado? - falo o provocando.

— Sem dúvidas meu filho é o melhor entre eles - diz o homem convencido.

— O meu sobrinho com toda certeza é melhor - diz o outro velho e começam uma discussão sem fim.

— Silêncio todos! Quem acorda-lo morre - digo olhando para Ethan, que ainda parece dormir tranquilamente.- Fora! todos!

Meu tom autoritário, mesmo que baixo, foi o suficiente para que saíssem depressa da sala, me deixando sozinha com Ethan.

Fico olhando os traços únicos do seu rosto, junto com a maciez de seus cabelos e a expressão sem preocupações do seu corpo enquanto dorme.

Meu olhar o acorda, o fazendo olhar diretamente em meus olhos, aqueles olhos frios e medonhos que aprendi a amar.

Amar?

Sim, com certeza o amo, mas jamais admirei tal coisa, ele seria um alvo fácil e eu seria fraca por isso.

Ele se levanta calmamente, vindo em minha direção com facilidade, apesar da sonolência ainda presente.

Ao chegar até mim, viro a cadeira que estou sentada em sua direção, ficando de frente para ele.

Ainda olhando em meus olhos com profundidade, se ajoelha deitando seu rosto em meu colo e me abraçando com ternura.

A forma como ele se submete a mim, me deixa tão desconcertada, que quase esqueço de quem eu sou.

Faço carinho naquela maciez cor de areia, acho que estou pegando o jeito disso, ele ronrona sons fofos enquanto passo as mãos por toda a sua cabeleira.

Ele é fofo.

Tão maior que eu, e mesmo assim tão mais frágil, nunca deixarei ninguém machuca-lo.

Ele é meu.

— Agora eu posso mamar...?- pergunta em um sussuro.- Eu fui um bom menino?

— Foi sim, deite no sofá, eu vou em um minuto - digo e o mesmo levanta.

Porém a parte de esperar um minuto ele não parece ter ouvido, em um impulso rápido o mesmo me pega em seu colo, me levando com ele.

— Pensei ter dito que iria em um minuto - falei com uma falsa repreensão.

— Não consigo esperar nem mais um minuto para ter você em meus braços e seus seios em minha boca - fala me olhando intensamente, me fazendo esquentar.

Ele me coloca delicadamente no sofá, em seguida deitando grudado em mim.

Com pressa ele puxa minha blusa, estourando alguns botões e sugando meu seio com fome.

Ele parece faminto.

Faminto como sempre, isso com certeza é uma das coisas que mais gosto nele, sua fome por mim.

O CarrascoOnde histórias criam vida. Descubra agora