Á princesa de Nárnia - O leão a feiticeira e o guarda roupa

Papai Noel

       

   Naquela manhã todos acordaram assustados com o barulho de um trenó se aproximando, então levantaram rapidamente e correram. Sem muitas opções, se esconderam atrás de uma grande pedra.

    O barulho cessou bem perto de onde estavam e Pedro tentou sair e ver o que estava acontecendo, mas foi impedido pelo Castor antes que o fizesse e foi averiguar. Passados alguns segundos o mesmo retorna e tranquiliza os outros.

   - Saíam! - Diz o Castor. - É bom  que vocês foram bonzinhos, porque vocês tem visita.

    A surpresa tomou conta de Pedro e Susana ao se depararem com o que seria o Papai Noel. Clarissa não pode evitar sorrir ao ver o homem, sabendo que isso significava a chegada da esperança.

     - Feliz Natal Senhor. - Diz Lúcia, olhando para o Noel.

    - Com certeza Lúcia.- concorda Papai Noel. - Desde que vocês chegaram.

    - Olha, aguentei muita coisa desde que cheguei,mas isso... - Susana começa mas Pedro interrompe.

     - Pensamos que fosse a feiticeira. - admitiu o loiro.

    - Eu sei,eu sei,desculpe o mal jeito mas eu devo dizer que dirijo um desses a mais tempo que a feiticeira. - brincou o senhor com humor.

    - Achei que não houvesse Natal em Nárnia. - Susana falou, atraindo o olhar para si.

    - Não, por muito tempo. - revelou Papai Noel. - Mas a esperança que trouxeram majestades, está a enfraquecer o poder da feiticeira, porém ouso dizer que vão precisar disso - diz indo pegar alguma coisa no trenó.

      - Presentes! - Lúcia disse animada.

     - O suco da flor de fogo - explicou Noel com um frasco na mão- uma só gota,cura qualquer ferida - Entrega pra Lúcia e pega mais alguma coisa no saco - Apesar de torcer que nunca use - disse entregando um punhal.

     - Obrigado senhor,mas eu seria capaz de ser corajosa? - Lúcia perguntou.

     -Tenho certeza que seria, as batalhas são brigas feias - Lúcia dá um sorrisinho e Noel sorri de volta virando-se e pegando um arco no saco - Susana... confie nesse arco,ele quase nunca vai errar - diz entregando a ela.

    - Mas não disse que batalhas são brigas feias? - Perguntou e Noel deu uma risadinha

     - Apesar de não ter problemas em expressar, assopre isso e onde estiver o auxílio virá. - disse entregando-lhe uma trompa com um formato de um leão. 

     - Obrigada. - ela agradeceu admirando a trompa.

     - Pedro... - Diz pegando uma espada e um escudo. - ...a hora de usar isso está próxima.

     Entregou-os para Pedro que tirou a espada da capa, seu cabo dourado era adornado por um leão.

      - Obrigado senhor. - agradece o Pevensie admirado com a arma em sua mão.

      - Creio que isso lhe pertença agora, alteza. - para Clarissa o homem entregou uma espada parecida com a de Pedro e uma adaga com a mesmo adorno de leão. - São armas, não brinquedos, usem bem com sabedoria. Agora eu preciso ir. O inverno está quase no fim! E tudo se acumula quando se some por 100 anos - disse rindo - Vida longa a Aslam! - falou e entrou no trenó - E feliz Natal!

      - Eu disse que ele existia. - disse Lúcia, convencida, para Susana.

      - Ele disse que o inverno está quase no fim. - disse Pedro. - Não perceberam?! Chega de gelo.