Min Yoongi não era flor que se cheirasse e todos sabiam disso. Indo contra todos os esteriótipos, ele controlava com punhos de ferro os negócios herdados pelo pai e não havia uma única alma em toda Daegu, que não temesse a má fama do ômega.
Dominado...
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“A esperança é a poesia da dor, é a promessa eternamente suspensa diante dos olhos que choram e do coração que padece.” - Paolo Mantegazza.
Yoongi sentiu o comprimido de sumax descer por sua garganta com a ajuda de um pouco de água, massageando em cima da nuca e as têmporas quando sentiu a dor de cabeça começar a lhe incomodar. Era pouco mais que 8h da manhã e ele estava sentado contra a pequena banqueta da sua penteadeira, aplicando um pouco de sombras nos olhos e blush nos pontos certos em seu rosto. Nos lábios um pouco de gloss só pra dar um ar natural e os cabelos bem escovados, cobrindo apenas um lado da sua testa.
Suas roupas eram bonitas como sempre. Um conjunto de terno e saia pretos, a saia ia até o meio de suas coxas e tinha uma pequena fenda lateral, o terno era maior cobrindo até a altura da saia combinado com uma pulôver de gola alta branca e separou um par de botas de saltos grossos.
Ele tinha muita coisa pra fazer durante o dia, Namjoon havia o mandando uma mensagem ainda na noite anterior avisando sobre as imagem do circuito de segurança do apartamento que Taehyung estava e, também, da entrega feita ao cassino com a sua foto. O Kim também havia comentado sobre um assunto que os dois precisavam tratar pessoalmente. Também precisava falar com Nicolas para descobrir sobre o que mais ele conseguiu saber do pai. Jimin também havia solicitado uma conversa com ele – não entrou em muitos detalhes, mas o ômega lidava com ele anos o bastante pra nem mesmo estranhar – e no final da tarde teria uma reunião com Seokjin sobre a possibilidade de abrirem outro cassino no Japão.
O Min, sobretudo, não estava lá muito animado em sair de casa naquela manhã. Ele e Taehyung gastaram muito tempo aos beijos na noite anterior, o Kim contando um pouco mais sobre sua vida no seu distrito natal e Yoongi contando algo aqui e ali sobre a mãe dele. Haviam dormido o dia inteiro e parecia um pouco energéticos, mesmo que estranhamente ainda sonolentos.
Quando enfim dormiram, o menor passou quase a noite toda tendo pesadelos terrível, ora com as lembranças sombrias do seu passado já não mais tão distante, ora com a imagem do pai e da sua noona decepcionados com suas escolhas.
Ele até sonhou com Hanuel e esses eram os piores sonhos, o fazendo abrir os olhos pontualmente às 3h da manhã quando Nix pulou em suas costas como se sentisse que a mamãe estava tendo um sonho terrível e quisesse o ajudar a acordar.
Ele saiu da cama sem acordar o alfa, preparou uma xícara forte de café, assistiu algumas cenas de um filme que estava passando no meio da madrugada, deu uma olhada em alguns canais de esporte – só porque ele preferia aquilo aos canais religiosos – e acabou se cansando na tv antes do relógio marcar 4h. Também limpou a cozinha – porque ele sempre passava suas noites de insônia limpando sua casa, e tirando o quão limpo tudo era, só mostrava que ele tinha muita mais insônia do que parecia apropriado – lavou todos os potes, vasilhas e a caixa de areia da Nix e lavou algumas poucas roupas que tinha suja na lavanderia.