Min Yoongi não era flor que se cheirasse e todos sabiam disso. Indo contra todos os esteriótipos, ele controlava com punhos de ferro os negócios herdados pelo pai e não havia uma única alma em toda Daegu, que não temesse a má fama do ômega.
Dominado...
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“Há momentos nos quais, seja qual for a posição do corpo, a alma está de joelhos.” – Victor Hugo.
O silêncio parecia quase palpável enquanto todos permaneciam em suas posições sem falar nada ou até mesmo se mexer. Não dava para contar exatamente quantas pessoas estavam lá porque tinha muitos seguranças, todos com que trabalhavam diretamente para Min Yoongi – sem envolver o cassino – haviam sido comunicados uma vez que aquilo era algo sério. O chefe havia sofrido uma emboscada e precisou lutar pela vida, tinham matadores contratador prontos para explodirem sua cabeça no menor deslize e não havia a menor possibilidade de qualquer um ficar de fora disso, seria até uma ofensa ficar de fora.
Sendo assim, todos agruparam no pátio da frente do casarão por trás dos grandes e reclusos muros de concretos, até os que estavam tecnicamente de folga haviam sido convocados para estarem ali e em uma velocidade realmente impressionante, em apenas 30 minutos o lugar já estava tomado.
Nas escadas da frente, Hoseok, Namjoon, Jimin e Jungkook, parados lado a lado, também estavam a espera do Min chegar, aflitos porque o Jung havia recebido uma rápida ligação dizendo o chefe estavam em segurança e deveriam preparar a fornalha – que Yoongi havia mandado construir assim que começou naquela vida, porque ele tinha muita gente pra queimar e não dava para chegar a atenção contratando uma funerária pra fazer isso. Não houve nenhum comunicado sobre o que havia acontecido, quanto tempo deveriam levar até chegar ali e mais, quem seria levado para o forno. Estavam todos aflitos e preocupados por motivos óbvios, presos em sua própria mente com receios até de se mexer.
Tudo estava tão perturbadoramente quieto que era capaz de se ouvir um alfinete caindo no chão, o vento sobrando as árvores ao redor do casarão e as luzes costumeiramente baixas deixando o cenário todo sombrio. Por ser em um lugar mais afastado da cidade com fundos para uma pequena mata de trilhas, era possível também ouvir o coaxar dos sapos ao longe e o cantar emito pelas corujas que vivam ali por perto.
Nada além disso era possível se ouvir, então, quando ouviram o moer das rodas dos carros contra o cascalho e o motor ligado avisando a chegada deles, todos ergueram as cabeças assim que os portões foram abertos automaticamente e o comboio entrou.
Era o total de quatro vans, um caminhão baú pequeno e um guincho aonde a carroceria de um carro de luxo estava. Havia demorado cerca de uma hora para que tudo fosse devidamente recolhido e eles pudessem enfim ir até o casarão, a estrada tinha sido limpa, os corpos empilhados na traseira do camisão e o corpo de Yeom cuidadosamente enrolado e protegido na mesma van que carregou o Min. Esse, ainda totalmente tomado pelo seu lobo, coberto de sangue e mais alerta do que normalmente estava.
Assim que todos estraram, os portões se fecharam os trancando ali. Todos soltando um suspiro de puro choque quando Min Yoongi desceu do veículo segurando uma arma nas mãos, os olhos vermelhos brilhando e a pele branca manchada de sangue. Mesmo a distância era possível sentir a quantidade de feromônios que o menor liberava, a fúria tão viável que parecia expandir da sua pele e o olhar quase maníaco no rosto.