Min Yoongi não era flor que se cheirasse e todos sabiam disso. Indo contra todos os esteriótipos, ele controlava com punhos de ferro os negócios herdados pelo pai e não havia uma única alma em toda Daegu, que não temesse a má fama do ômega.
Dominado...
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“Evitar o perigo não é, a longo prazo, tão seguro quanto expor-se ao perigo. A vida é uma aventura ousada ou, então, não é nada.” - Helen Keller
- Então... Qual seria esse novo projeto que o Sr. Min está querendo começar? – Nicolas sentia seu coração palpitando na altura da garganta, sem jeito, os ombros encolhidos e as bochechas levemente rosadas de vergonha. Era seu primeiro dia de trabalho junto ao Namjoon e o ômega não estava fazendo o menor esforço em parecer simpático ou receptivo, muito pelo contrário, era óbvio que ele não o queria ali e não fazia questão de esconder. Nicolas entendia as desconfianças, mas não deixava de ser menor opressor. – É uma ideia já para ser executada ou ainda está na fase de planejamento?
- Ele quer fazer explosivos controláveis, um tipo de bomba relógio que pode ser controlada a distância, porém sem precisar de antenas e que tenha um baixo custo. – Namjoon passou para ele uma pasta com as informações que já tinha e as exigências de Yoongi. Não sabia porque o ômega queria aquilo ou quais as intenções dele, na maioria das vezes o Min não era claro em seus gosto e não deixava nada aberto para interpretação. No entanto, ele estava ali para atender ordens, ganhava para isso também, assim, não tinha que ficar perguntando os porquês, apenas fazer. – Eu quero que você me traga ideias de montagem e também alguns materiais que possamos utilizar. Tem que ser barato e leve, não necessariamente muito potente, mas que caiba o material suficiente pra causar estragos. E também, preciso que estude a possibilidade de comércio dessas bombas, custo benefício e produção em massa, não sei quais os planos de Min, mas temos que aprontar um esquema até a próxima semana, aonde vamos apresentar nossas ideias ao chefe. Consegue fazer isso?
- Tranquilo, consigo sim. – ele falou seguro, nem mesmo olhando na direção do Kim, focado em ler todas as anotações que tinha nos papéis da pasta, vendo os esboços e analisando superficialmente o que podia dar certo e o que seria mais trabalhoso. Era engenheiro mecânico, nunca fez uma bomba, mas sabia mexer com aqueles sistemas e por mais que fosse dar certo trabalho, não seria nada impossível. – Normalmente, em bombas relógios se usam um mecanismo bem simples, só precisa de um explosivo, detonador e a bateria, que pode ser facilmente produzido em um tubo de PVC, se entendi bem, nesse caso, em vez dela já ter um tempo programado ou um dispositivo a curta distância que a acione, seria como o sistema Wi-fi do celular, aonde estiver, contato que permanece conectado ao dispositivo de detonação, ele pode ser acionado, certo?
- Exatamente.
- Eu não sei bem como funciona o sistema, mas a montagem não é nenhum bicho de sete cabeça.
- Com a parte tecnológica você não precisa se preocupar, esse é o meu trabalho, só quero que monte alguns modelos viáveis pra que eu possa ter ideia das dimensões que posso montar meu equipamento.
- Ok.
Nicolas parecia realmente interessado no projeto, estudando os detalhes e fazendo sua mente trabalhar em opções. Ele não tinha muitas paixões na vida, não existia um número grande de coisas que o alfa gostava de fazer e mal conseguia pensar em momentos felizes até ali. Todavia, sempre foi estudioso e sempre se interessou por mecânica.