Min Yoongi não era flor que se cheirasse e todos sabiam disso. Indo contra todos os esteriótipos, ele controlava com punhos de ferro os negócios herdados pelo pai e não havia uma única alma em toda Daegu, que não temesse a má fama do ômega.
Dominado...
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"Meu eu do passado queimaria novamente nos lugares mais profundos abaixo. Até o final coloco fogo, mais fogo, imagino o que permanecerá depois disso. Eu não sei, não sei, depois de tudo queimado não sabemos se restariam cinzas ou se permanecerá o mesmo. Eu vejo as cinzas caindo da sua janela, há alguém no espelho que você não conhece e tudo estava errado, então, queime até que tudo desapareça." – Agust D.
Shin Seojun iria sair da cidade junto com o pai, era filho único e sua mãe ômega havia morrido fazia quase cinco anos após lutar por um tempo considerável com o câncer de mama, sendo assim, não havia maiores empecilhos que os mantivesse ali, ambos temendo demais por suas vidas para apenas continuar sabendo que o Montada estava indo atrás deles. Era loucura apenas sentar e esperar quando o ômega enfim aparecesse com cede de sangue para acabar com suas vidas. E sim, era covarde demais sair fugido daquele modo, mas o instinto de proteção falava mais alto que qualquer honra tola que os dois alfas podiam ter naquele momento.
Deram a ideia a Joon-ho em fazer o mesmo, esse que se recusou terminantemente iludido o suficiente para imaginar que tinha poder suficiente para bater o Min. Mas os Shin sabiam o tamanho da desvantagem que tinham, então, formularam bem um plano de juntar tudo que tinham de valor e fugir para outro país até toda a poeira baixar. O hospital seriam administrado pelos demais sócios e o valor equivalente a parte deles cairia em uma conta nova feita no país que iriam os abrigar por aquele tempo.
O pai de Seojun tinha a esperança de que Joon-ho cumprisse tudo aquilo que achava ser capaz de cumprir e os dois poderiam voltar para a Coreia em segurança. Seu filho, bem, ele tinha os pés no chão e sabia que apenas um milagre para que o Min mais velho conseguisse vencer Yoongi e acabar com a ameaça, mas não tentou persuadir seu pai a abrir seus olhos para a realidade de que talvez a vida deles jamais voltaria a ser as mesmas dali em diante, tentando criar um pouco de esperança por dias melhores.
Seu voou partiria no meio da madrugada e Seojun havia combinado com o pai em ir buscá-lo em sua casa para que fizessem o caminho até o aeroporto de forma discreta e sem levantar grandes suspeitas. Existia uma chance bem concreta de Min Yoongi ter colocado pessoas para vigia-lo e acabaria sendo menos suspeito ele ir até a casa do pai durante a noite e sair depois, do que ambos saindo de suas respectivas casas em direção a um único destino – o que era estúpido de pensar porque se havia mesmo vigias em seu encalço, qualquer que fosse sua atitude seria vista como suspeita e repassada para o Min. Mas como o ômega sempre dizia, o Shin era meio burro, então, não era como se pudesse esperar muita coisa dele.
Chegando a propriedade do pai, ele usou o controle que tinha para abrir o portão da frente e entrar na propriedade, tudo tranquilamente normal sem nada de suspeito que pudesse deixa-lo alarmado. Assim, ele desceu do carro ao que estacionou em sua vaga na garagem, usando o mesmo controle para fechar o portão da frente. Deixou suas malas dono carro e seguiu apressado para dentro em buscar de acertar os últimos detalhes com o pai da fuga deles. Tinham que ser rápidos, queriam está logo no aeroporto porque sentiam que lá seria bem mais difícil do Min fazer algo com eles em um espaço circulado por cidadãos civis e inocentes.
