História em desenvolvimento. Se você quer ler, se emocionar e se apaixonar por nosso casal mais lindo: "damianya", e de bônus ter ótimos momentos de "loidyor", esta história é para você!
*Obs: Todas as imagens (fanarts) aqui apresentadas NÃO são de...
- Whoa, já se passou um dia inteirinho e ele ainda não voltou.. - falei buscando convencer a mim mesma da verdade.
- A senhorita Anya já até dormiu, mas nada do Loid voltar.. será que aconteceu algo? Ele não me disse que faria hora extra e mesmo assim ja se passaram 3 horas de seu horário normal de retorno do trabalho. Ahhh!! - exclamei me curvando pra trás no sofá. Sim, eu estive sentada por 3 horas esperando alguém com quem vivo há 10 anos, mas que não sei exatamente qual a nossa relação. Esperei tanto e, por algum motivo, com tantos palpites na mente, que senti a necessidade de me acalmar tomando um vinho leve.
- Talvez eu devesse ir dormir. - disse quase decidida quando ouvi o motor do carro ao longe e, em seguida, o barulho da chave na porta. Me empolguei.
Loid: Cheguei... Yor?! Ainda acordada?..
- Ah, sim. É que eu fiquei pensando em algumas coisas, então não fui dormir.
Loid: Que tipo de coisas? - ele me fez esse questionamento difícil enquanto deixou a bolsa e casaco no cabideiro.
- Bom... Eu não sei se sei, rs. - respondi sorrindo o mais gentilmente possível, apesar do meu estado no momento. A noite de ontem.. lembranças que vieram à tona... coisas que me fazem pensar sobre a vida. Já faz um tempo que tem sido difícil entender racionalmente o que acontece comigo em relação à esta família e hoje parece que tudo se juntou.
Loid: Hm? Não sei se entendi, rs. Mas acho que entendo. - ele devolveu calmo e gentil, e logo depois um mini silencio se instaurou.
- Loid. - eu disse me levantando do sofá e olhando pra ele, enquanto recebia seu olhar atencioso aguardando o que eu diria, ou no caso, o que eu faria, já que não impulsionada pelo sentimento, mas por uma decisão, o abracei.
POV: Loid
- Yor?!.. Tá tudo bem? - questionei incerto do que se passava com ela, visto que já não era cedo mais e ela estava daquele jeito. A forma como ela agiu me passou um pouco de tristeza e incerteza, mas ao mesmo tempo, foi firme e decisiva em seu ato de me abraçar. Eu, porém, não pude me posicionar. Me mantive inflexível, apenas aceitando seu abraço, mas sem retribuí-lo, até que não resisti à fala dela que implicitamente pareceu implorar:
Yor: Me abraça de volta, por favor. - E meu coração se quebrou. Eu pude sentir através dela o sentimento da rejeição... não era o que eu queria transmitir, mas foi o que a Yor recebeu de mim.. eu não estava dando a ela a devida atenção. Eu não podia. Ainda assim, a abracei de volta, porque no fundo meu sentimento se assemelha ao dela. . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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* Ela está quente.. será por causa do vinho? * - tive esse pensamento que me fez perguntar:
- Você está bêbada, Yor?
Yor: Hmhm, eu não bebi muito, só o suficiente pra me acalmar. Eu estou sóbria. - foi ela dizer isso e ficamos em silêncio, sentindo o calor um do outro, o toque da pele, o cheiro do cabelo... por quase um minuto fiquei imerso nos braços dela, e eu não conseguia pensar em muitas coisas. Eu só sabia que, apesar do desejo de estar ao lado dela, eu tinha um propósito a cumprir. Isso não doeria mais em mim do que vai doer nela, mas mesmo assim, eu fiz:
